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O novo navio de guerra da Marinha dos EUA é tão sci-fi que parece de mentirinha

O maior (e mais futurista) destroier americano conheceu o mar pela primeira vez.

O USS Zumwalt partiu do estaleiro Bath Iron Works, no Maine, no início desta semana para fazer os primeiros testes em mar aberto, oito anos após sua construção ter começado.

Com lados inclinados e ângulos pontiagudos, o Zumwalt – o primeiro de três navios de sua classe – parece uma nave do Império, da franquia Star Wars.

Além disso, é dirigido por um capitão chamado James Kirk, como o personagem de Star Trek (sem brincadeira). “Estamos absolutamente animados para ver Zumwalt em ação”, disse Kirk à Associated Press. “Para a tripulação e todos os envolvidos na concepção, construção e preparação deste navio fantástico, este é um grande marco”.

Caro e inovador

A classe Zumwalt é projetada para operar em águas fundas e rasas e pode cumprir uma série de funções, incluindo a proteção de navios maiores e disparo sobre alvos terrestres. É também fortemente automatizada para os padrões da Marinha americana, com uma tripulação de apenas 158 – quase metade da tripulação a bordo dos atuais destroieres da classe Arleigh Burke.

Os navios Zumwalt também geram energia suficiente para incorporar as futuras armas (como a arma a laser) que a Marinha está desenvolvendo, embora a construção dos destroieres tenha visto um grande aumento nos custos ao longo dos anos.

Trinta e dois navios foram originalmente planejados, mas esse número caiu para vinte e quatro, em seguida para sete, até finalmente chegar em três – cada um custando cerca de US$ 4 bilhões, ou R$ 15,7 bilhões no câmbio atual (excluindo os custos de pesquisa e desenvolvimento).

Instabilidade do destroier

Os primeiros testes em mar aberto serão importantes para analisar as características de Zumwalt em ação, incluindo a sua estabilidade.

O navio utiliza uma arquitetura incomum atualmente, com seus lados estreitando à medida que sobem acima da água. Esta costumava ser a norma em navios de madeira e nos primeiros revestidos de metal feitos no século 19 – eles eram mais difíceis de embarcar e tinham uma armadura mais resistente (projéteis que atingem uma superfície inclinada em vez de vertical têm uma chance maior de deflexão e precisam penetrar mais material).

Esse design foi extinto no final do século 20 devido a problemas de estabilidade. No entanto, a Marinha diz que os lados inclinados do Zumwalt e a curva de perfuração de onda têm benefícios interessantes, enquanto seus novos sistemas de computador devem eliminar quaisquer problemas de instabilidade.

Será? Bom, vamos descobrir isso logo, logo. [TheVerge]

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