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Esta lula estranha é diferente de qualquer outra que os cientistas já viram

Biólogos marinhos encontraram uma lula diferente de qualquer outra que já haviam visto antes. Eles suspeitam que ela possa representar uma espécie nova para a ciência.

O animal foi descoberto pela tripulação da Okeanos Explorer, uma embarcação de pesquisa da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (EUA).

Os pesquisadores avistaram a criatura sob as ondas do Golfo do México, na zona mesopelágica, a uma profundidade de cerca de 850 metros.

Ela nadava em uma posição muito incomum, com os tentáculos dobrados para trás, o que parecia uma postura defensiva, mas em um nível extremo – tanto que parecia quase completamente diferente de uma típica lula.

Estranheza

Sua maneira de nadar lembrava um nautilóide, e sua coloração lembrava a de uma lula-vampira-do-inferno (um cefaloide aparentado com lulas e polvos).

Por enquanto, os cientistas acreditam que pode ser uma lula misteriosa chamada Discoteuthis discus, que só é conhecida a partir de espécimes mortos e incompletos.

No entanto, porque os pesquisadores não coletaram o animal, eles não podem estabelecer isso apenas pela filmagem que fizeram. Eles não sabem o que a lula come, ou como obtém sua comida, nem a razão pela qual sua postura é tão estranha – se é camuflagem, um sinal de doença, uma maneira de otimizar a coleta de alimentos ou outra coisa.

Outras lulas foram observadas em postura semelhante, mas essa era diferente. “Era realmente extremo”, disse o biólogo Mike Vecchione à National Geographic. “Um par de tentáculos estava dobrado bem na parte de trás, outro dobrado para baixo, e um par saindo para o lado”.

A pesquisa continua

Mergulhos futuros podem revelar mais informações sobre o comportamento e as características do animal, ajudando os cientistas a identificarem a lula – se é uma espécie já conhecida pela ciência se comportando de maneira estranha, ou se é algo completamente novo.

Enquanto isso, se você quiser ver mais criaturas oceânicas intrigantes e surpreendentes, pode se inscrever no canal do Okeanos Explorer na plataforma Youtube. [ScienceAlert]

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