Descoberta surpreendente: Antigos ancestrais à beira da extinção

Por , em 6.09.2023

Antes da evolução do Homo sapiens, pesquisas recentes indicam que nossos antigos predecessores enfrentaram uma ameaça significativa de extinção. Um estudo destacado no periódico Science revela evidências genômicas de uma notável diminuição na população de um ancestral pré-humano não identificado por volta de 900.000 anos atrás. Após uma catástrofe inexplicada, os dados sugerem que apenas 1.280 indivíduos reprodutores sobreviveram, uma drástica redução em relação ao pico anterior de 100.000. Levaria mais 117.000 anos para que os números populacionais se recuperassem.

Haipeng Li, co-autor do estudo e geneticista de populações afiliado à Universidade de Ciências da Academia Chinesa em Pequim, afirmou à Nature: “Cerca de 98,7% dos ancestrais humanos foram perdidos”. De acordo com Nick Ashton, arqueólogo do Museu Britânico, a sobrevivência de longo prazo da população provavelmente dependia de uma “área localizada com boa coesão social”, sugerindo a necessidade de um ambiente estável com recursos abundantes e estresse mínimo.

O período de 600.000 a 1.000.000 de anos atrás marcou uma fase turbulenta na história pré-humana, caracterizada por flutuações em mini eras glaciais, secas e um clima imprevisível. Muitas perguntas permanecem sobre como nossos antecessores surgiram sob tais circunstâncias.

A última descoberta oferece uma visão significativa. Os pesquisadores examinaram dados genômicos de 3.154 indivíduos em 50 populações diversas, criando uma linha do tempo evolutiva por meio de comparações de vários genomas. Essa situação de gargalo populacional pode ter exercido pressão evolutiva que levou ao surgimento do Homo sapiens. O confinamento forçado de nossos antepassados ​​em uma área restrita pode ter levado à perda de até dois terços da diversidade genética, resultando em características humanas distintivas, como um cérebro aumentado.

Giorgio Manzi, o autor sênior e antropólogo da Universidade Sapienza de Roma, disse ao The Guardian: “Foi sorte, mas… sabemos pela biologia evolutiva que o surgimento de uma nova espécie pode ocorrer em populações pequenas e isoladas.” No entanto, a causa desse gargalo populacional permanece incerta. Li sugere mudanças climáticas drásticas como um fator potencial, enquanto Chris Stringer, chefe das origens humanas no Museu de História Natural de Londres, sugere a possibilidade de a população em gargalo ter sido confinada a uma área cercada por desertos na África.

De acordo com Nick Ashton, arqueólogo do Museu Britânico, a sobrevivência de longo prazo da população provavelmente dependia de uma “área localizada com boa coesão social”, sugerindo a necessidade de um ambiente estável com recursos abundantes e estresse mínimo. Essa coesão social e a capacidade de sobreviver em um ambiente desafiador fornecem pistas sobre como nossos antecessores superaram as dificuldades.

O período de 600.000 a 1.000.000 de anos atrás marcou uma fase turbulenta na história pré-humana, caracterizada por flutuações em mini eras glaciais, secas e um clima imprevisível. Muitas perguntas permanecem sobre como nossos antecessores surgiram sob tais circunstâncias. A capacidade de se adaptar e persistir diante desses desafios desempenhou um papel crucial na evolução subsequente.

A última descoberta oferece uma visão significativa. Os pesquisadores examinaram dados genômicos de 3.154 indivíduos em 50 populações diversas, criando uma linha do tempo evolutiva por meio de comparações de vários genomas. [Futurism]

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