Os 10 mais chocantes experimentos militares

Por , em 29.04.2009

No filme “X-Men Origins: Wolverine” um programa militar para a criação de um super-soldado, a arma IX. Conheça alguns dos experimentos militares reais mais bizarros feitos nos Estados Unidos, testados em civis e em soldados – tudo para aperfeiçoar a ciência da guerra.

Os militares não tentaram inserir adamantium no esqueleto de ninguém, ou sequer criaram garras retráteis, mas atiraram plutônio em vítimas de acidentes, testaram gás neurotóxico em marinheiros e tentaram Percepção Extra Sensorial.

10. Visão noturna

visao noturna

A marinha estadunidense queria aperfeiçoar seus soldados e “instalar” neles uma visão noturna, que os ajudaria a enxergar raios infravermelhos durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, os nossos olhos não são capazes de captar esses sinais, pois não são tão sensíveis. Os cientistas da época sabiam que vitamina A melhorava a recepção de imagem nos olhos e então procuraram desenvolver uma vitamina alternativa para que seus soldados tivessem visão noturna. Alimentaram os voluntários com suplementos à base de fígado de peixe – depois de vários meses, a visão dessas pessoas começou a se modificar e alguns realmente conseguiram captar sinais infravermelos. Mas logo em seguida, outros cietistas desenvolveram os óculos de visão noturna e, mesmo tendo algum sucesso, a forma mais drástica de “ver melhor” foi pelo ralo.

9. Vacina de plutônio

plutonio

Na mesma época do desenvolvimento da bomba atômica, o plutônio virou febre entre os cientistas. Eles queriam saber quais seriam os possíveis males causados pela substância. Os testes começaram dia 10 de abril de 1945, quando pesquisadores injetaram plutônio em uma vítima de acidente para ver quanto tempo demorava até que seu corpo se livrasse da substância radioativa. Esse foi apenas o primeiro de 400 experimentos com radiação. Estudos mais comuns incluiam análises da radiação no organismo, em diferentes doses, e possíveis tratamentos para o câncer.

8. Dirigir um foguete

John Stapp

Antes do homem ir para o espaço, ele pilotou foguetes no solo. Cientistas da Nasa criaram projéteis que alcançavam a velocidade de 640 km/h – e, sim, não foram só os chimpanzés que os testaram (aliás, os macacos saíam dos testes, se não mortos, com sérios danos cerebrais). Foi em 1954 que o Coronel John Stapp, da Força Aérea, se submeteu ao teste. Ele alcançou a velocidade incrível de 1017 km/h, mas teve concussões, costelas quebradas, pulsos fraturados, perdeu alguns dentes e veias e seus dois olhos estouraram.

7. Cobaias pacifistas

operacao casaco branco

A maioria dos soldados não se apresentou para lutar contra vírus e bactérias mortais, mas 2300 adventistas do sétimo dia o fizeram. Em uma interpretação literal da Bíblia (“Tu não matarás”), os religiosos se candidataram para servir de cobaias no desenvolvimento de vacinas contra armas biológicas. Ninguém morreu na chamada “operação casaco branco”, mas os adventistas passaram por desconforto, febres, calafrios e dores.

6. Cair na velocidade do som

queda livre velocidade som

A Força Aérea queria descobrir como os pilotos poderiam sobreviver, caindo de grandes altitudes – como se estivessem saltando de um avião. A missão foi concedida ao Capitão Joseph Kittinger, que saltou várias vezes, cada vez quebrando recordes. A terceira vez que quebrou seu próprio recorde, ele saltou de 32 quilômetros de altura. A velocidade da queda foi tanta que ele quase quebrou a barreira do som: 988 quilômetros por hora (a velocidade do som é de 1224 km/h). Além disso, durante a queda, ele precisou suportar temperaturas extremas como 70 graus Celsius negativos!

5. Alucinógenos

viagem lsd

Algumas drogas não têm apenas valor nas ruas, pelo menos era o que achavam alguns cientistas. O LSD, por exemplo, quase foi promovido a arma de guerra – já que, teoricamente, deixaria o inimigo tão doidão que ele não conseguiria lutar. De 1955 a 1972 alguns soldados fumaram, cheiraram e injetaram tudo o que aparecia de novidade. Foi cogitada a criação de uma artilharia de alucinógenos, que despejaria as substâncias nos inimigos, deixando-os sonolentos.

4. Gás

gas mostarda

Em 2002 foi revelado que, durante os anos 70, alguns integrantes da marinha dos EUA foram pulverizados com gases “experimentais”. Na época, eles tinham como objetivo evitar a contaminação dos tripulantes dos navios com doenças, mas posteiormente começaram os experimentos que criariam o tóxico Gás Mostarda. Possíveis doenças causadas nos marinheiros daquela época, como diversos tipos de câncer, ainda estão sendo analisadas.

3. Percepção Extra Sensorial

George Clooney stars in Overture Films' THE MEN WHO STARE AT GOATS.

Pessoas que dizem terem poderes psíquicos não têm muito crédito entre cientistas – o que não impediu o Pentágono de investir 20 milhões de dólares em pesquisas sobre o assunto. O objetivo era que os “superdotados” pudessem “ver” bunkers e outras estruturas militares dos inimigos à distância, descrevendo-as depois para os militares. O projeto foi cancelado depois de tentativas falhas.

2. Guerreiro 24 horas

soldado dormingo

O sono pode ser o pior inimigo de um guerreiro, seja durante o dia ou a noite, já que batalhas não têm hora para acabar. Mas vários grupos militares tentaram mudar isso, distribuindo estimulantes entre seus soldados. Mais recentemente, uma droga que faria com que os militares ficassem acordados até 40 horas foi testada. Atualmente, os cientistas americanos estão desenvolvendo maneiras de manter o cérebro ativo com eletromagnetismo – se você está com sono, um pequeno choque logo resolve.

1. Construa sua armadura interior

wolverine

Não estamos longe de ter soldados como o Wolverine, de X-Men. Cientistas buscam implantar nos militares qualidades encontradas em animais, como a resistência a altitudes de determinados tipos de pássaro e a capacidade de redirecionar o fluxo sanguíneo para regiões “não-críticas” do corpo durante o mergulho, como os leões-marinhos. O objetivo final é fazer com que os soldados sejam “a prova de morte”, contra qualquer tipo de condição: doenças infecciosas, armas radioativas, altitudes e temperaturas extremas e ambientes naturais perigosos. Exatamente como super-heróis mutantes. [Live Science]

17 comentários

  • Valdomiro Dos Santos:

    Soldados que não morrem que tal um g-vírus mais fortes e mudados que tal um t-vírus vamos fundar uma industria farmacêutica e mudar para as cercanias de Racoon city…Tirando as ironias baseadas em games a ideia de um soldado ou ser humano melhor ~mais forte mais rapido e acima de tudo mais inteligente não é nova apenas ela sempre cai na mediocridade de uma sociedade que aceita medicamentos mas não quer cobaias quer ir para o céu mas não quer morrer….mas vai!!!

  • Rosana Oliveira:

    A respeito no nº8, acho muito esquisito, já que eu pesquisei, pesquisei, e várias fontes dizem que Stapp morreu em casa, em 1999. Não há menções de seus olhos estourando em experimentos com foguetes. Também encontrei que, com os experimentos de velocidade que ele fazia, as veias dentro dos olhos dele estouvaram, fazendo com que ele tivesse pouquíssima visão no fim de sua vida. Em alguns desses testes ele teve até descolamento de retina.
    Mas a informação que encontrei é que ele morreu em casa, em 1999, aos 89 anos.

    • Rhayan Samuel:

      BEM PELO QUE EU LI

      Stapp desfez essa barreira ao longo do seu processo de trabalho, experimentando mais picos de força g que qualquer outro humano. Por conta disso, sofreu inúmeras lesões incluindo membros e costelas quebrados, descolamento de retina e traumas diversos, que no decorrer de sua vida comprometeriam sua visão permanentemente por conta do rompimento de vasos sanguíneos em seus olhos. Em um de seus últimos testes com trenós movidos a foguete, Stapp foi submetido ao equivalente a 46,2 vezes a força da gravidade.

      FORA ELE SER BRASILEIRO ELE SOFREU AS LESÕES POR CAUSA DAS CORRIDAS ENTÃO ACHO QUE O TEXTO SÓ NÃO ESPECIFICOU QUE OS ROMPIMENTOS VIERA EM DECORRÊNCIA DOS TESTES 😀

    • Philipy Weber:

      Esse site deveria se chamar NO SCIENCE AT ALL, já que não cita fonte alguma, apresenta fontes duvidosas em “artigos” sempre sensacionalistas e mal escritos. Tá difícil de engolir.

  • Feh:

    Por que não gastam dinheiro e tempo tentando melhorar as coisas de outra maneira não investindo em soldados para fazer guerras, como o ser humano é nojento, sujo e capaz de tudo para se manter no poder! Por que a guerra? uma grande massa controlar a outra não é legal temos todos que entrar em um acordo sem egoismo né gente.

  • carlosf:

    Pergunto uma coisa a vocês, não seria mais fácil para o governo, em vez de tentar dar o dons dos animais para os humanos para torna-los super soldados, ele ajudasse os soldados a desenvolver os noventa por cento do cérebro para que eles pudessem controlar a densidade corpórea, pois assim eles poderiam resistir a balas, bombas, quedas, não sofreriam com ferimentos e talvez nem com a radiação, pois caso a densidade do corpo fosse muito grande nem a radiação a atravessaria.

    • Amadeus E:

      Essa história que o ser humano usa apenas 11% do cerebro e que os 100% lhe dariam “poderes”, controlar densidade, prever futuro, é mentira! Ja foi provado que usamos os 100% do cerebro, bom, nem todos, no hyperscience vemos muitas pessoas que não usam nem 1% dele, mas, isso é caso a parte.

  • Duda e Layza-Miigas”:

    UM TEM QUE TER UM FÍSICO!!

  • Bianca Alana Alexandre de Lima:

    naum é tão interessante nem muto legal só é diferente

  • anonimo:

    n achei tao bizarro algums talvez mais e enteressante

  • joshua santos:

    aaavaaa é memo.Que frango

  • Ycaro:

    Aew galera ! Tem uma feira de ciências no meu colégio, que eh ah respeito de econsciencia, se tiverem alguma experiencia interessante, por favor manda pra min no meu MSN= [email protected]
    preciso mto disso, pf mandem…

  • claudemir da silva:

    são experimentos bizarros

  • Ronny:

    Gente se alguem tiver uma experiência que envolva DNA, ou algo do tipo em procura por favor quero tirar um 10,0 na Feria de Ciências…

    MNS~> [email protected]

    Me add quero contatos com pessoas assim #)
    Amo pesquisas ~.~

  • Rafael:

    Cientistas são pagos com o lucro das guerras.

  • wilson:

    Seria muito melhor que cientistas inventassem um jeito de não ter mais guerra pois não tem razão esta estúpida forma de mostrar quem é mais poderoso no mundo!Sei que é uma utopia mas (desde que o mundo é mundo vivemos em guerra) como seria bom se não mais tivéssemos mortos e oprimidos no mundo pois quem faz as guerras,não vão para o campo de batalha! Deveria ser assim; se os presidentes em guerra se enfrentassem num ringue.Quem vencer a luta,ganha a guerra.

  • Luis Hipolito @ The Blogger:

    Conheço o Hypescience há alguns anos(desde o antigo site que sou assinante dos feeds). Gosto muito de Ciência e História e as postagens aqui são sempre interessantes. No The Blogger estou postando links de matérias na categoria Curiosidades para as pessoas lerem aqui. Um abraço e sucesso a toda a equipe!!!

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