Experiência da vida real: a diferença que um simples chiclete pode fazer

Por , em 24.06.2014

A experiência da vida real que você vai ver neste artigo foi encomendada por uma marca de chicletes – a Beldent (conhecida como Trident aqui no Brasil). Parece ser uma ação de comunicação, mas o resultado da experiência é independente da marca em si. A mensagem que o vídeo passa vai além de um simples comercial.

O vídeo a seguir mostra uma instalação artística em que alguns pares de gêmeos idênticos ficam lado a lado, como se fossem uma peça de museu. Eles estão vestidos de forma igual, e a única diferença entre eles é que um está mascando chiclete. Então, as pessoas que chegam perto dessa instalação são convidadas a se sentarem de frente para os gêmeos e colocarem um fone de ouvido.

Esse fone de ouvido começa a fazer várias perguntas, como “Qual desses dois parece ter mais amigos?”, “Qual desses dois parece ser convidado para mais festas?”, “Qual desses dois daria um aumento a você?”, e “Qual desses dois demitira você caso pedisse um aumento?”.

Curiosamente, os gêmeos que mascavam chiclete foram mais identificados com perguntas positivas, e os que não mascavam a goma foram identificados com as perguntas negativas – o que nos leva a crer que o simples fato de estar mascando um chiclete pode mudar completa e radicalmente a imagem que você passa de si mesmo.

De um jeito ou de outro, não tem como negar que a ideia é sensacional. E que, independente de essa ação funcionar da mesma forma para todas as marcas de chicletes (porque ela não ressalta um diferencial da marca, mas sim uma característica inerente ao produto genérico), tem um conceito muito bacana.

E você, concorda com essas impressões? Também acha que os gêmeos dos chicletes são mais descolados, mais legais e mais acessíveis do que os que ficavam com a boca parada? Ou seria a expressão séria dos gêmeos que causa a má impressão? O chiclete pode ajudar uma pessoa a relaxar e parecer mais divertida? [mobiledia]

5 comentários

  • Isis Atena:

    Agora entendi porque eu mascava um chiclete imaginário ao apresentar trabalhos de escola. Sempre detestei chiclete.

  • Aleksander Sajermann:

    E impressão minha, mas pode ser de todos que participaram da pesquisa, os que mascam chicletes passa pela expressão de sorriso, coisa que os estáticos não passam, talvez se eles forrem orientados a ficar estáticos sorrindo tanto mascando quanto não, a pesquisa de valores diferentes.

  • Alexandre Girão:

    Qual deles parece mais confiável?
    Qual deles parece mais competente?
    Qual deles parece mais maduro?
    Sem o chiclete
    Dizer que a pessoa parece mais positiva por estar mastigando chiclete ta completamente errado, eles escolhem as perguntas pra tendenciar esse conceito e usar o “experimento” como propaganda, o chiclete em relação a aquelas perguntas só criou uma “positividade APARENTE”, e as aparências enganam ter uma boa impressão não significa que seja o melhor, pesquisa extremamente…

  • Gabriel Petrone:

    :oo descobri como resolver minha vida sexual!! É só mascar chicletes! o//
    Brincadeiras a parte… achei interessante essa campanha e por mais que tenha ou não interesse comercial, que acho que não vem ao caso discutir isso, é uma informação muito boa de saber. E eu concordo pois a primeira pessoa que me veio na cabeça foi o Dave Grohl, que está sempre com um chicletes na boca…ele é simplesmente o Músico mais Legal do Mundo – segundo vários sites – e na minha opinião.

  • Silmar Lara:

    Impossível não pensar que uma marca de chicletes apresentando um estudo assim não tenha interesse comercial envolvido, embora dito, não exponha nenhum diferencial na marca, mas passa a ideia: “Masque mais chicletes!”. O que vejo é que o gêmeo que não masca se mostra estático e passa assim uma impressão de descaso de interação pessoal. A pergunta que faço é a seguinte, se ao invés do chiclete este estivesse praticando qualquer outra ação ante o irmão estático o resultado não seria semelhante?

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