Google vai sindicar seriados originais na internet
O novo método de distribuição de material original tem o objetivo de ser divulgado juntamente com anúncios publicitários do sistema Adsense.
O seriado é encabeçado pelo criador do seriado de animação Family Guy, Seth MacFarlane. A nova atração se chamará “Seth MacFarlane’s Cavalcade of Cartoon Comedy” algo como “Cavalgada da comédia de animações de Seth MacFarlane”. O seriado será apresentado exclusivamente na internet.
O novo método de distribuição permitirá que o seriado seja apresentado em milhares de sites pré-escolhidos pelo Google e utilização o sistema Adsense, do Google, para exibir propagandas que poderão aparecer como banners sob o vídeo, propagandas similares aos comerciais televisivos que viriam antes do episódio ou uma simples nota “trazido para você por” no início.
Seth MacFarlane é o criador de animações como Family Guy
Seth receberá um percentual da renda dos anúncios clicados. Ele criou todo um conjunto de novos personagens que aparecerão em 50 episódios de dois minutos.
O novo sistema de distribuição chama-se Google Content Network (Rede de Conteúdo do Google) e já possui um acordo com o jornal estado-unidense The Washington Post para veicular os anúncios imobiliarios do site do jornal.
Mas este novo empreendimento juntamente com Seth representa um passo muito corajoso e se obter sucesso vai enviar ondas de choque a toda indústria do entretenimento de Hollywood. O novo “Cavalcade” não é apenas criação de um de um talento proeminente, mas carrega um custo de produção multimilionário. Esse é, de longe, o maior investimento em conteúdo original para a internet até o momento.
“Nós sentimos que recriamos a mídia de massa”, disse Kim Malone Scott, diretor de vendas e operações do Google Adsense.
Os anunciantes serão cobrados apenas por cliques efetuados nos anúncios, o que torna o novo modelo de negócios mais sustentável no longo prazo. A cada clique um percentual será destinado ao site que está exibindo o vídeo, outra parte para Seth, Google e para a produtora de vídeo Media Rights Capital, que produz filmes, seriados os webisodes (episódios para internet).
“Nós pensamos que os ganhos poderão ser esplêndidos”, disse um advogado que trabalhou nas negociações. Segundo Asif Satchu, da Media Rights, que não revelou quanto os anunciantes estão dispostos a pagar, afirmou que é “significantemente mais” do que se estivessem colocando os anúncios apenas no Adsense comum (anúncios de texto e banners com imagens).
Seth queria fazer episódios de 20 minutos como os da televisão. “Porque não lançar a coisa toda de uma vez?” Mas depois do Google fornecer informações sobre o comportamento dos internautas, que assistem apenas poucos minutos antes de clicar em algo novo, isso o convenceu a refazer o projeto.
No novo mundo “assista quando quiser, o que quiser” os antigos processos de exibição de seriados estão se desmantelando. Hoje em dia com as taxas de tele-espectadores caindo, criadores como Seth MacFarlane precisam encontrar novas maneiras de introduzir novo material. [Fonte]
1 comentário
Tem que planejar para que saia do papel, vejo alguns obstáculos a serem enfrentados, um deles é ainda a baixa velocidade entre populares, quando todas as máquinas estiverem acessando a internet em Real Alta Velocidade, no mínimo 5 Gigas de velocidade real, sem limite no provedor, limite de banda, estreitamento ou cobrança de MB ultrapassados em acesso será um problema resolucionado.
Outro problema é a compartibilidade, acessibilidade e a tal falada convergência.
Pois ainda não temos no Brasil televisores nem rádios que se conectem a internet, e principalmente que contenham a tecnologia digital via web e analógica unidas.
Acredito que uma solução viável é o Wi-Fi junto ao GSM e Bluetoch.
Se não sabem fazer isto, pergunte-me como, hahah.
OK, vejo esta TV Google como uma modinha como o Canal UOL, ela só sairá de modinha se fizer um bom planejamento e isto em comparação ao UOL o Google tem capital para investir nesta questão, além de investir, precisam de capital humano que faça o Google decolar no mundo em questões de compartibilidades e acessibilidades, o tal mundo convergente.