Na verdade, pensar em comida não dá água na boca
Pense na sua comida favorita. Brigadeiro de panela, picanha direto da churrasqueira, lasanha feita em casa, pizza…
Sua boca está salivando com os pensamentos? Desculpe, mas um estudo recente descobriu que os humanos não conseguem salivar ao pensar em comida.
“Não somos como os cachorros – em particular, não como os cães de Pavlov (o experimento do cientista Ivan Pavlov) – e não temos reflexos de salivação condicionada”, afirma o líder do estudo, Guy Carpenter.
Na pequena pesquisa, um grupo britânico tentou determinar se a sensação de “água na boca” existia ao pensar em comida. Eles pegaram cinco pessoas saudáveis e mostraram fotos de diferentes refeições – de pizza à arroz com curry à frango grelhado à massas.
Com algodões nas bochechas e sistemas de sucção embaixo da língua, os cientistas coletaram amostras de saliva conforme as visualizações.
A visão de comida, que estimula o pensamento, não aumentou a quantidade de saliva de nenhuma glândula maior, antes ou depois de comer. Em outras palavras, “água na boca” não aconteceu mesmo quando estavam com fome.
Mesmo que as propagandas de comida nos façam acreditar que a visão influencia a sensação, o estudo prova que isso não é verdade.
Em outro experimento, os pesquisadores observaram a quantidade de umidade produzida pela boca quando os voluntários podiam ver e cheirar uma tigela de macarrão quente. E um terceiro teste, eles coletaram saliva antes, durante e após o almoço dos participantes.
No primeiro, os aromas aumentaram a secreção de saliva mais do que segurar a comida ou olhar fotos. Mas a quantidade grande de saliva aconteceu quando eles realmente comeram o prato.
Água na boca, afirmam os pesquisadores, não é um reflexo real. Carpenter propõe que a sensação acontece devido a “pequenas quantidades de saliva que entram na boca quando os músculos da face apertam os dutos salivares dilatados”. Para realmente aumentar a sensação, é necessário aumentar o cheiro.
Qual cheiro de comida provoca isso em você?[MSN]
18 comentários
Pensar ou apenas ver comida dá, ao menos, a sensação de fato, como diz o artigo, mas realmente nunca é de “babar” segundo a quantidade, de fato. Será mesmo que a sensação nos ilude a tal ponto? Por outro lado, o cheiro é inegavelmente provocador. Mas olha… Pensar ou ver em atos sexuais me provoca a ensalivação… E é curioso, no caso, dispensa-se totalmente a sensação do olfato!
Todo sabor acre causa salivação, lógico!
Seria mais sensato pegarmos nossos comentários ( pessoas) e refazer essa pesquisa, rss, para uma conclusão dessas ainda precisaríamos de muito mais participantes. E não somente 5, como diz a matéria.
Ah, eu salivo muito em pensar em comidas que gosto.
Se eu penso em vinagre, limão e sal misturados aí sim dá água na boca.
No meu caso, não tem a ver com apetite. Acredito que é um “reflexo Pavlov” sim. O organismo se prepara para lidar com um PH ou salinidade extremas de acordo com experiências anteriores – as quais evocam o tal reflexo.
Acho que a sensação de água na boca é psicológico, pelo menos em mim isso ocorre quando vejo uma apetitosa refeição que estou prestes a comer
Estão de brincadeira?
Pra mim tanto faz pensar, ver ou cheirar produz salivação.
Pra mim também, Bovidino.
Quando nossos sentidos estão em perfeita sintonia glandular, não tem como deixar de salivar. É natural o cérebro preparar nosso aparelho digestivo para aquilo que gostamos.
Particularmente, não posso nem passar defronte uma churrascaria ou padaria (sonhos recheados de creme devem ficar longe de minhas vistas)que minha boca não cabe de tanta saliva. Minha finada mãe dizia que era efeito das “bichas” (lombriga) que atuavam nas tripas.
Querido Ezio,
também tenho esses “problemas” relacionados a lugares tentadores como churrascarias, lanchonetes, padarias e etc. Só de pensar nas delícias que lá se encontram chego não só a salivar como a desejar as comidas (tal como se fosse uma mulher grávida). rsrsrs. Gostei da referência à sua mãe e – como sempre – do humor natural e costumeiro de seus comentários. Bjo.
Existe sim uma relação entre os aromas e a gustação. Por exemplo, quando tampamos o nariz e comemos algo, não sentimos o seu gosto. Isso acontece porque a detectação de moléculas só é possível com a interação do olfato e dá gustação.
Nem sempre.
Eu sofri por muito tempo de obstrução nasal em virtude do uso contínuo de remédio à base de nitrato de prata e naquela época nem porisso deixava de sentir o paladar dos alimentos e tão pouco deixava de salivar.
Há quinze anos curado desse mal, não percebi diferenças quanto a degustação e aromas. Mas acredito que das três, duas ou uma funcionando já é o suficiente para o cérebro emitir sinais glandulares.
Medo do seu avatar! Kkkk
Demorou muito para fazerem isso. Como aceitar um nick daquele?
Escolha outro.
Pelo menos não é ofensivo.
Dessa vez borraram você. Você que dizia ser o famoso borrador. shuashuashua.
O meu comentário acima foi uma resposta ao ” **** Das Galáxias”.
A moderação removeu o comentário (desabafo) dele.
Quando eu penso em comida não me dá água na boca. Mas quando eu vejo, me dá água na boca.
Só poderia ser Chuck Norris mesmo!
Se pensar na comida com um suco de limão pouco adoçado, duvido que não…