Todas suas células se renovam a cada 7 anos: mito ou realidade?

Por , em 4.04.2011

Você já deve ter ouvido essa história: como nossas células morrem e são substituídas, a cada 7 anos nosso corpo seria completamente “diferente”, apesar de idêntico. Mas será que isso é verdade?

É verdade que as células, individualmente, possuem uma determinada ‘expectativa de vida’ e, quando morrem, são substituídas por novas células. Há cerca de 50 trilhões de células que formam seu corpo.

Cada tipo de célula tem uma expectativa de vida diferente. Hemácias, por exemplo, vivem cerca de quatro meses, enquanto os leucócitos podem viver um ano. Células do cólon vivem apenas quatro dias e neurônios duram uma vida inteira.

Ou seja – não há como você ser inteiramente substituído, ainda mais em um prazo de sete anos. Não se sabe como esse mito dos sete anos começou, mas acredita-se que alguém fez a média do tempo de vida das células e chegou a esse número.

Agora fica a questão: se você fosse substituído mesmo a cada sete anos, permaneceria a mesma pessoa? É o mesmo paradoxo de um barco velho que, aos poucos, vai sendo arrumado com novas peças, até que alguém resolve pegar as peças velhas e construir um barco com elas. Qual seria o barco original? O novo de peças velhas ou o velho de peças novas? [LifesLittleMysteries]

44 comentários

  • Arthur Araujo:

    Novo, velho e indivíduo são construções da mente humana A consciência do EU foi redefinida na época de Freud e Jung. É a mesma questão do teletransporte: quando teleporta-se uma pessoa de um lugar ao outro, na verdade está transferindo a informação de um ponto ao outro, não as mesmas células. Então, seríamos apenas informação? Basta estudar a contrução do EU na psiquê e fica fácil entender como esses rótulos funcionam, são todas construções da mente.

  • magoado:

    Quando lixei meu pé perdi
    muitas celulas ai notei que ele ficou mais jovem….!!
    Eu acho que vou viver pra sempre,por isso sempre lixo
    meu pé…….k

  • fabio:

    Que piada dizer que o corpo se renova a acada 7 anos, se fosse assim niguem morria de velhice. O que acontece é que só nos renovamos até a adolescencia depois o corpo vai se auto destruindo até chegar a morte.

    • Ezio José:

      O Corpo pode ser que não; mas a maioria das células, sim. Muitas células são substiuídas diariamente; algumas demoram sete anos e provavelmente sejam a maioria. Quando completamos sete anos de vida ainda não temos todas as céluas majá temos células que completaram sete e cada dia daí em diante vão morrendo muitas delas e muitas nascerão, também, quando não para substituir para dar crescimento ao corpo.

    • Geovani Schmidt:

      As células do corpo realmente se renovam, no entanto, dizer que o corpo vai se auto destruindo não é o termo correto. A capacidade de as células já existentes formarem novas células diminui visto que os telômeros são incapazes de manter o mesmo tamanho a cada divisão celular. Sendo assim, cada vez que uma célula se divide, eles encurtam comprometendo a sua capacidade de dividir-se, chegando a um ponto em que a divisão celular não é mais possível e levando o indivíduo à morte. A ciência ainda não foi capaz de descobrir porque os telômeros encurtam, visto que depois do projeto Genoma, descobriu-se presente no DNA humano o gene da telomerase, que determina a reconstrução dos telômeros a cada divisão celular, no entanto essa construção simplesmente não acontece.

    • Geovani Schmidt:

      Vai dar uma pesquisada Fabio… e não fala bobagem… hahaha

  • Cabraaaall:

    Por isso eu digo, “mais vale um cigarrinho comum, do que um papelote de crack” pq o cigarro comum denigri principalmente células substituíveis, como a que forma o cancer por ex., já o da maconha como se diz, ela denigri principalmente, os neurônios, e eles ñ são substituíveis, e pode agravar uma séria dependencia mental.

  • adelimar:

    eu acho que tudo tem um tenpo de utilizaçao ,e quando este tenpo vence tudo se renova ou entao apresenta mal funcionamento,maS NOS SENPRE CONTINUAMOS OS MESMOS INDIVIDUOS .

  • Maurício Alonso:

    Do alto do meu Oitavo ciclo existencial, percebi sim, 3 grandes mudanças em minha vida até aos meus 21 anos e no meu modo de ser. Coincidentemente ou não de 7 em 7 anos. Outras mudanças se processaram, mas de uma forma mais esvaecida à minha percepção. Não me preocupo com a roupa que visto(corpo). Se a “moda” muda a cada 7 anos, tanto faz. Pois sou eu que a visto e tenho mais em que pensar!

    • Ana Suzuki:

      Também, e muito claramente, envelheço a cada sete anos. Depois entro num platô, até o ciclo seguite.

  • Bia Moniz:

    Obs:Caso alguém esteja preocupado com a atividade intelectual, já que os neurônios não se renovam mas falecem…
    ressalto que a atividade intelectual está relacionada com células da glia, essas se renovam, não na mesma proporção que as células do tecido eptelial, mas se renovam!
    Tenho por mim que elas se multiplicam mais à proporção que vc as utiliza, porque não é atoa que Einstein tinha um número superior a um indivíduo normal!

    • flavia:

      foi nuito bom este saite goste muito

    • Aloisi:

      Como consegue escrever tão errado??? Aposto que quem lê sua mensagem ignora (na maioria dos casos) o conteúdo e apenas da o negativo pelos erros de escrita bisonhos. Não consigo entender tamanhos erros de tantas pessoas diferentes nesse site e que estão aqui em busca de “conhecimento”.

    • Ezio José:

      Concordo contigo. Pequenos erros são perdoáveis, até porque nossa língua portuguesa é muito complexa, porém, existem uns absurdos vergonhosos que nos deixam abismados.

    • Paulo MMartins:

      E algum de vocês sabe realmente quem é ela? Será que não poderia ser uma menina novinha ou talvez alguém que não teve oportunidades de continuar seus estudos? A Internet é livre!

  • Mochileiro:

    “… e neurônios duram uma vida inteira.”

    Se bem me lembro os neurônios começam a “morrer” quando se atinge os 27 anos de idade. É sobre a questão do “ser”: acredito que mesmo que o seu corpo se renovasse a cada 7 anos você AINDA continuaria sendo o mesmo individuo, A sua consciência continua a mesma ao longo da vida.

    • JRA:

      Se você não entendeu o que o texto quis dizer, eu vou explicar: “duram a vida inteira” porque os neurônios que você tem com 90 anos são os mesmos que tinha quando nasceu e não que eles são imortais. Ah! e eles morrem todo dia não tem essa de “neurônios começam a “morrer” quando se atinge os 27 anos”.

  • Claudio Xilva:

    Que foto mais horrorosa deste cerebro, nao tinha algo mais bonitinho como uma pele descamando, um cabelo branco…

    • Ezio José:

      É mesmo. Deveriam colocar uma foto de um cérebro em decomposição com vermezinhos dançando funk, pagode e outros rítmos malucos sem nexos e anexos.

  • TrueLogic:

    Mesmo que o corpo se renove a cada 7 anos, ainda existem pessoas que durante toda a vida não mudam o modo de pensar.

  • Ezio Jose:

    Smat Dog, isto explica não só a crise dos sete anos. Isto explica que a cada sete anos temos uma mudança perceptível em todos os sentidos de nossas vidas, inclusive mudanças físicas. Temos um glândula chamada TIMO que é muito estudada nas escolas místicas. Ela tem um tamanho que vai se reduzindo ao longo do tempo de vida do ser humano. Platão fez muitas referências à ela.

    Quanto ao paradoxo do braco discutido pelo Henrique, podemos lembrar de uma citação interessante e prática: “Coloca-se remendos nôvos em roupas bem velhas?” – colocar coloca, mas que não funciona, isso não funciona.

    As células cerebrais serão as mesmas até o dia da falência total do corpo. Elas nunca serão substituídas por novas células. Mas que elas morrrem isto é lógico. Apenas não são substituidas. Quem parente com Mal de Alzheimer sabem muito bem como isto funciona. Se é que participam de palestras e outros tipos de informações para lidar com o problema.

    Rich Gonzaga, notei que conhece bem do assunto. Discutir o quê? Só que foste muito além para o geral. (rs)

  • Ric Gonzaga:

    Vou Tumultuar um pouquinho… aplique as regras da física de partículas à consciência…. compare a consciência a um elétron e viaje nas possibilidades…. depois considere o que ocorre no cérebro precisamente no citoesqueleto dos neurônios (interações com o vácuo quantico) e bingo!

    Arguardo réplicas….

  • jchacim:

    Concordo com o Henrique, mudando as peças não implica uma mudança do Ser… O condutor do barco-cerebro, continua o mesmo segundo a analise do artigo, logo a identidade da pessoa continua a conduzir da mesma forma mesmo se o barco seja novo do velho ou velho do novo…

  • Smart Dog:

    Isso explicaria a crise dos 7 anos no casamento.

    • murilo:

      sim o celebro tem muitas Funsões uma delas é a crise do casamento se você que é casado cuide bem do seu celebro se não adeus amor.

  • Ezio José:

    Hoje com meus 50 anos percebí que mudei à cada sete anos. Os fatos mudaram de acordo com a forma como eu me mudei. Quando refiro ao MEU CORPO é um assunto interessante. QUEM SOU EU? Quem é esse MEU CORPO? Quem muda à cada sete anos, EU ou o MEU CORPO?
    Quando EU morrer o MEU CORPO poderá ser sepultado ou cremado. Quem morrerá: EU ou o meu CORPO?

  • Eddy:

    Eu acho que impregnamos com o que somos nossa matéria (incluindo o corpo).
    Não somos resultado de nossa matéria (corpo) interagindo com o que chamamos de realidade.

    Por tanto a pergunta se somos diferentes ao mudar nossa matéria, não têm cabimento porque o que somos é que determina a nossa matéria (veículo)… E não refiro-me a ação dos neurotransmissores neuropeptídios no sangue ou o fato de que pessoas que recebem o transplante de coração assimilam partes da personalidade do dono do coração em suas vidas.

    Interessante matéria e pode ser ampliada. Valeu Luciana.

  • Glauco:

    Bruno Juncklaus,
    Não é teoria, é história. Foi lá que começou essa história.

  • Glauco:

    Henrique,
    Faz menos de 12000 anos que essa história se iniciou no Tibet. Claro, considerando apenas a nossa atual raça humana (a ariana).

    • jodeja:

      Não tenho bastante cultura, porém, tenho consciência que sou ignorante, então não posso pesquisar, mas gosto de questionar, bisbilhotar e procurar aprender alguma coisa. Quantas raças existiram antes da Ariana, e quantas sub-raças?

  • Darius Shayne:

    Concordo plenamente com o glauco

  • Bruno Juncklaus:

    Teoria Glauco..

  • FELIPE:

    pow, que foto maneira!

  • JUCABALA:

    “Neurônios duram uma vida inteira” assim como células musculares, logo é mais uma prova que nossa identidade está no nosso cérebro.

  • Rodrigo:

    O que somos não é só do que somos feitos, mas de como somos arranjados, e nossa identidade depende muito mais de como estamos arranjados.

    Aliás, só dizemos que “somos os mesmos” durante toda a vida porque temos a memória do que fizemos e passamos.

    Muita gente se lembra do que fez e diz que não faria aquilo de novo, de que “era outra pessoa”.

  • VSF:

    só que se parar para pensar -no paradoxo-, no caso as celulas, elas já estão mortas. Logo inuteis, não tem como fazer um “barco” novo com materiais em decomposição.

    Me positivem!

  • Henrique:

    Desculpa cara… realmente… eu não entendo nada de ocultismo, não tenho nada contra, acredito que qualquer teoria é válida

    Mas… o problema dos altiplanos tibetanos é que o Tibete é uma das formações geológicas mais novas da terra, como está parte do que você conhece funciona? Sério cara… a menos de um milhão de anos atrás aquilo eram só uns montinhos…

  • Glauco:

    Henrique,
    Não tô querendo criar polêmica agora, só tô dizendo onde surgiu essa história. E foi nos altiplanos Tibetanos a milhares de anos atrás.

    E eles falavam do corpo físico, não dos espíritos.

  • Pedro Gurgel:

    é o mesmo que o mito do Barco de Teseu!

    a resposta é: sim e não.

  • Henrique:

    E sobre o paradoxo do barco, existe uma resposta dentro do próprio exemplo: Os barcos antigos (de madeira) possuem uma viga principal que se extende por todo comprimento do barco, formando “uma espinha dorsal” onde as demais são ligadas. Se a viga sofrer um dano grave, não há substituição, é necessário desmontar o barco inteiro, então pode se construir um barco inteiramente novo com as outras partes, mas a viga principal nunca será a mesma

  • Henrique:

    Péssimo esse mito, como foi dito, as celulas do cerebro são as mesmas quase a vida toda.
    E péssimo teu comentario Glauco, estamos falando aqui especificamente de corpo. Espirito, consciência e padrão neural caracteristico estão fora.
    Como as celulas cerebrais se mantem durante toda uma vida, é sim dificil saber se o corpo muda se a mente muda.

  • Glauco:

    Isso é religioso, e muito antigo.

    Ou seja, só se comprova de forma metafísica, não fazendo contas.

  • M.:

    É por isso que eu nunca vou usar um teletransporte que nos divide em pequenas particulas para remontar em outro lugar!!!

    • Trollador:

      kem ke faz monstrinhos wtf?

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