“Estrela da Morte” real está destruindo planetas
Há uma estrela não muito longe de nós que está destruindo vários planetesimais. É uma anã branca, a WD 1145+017, que tem sido observada pelas missões espaciais Kepler e K2.
Anãs brancas são estrelas mortas, do tamanho do planeta Terra. Elas são super densas, e consistem basicamente de carbono. A maioria das estrelas, inclusive o nosso sol, terminam como estrelas deste tipo – observá-las é como ver o futuro do nosso sistema solar.
Esta estrela em questão já havia sido notícia em outra oportunidade, quando astrônomos descobriram um planetesimal, um objeto pequeno que pode ser um pequeno planeta ou um outro corpo menor, sendo destruído pela estrela, enquanto a orbitava a 837.000 km, pouco mais do dobro da distância Terra-lua.
Agora, depois de examinar mais atentamente a estrela, os astrônomos descobriram outros objetos sendo destruídos por ela. As observações feitas com o Thai National Telescope detectaram pelo menos seis novos corpos orbitando a WD 1145+017, possivelmente mais.
Estes novos corpos estão orbitando a estrela morta a uma distância parecida com a distância do corpo observado anteriormente, e tem cada um dois a quatro vezes o tamanho da estrela. Segundo os astrônomos, não se tratam de rochas sólidas, mas enormes nuvens de gás e poeira que se formam de pedras muito menores que estão se desintegrando.
Os astrônomos têm uma série de perguntas que devem ser respondidas com novas observações, como “como funciona a desintegração de um planetesimal”, “quanto tempo ela dura”, “será que veremos tudo desaparecer em um ano ou dois”, “como o disco de poeira em torno da estrela evolui” e “como a composição da estrela vai se alterar”. [Space.com, Harvard, JPL Nasa]