Você é mais inteligente do que pensa se manifesta um destes 10 hábitos “ruins”

Por , em 31.10.2017

Em pequenas doses, até mesmo “maus hábitos” podem na verdade ser um sinal de saúde e inteligência.

Veja abaixo dez comportamentos supostamente negativos que possuem lados positivos:

Procrastinar


A procrastinação não é sempre uma coisa ruim. De acordo com Adam Grant, professor da Wharton School, na Universidade da Pensilvânia, devemos expandir nossa concepção de procrastinação para incluir não apenas a preguiça, mas também esperar pelo momento certo.

Em outras palavras, a procrastinação pode ajudar a aumentar a criatividade porque você se dá uma chance de desenvolver sua grande ideia.

Grant exemplificou este argumento usando Steve Jobs. Ele se beneficiou de atrasar certas tarefas, porque esse tempo foi bem gasto ao deixar ideias melhores e divergentes chegarem à mesa, ao invés de mergulhar diretamente no mais convencional e óbvio.

Roer as unhas


Pesquisadores acompanharam cerca de 1.000 crianças dos cinco anos até a idade adulta. Quando as crianças tinham cinco, sete, nove e 11 anos, os pesquisadores perguntaram aos pais se elas roíam as unhas ou chupavam o dedo. Cerca de um terço das crianças exibiram um ou ambos os hábitos.

Quando as crianças tinham 13 e 32 anos de idade, os pesquisadores realizaram testes de alergia. O grupo que habitualmente roía as unhas e/ou chupava o dedo quando criança foi menos propenso a desenvolver alergias.

Apesar disso, os pais não devem incentivar esses comportamentos em seus filhos. Embora geralmente não causem danos a longo prazo, podem, por exemplo, danificar a pele ao redor da unha tornando-a mais suscetível a infecções ou atrapalhar a formação dos dentes.

Se atrasar


Ser cronicamente atrasado pode interferir com seus relacionamentos pessoais e profissionais, fazendo você parecer desorganizado ou desrespeitoso.
Ao mesmo tempo, as pessoas atrasadas tendem a ser mais otimistas.

Segundo Diana DeLonzor, autora de “Never Be Late Again” (em tradução livre, “Nunca Mais se Atrase”), pessoas atrasadas são normalmente irrealistas, e isso afeta sua percepção do tempo. Elas realmente acreditam que podem fazer tudo o que precisam em um tempo curto – em outras palavras, esperam pelo melhor – que pode ser uma faca de dois gumes no cotidiano.

Reclamar


Ninguém quer ser aquele amigo que só reclama de tudo o tempo todo – isso é péssimo, sem nenhuma dúvida.

Mas se você reclamar com algum propósito – ou seja, com um resultado final específico em mente –, isso pode levar a mais felicidade.

Se você precisa se queixar, há uma maneira de expressar a negatividade sem irritar todos ao seu redor ou exacerbar a situação. Segundo o psicólogo Guy Winch, há uma maneira “correta” de reclamar: uma reclamação boa é sobre um problema que pode ser corrigido e é dirigida a alguém que tenha o poder de consertá-lo.

É necessário seguir três regras: primeiro, seja educado para que a pessoa que escute a reclamação não fique na defensiva. Em segundo lugar, apresente a queixa em si de forma não hostil. E, finalmente, diga à pessoa que qualquer ação que for tomada para ajudá-lo será apreciada.

Mascar chiclete


Em algumas situações, não é legal mascar chiclete (como durante uma entrevista de emprego). Já em outras, especialmente quando você estiver sozinho, pode ser uma chave para a produtividade.

Múltiplos estudos sugerem que a goma de mascar ajuda as pessoas a se sentirem mais alertas – uma pesquisa até descobriu que as pessoas que mastigaram chiclete apresentavam melhores resultados em um teste de inteligência do que as pessoas que não mastigaram.

Outras pesquisas sugerem que a goma de mascar aumenta o humor e reduz os níveis do hormônio do estresse cortisol, de forma que pode levar a um relaxamento benéfico.

Ter uma mesa bagunçada


Sabe aquela história de “minha mesa é bagunçada, mas eu entendo minha bagunça?”. Ela é verdadeira. Se você pode manter essa bagunça, pode haver benefícios para a desorganização.

Pesquisas recentes sugerem que a desorganização leva as pessoas a serem mais orientadas para objetivos porque estamos motivados a buscar ordem em algum lugar.

Em outras palavras, simplesmente a visão de um espaço de trabalho descuidado pode torná-lo mais produtivo.

Inquietação


Ficar se remexendo – balançando a perna ou tamborilando os dedos – enquanto você está sentado na sua mesa pode ajudá-lo a se manter saudável.

Um estudo descobriu que as mulheres que relataram mais agitação no trabalho tiveram um menor risco de mortalidade do que as mulheres menos inquietas.

De fato, a agitação pareceu fazer desaparecer a associação entre longos períodos sedentários e mortalidade.

Fofocar


Pesquisas científicas sugerem que fofocar para ajudar alguém pode fazer você se sentir melhor – ou seja, estamos falando aqui de trocar informações com outra pessoa não para simplesmente falar mal, e sim para tentar reparar alguma situação.

Um estudo observou que, quando os participantes perceberam trapaças em um jogo de confiança, seus batimentos cardíacos aumentaram. Os participantes, em seguida, tiveram a opção de enviar mensagens a outras pessoas que estavam no jogo, e cerca de metade escolheu escrever notas que forneciam informações sobre o trapaceiro.

Os pesquisadores chamam esse tipo de transmissão de informação “fofoca pró social”. Depois que os remetentes dessas notas se envolveram nessa “fofoca”, disseram que se sentiam melhores e seus batimentos cardíacos diminuíram.

Sonhar acordado


Pesquisadores descobriram que mentes muito sonhadoras podem ser ruins para as pessoas, tornando-as infelizes.

No entanto, passar alguns minutos deliberadamente “sonhando acordado” pode também deixar as pessoas mais produtivas e criativas. Por exemplo, um estudo descobriu que permitir que sua mente vague por cerca de 12 minutos enquanto você está trabalhando em uma tarefa difícil pode ajudá-lo a encontrar uma solução para ela.

Usar muitas “palavras de preenchimento” durante conversas


Pesquisas sugerem que usar palavras de apoio como “hum” e “uh” durante um discurso pode ajudar os ouvintes a entender e se lembrar do que você está falando.

Além disso, um estudo descobriu que as pessoas altamente conscienciosas (e trabalhadoras) são mais propensas a usar essas “palavras de preenchimento” em conversas. [ScienceAlert]

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