Pesquisador que encontrou ligações entre vinho tinto e longevidade acusado de centenas de fraudes
Dipak K. Das, pesquisador da Universidade de Connecticut , nos Estados Unidos, que encontrou ligações entre uma substância encontrada no vinho tinto e longevidade, teve seu trabalho questionado após ser acusado de mais de cem atos de falsificação de informações.
O pesquisador que dirigia o Centro de Pesquisa Cardiovascular da universidade estudou o resveratrol, substância encontrada no vinho tinto que é a queridinha de inúmeros cientistas e empresas, pois de acordo com Dipak ela retarda o envelhecimento ou faz com que as pessoas envelheçam com mais saúde.
Entre as descobertas de Dipak, está uma feita em 2007 que diz que a polpa das uvas é tão saudável para o coração como para a pele, mesmo que as propriedades antioxidantes sejam diferentes.
“Temos a responsabilidade de corrigir o registro científico e informar os investigadores de todo o país”, afirmou Philip Austin, reitor da universidade.
A universidade informou que uma denúncia anônima levou a uma investigação que começou em 2008. Um relatório de 60 mil páginas (o resumo está disponível em inglês em bit.ly/xkyS4A) resultou em 145 acusações de falsificação de dados. Outros membros do mesmo laboratório de Dipak podem estar envolvidos e estão sendo investigados.
A universidade recusou aceitar 1,6 milhões de reais em verbas federais que seriam concedidos para o pesquisador, que deve ser despedido. A universidade já alertou 11 revistas que publicaram o trabalho de Dipak.
Muitos cientistas foram céticos em relação as várias reivindicações feitas sobre o resveratrol, mas mesmo assim a substância tem atraído um interesse comercial significativo. Uma empresa que trabalhava com o composto foi comprada por quase 1,3 bilhões de reais – mas obteve resultados decepcionantes e começou a utilizar uma droga que imita a atividade do resveratrol.
Ainda assim, um pesquisador de envelhecimento disse que o impacto da fraude será mínimo. “Há muitos investigadores que estão trabalhando com o resveratrol. Ainda não sabemos toda a verdade, não foi tudo construído por Dipak”, afirma Nir Barzilai, da Escola de Medicina Albert Einstein.
Dipak disse, em 2010, em uma carta para funcionários da universidade, que a investigação foi uma conspiração contra ele. Seu trabalho foi “repetido por muitos cientistas em todo o mundo”, escreveu.
“Por causa da enorme quantidade de estresse em meu ambiente de trabalho nos últimos meses, me tornei uma vítima de um acidente vascular cerebral e estou em tratamento”, escreveu ele em uma carta separada. [Reuters]
18 comentários
Concordo com a turma, suco de uva é melhor e muito mais barato.
Caros senhoras e senhores, quando tivermos outra comunidade cientifica descomprometidas R$!!! Talvez as outras verdade sejam ditas e outras desmentidas! Abram o olho!!! e a mente!
Concordo e teve sorte de ficar vivo.
Tudo que ameaça a venda das drogas do mercado é atacado com violência, veja a vacina contra dengue, por exemplo, que há quase 30 anos que se lê que estará pronta nos próximos 5 anos e nunca fica, pois daria prejuízo nas vendas de paracetamol, dipirona, etc.
Em cumplicidade, os médicos não aceitam concorrentes, mesmo com nossa medicina sendo uma das piores do mundo. Há muito mais segurança em um parto realizado de emergência por um taxista ou bombeiro, ou resgate, do que em uma maternidade.
A medicina oriental foi sempre atacada, criminalizada, até qu
completando: até que notaram a conveniência financeira da acupuntura (que sempre difamaram) e o CFM criou uma regra tornando-a de uso exclusivo dos médicos.
O CFM também conseguiu expulsar os médicos cubanos que aplicavam a medicina familiar onde os brasileiros não chegam (note-se os índices de mortalidade infantil – bebês nascidos vivos mortos até um ano de vida – supera 50 no Brasil e está em 2 em Cuba. Enquanto para nascer, aqui o parto feito de emergência pela polícia, bombeiros, familiares ou taxistas apresentam índices de sucesso infinitamente superiores aos realizados em maternidades).
Voltando aos laboratórios, eles plantam loiras sedutoras e missionários ou cidadãos que trocam o serviço militar obrigatório pela missão, em florestas, se aproximam de pajés e ficam sabendo as plantas que curam quais doenças, levam as plantas (SEDEX?) para seus laboratórios que isolam o elemento responsável, o patenteiam, colocam em capsulas e vendem a preços exorbitantes para “os pajés e seus índios”. Patente deveria ser abolida, como foi nos países socialistas.
Lembrando que a substância em estado natural, vegetal, tem efeito muito melhor, consumido por índios e animais.
Deviamos esclarecer que os dados do pesquisador Dipak Das acusada de fraude são realcionados com a comprovação de um produto comercial chamado longevinex que contem resveratrol seria mais poderoso que o resveratrol puro. Aqui está o conflito de interesse: pesquisa com produtos comerciais e seu financiamento por grande empresas. Na literatura cientifica (artigos, revisões, congressos…) tem mais de 13450 entradas e este pesquisador tem 109 publicações com resveatrol e só 6 com o produto comercial. Aqui está o grande problema da fraude dos dados
Esse cientista nem precisava ter perdido seu tempo c\ essa pesquisa, desde a antiguidade q se sabe as propriedades benéficas da uva, todo alimento natural, puro,e de boa aparencia, dentro da validade q Deus lhe concedeu valer é ótimo p\ saúde .O q temos de ruim foi o homem quem falsificou, acrecentou,tirou ,misturou e estragou c\ seu maldito senso ganancioso pensando q pode dar uma de Deus bagunçando nosso sistema de coisas.Ta aí a Monsanto, a Bunge q ñ me deixa mentir com seus transgenicos. Quem viver um pouco mais , verá os resultados calamitosos na alimentação futura.
Será que essa acusação tem mesmo fundamento? Será que a comunidade científica aceita tudo sem novos exames?
Conforme disse Dipak, seu trabalho foi repetido por muitos cientistas em todo o mundo. Então todos os outros cientistas que comprovaram as propriedades do resveratrol são fraudadores?
E eu que já tava animada pensando num calicezinho por dia… aff.
O marketing tem conseguido colocar grandes intereses comerciais em contato direto com “cientistas” sem escrúpulo que passam falsos atestados de reputação que acabam convencendo o consumidor. No caso caso brasileiro, seria mais voltado para o eleitor, já que a nossa indústria é inexpressiva.
Olá! Como não gosto muito de vinho, não me preocupei com a descolberta da fraude. Por outro lado, esta informação nos faz reforçar a idéia de que temos buscar informações referente à algum assunto, para não cairmos no conto do vigário, acreditando em tudo que se publica. Não esquecendo, peço que tome um pouco mais de cuidado na digitação da matéria, pois, não sendo muito bom em português, observei inúmeros erros de digitação nas várias matérias, incluindo palavras com letras maiúsculas.
Mas será que essa pesquisa foi realizada apenas por esse cientista?
Será que em outros institutos os resultados são diferentes?
Não sou da turma da teoria da conspiração, mas essa história não tá bem contada não…
Penso que há muita coisa nos bastidores da comunidade científica que não temos conhecimento…
E a julgar por outras notícias (bem antigas) a respeito dos benefícios do vinho, imagino que esta bebida realmente nos faça bem…
Eduardo, não foi outra senão a comunidade científica quem fez a investigação sobre o assunto e descobriu as fraudes. E tem sido a comunidade científica quem tem refeito estudos para verificar se os resultados se comprovam.
Cientistas são humanos e, como tal, são falhos. Eles cometem erros, e, para diminuir a possibilidade de erros, eles trabalham em equipes, bastante gente pensando junto e fazendo verificação cruzada. Eventualmente algum cientista usa de fraudes, mas as fraudes não vão longe na ciência – felizmente.
As fraudes vão continuar acontecendo, e vão continuar sendo descobertas.
Muitos cientistas alteram os resultados de pesquisas para conseguir financiamento. Na Scientifc American saiu um artigo relatando que quase metade das pesquisas nos USA, tem seus resultados maquiados. Outro problema além da falsificação, é quando atrai o interesse de empresas que investem milhões e os resultados são decepcionantes.
Não era quase metade era 70%
Afinal, vinho é bom ou ruim?
Não é se ele é bom ou ruim, é se ele ajuda a viver mais ou não (Segundo a matéria, não)
Um dos problemas dessas pesquisa são as empresas que financiam, normalmente, vinhedos milhonários, que produzem o Vinho Fermentado de longa data, vendidos a preços elevadissimos. E que produzem toda uma ‘cultura’ e ‘rituais de luxo’, como o de ‘degustação de vinho’. E ficam patrocinando, de modo a propagar para as pessoas tomarem “Vinho que irão viver mais e mais saudaveis.”
Enquanto que os bons efeitos são o da uva, e não o da fermentação. E que podem ser encontrados na Uva, ou no suco de uva, que são MUUUIITO mais baratos. Já essa industria e fim, pouco faz publicidade: “Tome Suco de uva e irá viver mais e mais saudavel.”
Vinho: garrafa de 2L = 50 reais para cima (existe, acima de 1.000 reais)
Suco de uva (natural): garrafa de 2L = entre 6 e 12 reais.
90% das pesquisas com alimentos, comidas, bebidas;; são financiadas pelas empresas que produzem tais, com fins marketeiros.
Concordo plenamente com o Evandro,a eficacia do produto natural esta com uma fineza de todos os tipos de vitaminas além da vitamina K,fiz uma cirurgia cardiovascular e foi recomendado o uso constante de Uva e Vinho colonial sem conservantes,o efeito após as refeições é de um bem estar.os vinhos industriais estão modificados e contém acidulantes,conservantes e temperos para modificarem os sabores.O vinho colonial é aquele feito artesanalmente conforme as leis da natureza humana e religiosa. Apendam a fazer um vinho colonial e vivam a vida por mais tempo.