Pilares da Criação ou da Destruição?
Em 1995, fomos abençoados com a imagem de um grupo de colunas com 4 anos-luz de altura, localizadas na Nebulosa da Águia, um jovem aglomerado estelar aberto a 7.000 anos-luz daqui: os chamados Pilares da Criação.
O único problema é que eles não existem realmente. Como assim?!
Os cientistas descobriram que eles foram destruídos, explodidos por uma supernova que aconteceu há 6.000 anos. Com nossos telescópios, podemos ver a supernova avançando e destruindo tudo o que toca.
O único problema é que, como a Nebulosa está a 7.000 anos-luz de distância de nós e a explosão aconteceu há 6.000 anos…
Isso mesmo! Em mil anos, haverá um grande show na Terra. A onda de choque chegará aos Pilares da Criação e, assim como eles foram criados, serão destruídos.
Só que o show na verdade aconteceu muito tempo atrás. Ou seja, os pilares como nós vemos hoje não existem mais, pois vemos imagens emitidas milhares de anos atrás. Uma vez que a luz tem de viajar uma grande distância, só vai chegar depois que o evento ocorreu.
Quando olhamos para o céu, passam-se segundos, minutos, anos, séculos e milênios de distância. Apesar de termos conhecimento que uma supernova destruiu essa nebulosa como a conhecemos, só poderemos presenciar este evento daqui a mil anos. O universo é intrigante, não?[Gizmodo]
44 comentários
acho uma coisa divinamente muito importante,porque faz parte,da criação que significa o futura de uma vida..
Por isso ainda há esperanças em voltar no tempo, ou viajar no futuro.
Porque você tem esperanças nisso?
Fugir do fim do mundo.
Pro futuro é fisicamente possível, e sim, acontece. Pesquisa sobre o funcionamento do GPS e teoria da relatividade. Pro passado, não. Ainda.
Essa imagem é a capa de um livrinho sobre a “criação” que testemunhas de Jeová me deram .
O nome dele é “Existe um criador que se importa com você” ? Se for eu também já ganhei um
Que estranho. Não consegui entender muito bem não. Isso tudo é tão intrigante… Desculpe a ignorância :S
Sabe quando voce olha os meninos jogarem bola, um chuta a bola e só depóis ouve o som? Com a luz o processo é o mesmo, exceto que a velocidade dela é muito maior, entao, funciona assim: A velocidade da luz é proxima dos 300.000 Km por segundo, se estivermos à 600.000 km de uma lampada que se acender, levaremos 2 segundos para perceber. E os pilares da criação estão numa distancia que a luz leva 7.000 anos para percorrer, ou seja A estrela “ja chutou a bola” à 6.000 anos atras, mas ainda nao podemos ouvir seu “som”
Quer dizer então que se viajássemos numa velocidade um pouco menor que a luz para essa nebulosa, veríamos o espaço “acelerar”?
De certa forma, sim.
Uma pergunta: o que ainda vamos presenciar é o futuro ou o passado??
Meu caro amigo Gray do planeta da estrela Mirzan, você viajou vários anos-luz pra fazer essa pergunta a nós, que mal saímos de nossa atmosfera?
Tudo que você pensa é presente, mas tudo o que vê é passado. A luz, que forma a imagem, viaja no espaço. Ela leva 7.000 anos pra vir da Nebulosa até aqui, e um bilionésimo de segundo pra ir da tela do teu computador aos teus olhos.
Pois é. Olhando para o Céu, estamos olhando para o Passado. Nada mais intrigante. E o futuro? O que nos reserva?
Só sei que nada sei.
Nos reserva a morte!
quer dizer que tudo que olhamos no céu é o que passou??
Ex:se estivermos olhando o céu a noite e vermos uma estrela quer dizer que tem chances da luz dela ainda estar viajando no espaço mesmo que ela esteja destruida??
THIAGO
P.: “…quer dizer que tudo que olhamos no céu é o que passou??…”
Resp.: é isso mesmo!
P.; “…Ex: se estivermos olhando o céu a noite e vermos uma estrela quer dizer que tem chances da luz dela ainda estar viajando no espaço mesmo que ela esteja destruida??…”
Comentário: se estivermos olhando o céu a noite e vermos uma estrela há 1.000 anos luz de distancia, cujo planeta revele existir uma civilização igual a nossa, quer dizer que tem chances da luz dela ainda estar viajando no espaço mesmo que ela esteja destruida, ACOMPANHADA DE NAVES INTERESTELARES VINDO CONQUISTAR NOSSO PLANETA!!! Se tiverem dominado a tecnologia de “dobra espacial”, podem até já estar aqui há 1.000 anos atrás!!!
Só quero ver… se daqui há seis mil anos eu ver nada, vou processar esses cientistas….
apoiado ! mas são mil anos na verdade
daqui a 1.000 anos, mano, mil anos, ja se passaram 6.000 anos desde a destruição dos pilares da criação. xD
Que bom! então vou esperar menos tempo….. kkkkk
Pois é. também achei estranho esse artigo. como dá pra medir uma coisa maior que a velocidade da luz?
Tipo, se a luz que é o mais rápido, vai demorar 1000 anos pra chegar aqui, o que foi possível avaliar pra ter certeza que o pilar não existe mais?
Matemática. Sabe-se que uma supernova explodiu ali perto a um determinado tempo e que a explosão resultante está indo em direção aos pilares. Usando matemática básica sobre velocidade e distância pode-se calcular o tempo que levaria para chegar aos pilares. Mas como sabemos que o que vemos são de milhares de anos atrás, matematicamente a supernova já deve ter chegado a muito tempo nos pilares, apenas não vemos ainda.
“I know that, when we look up to the sky, that’s the past—seconds, minutes, years, centuries and millennia away.”
“Quando olhamos para o céu, passam-se segundos, minutos, anos, séculos e milênios de distância.”
‘Unidades de tempo’ de distância, não tá meio esquisita essa tradução aí não? Tá certo que em astronomia se fala em anos-luz, mas não me parece que é isso que o autor quis dizer. Ou, na tradução, é o termo distância que está representando tempo? Ah, Sei lá!
A distância e o tempo estão interligados quando ao observar o céu vemos uma imagem em 2D, porém cada ponto (“pixel”) percorreu uma distância diferente, ou seja, o quadro que vemos é uma ‘colagem’ de tempos diferentes.
Essa Nebulosa tem sido a favorita dos últimos postes de Astronomia do Hype.
Como sabem que houve uma supernova se a luz da mesma ainda não chegou a terra?
@Luan “Com nossos telescópios, podemos ver a supernova avançando e destruindo tudo o que toca.”
A Nebulosa está a 7.000 Anos-luz de distância, e a supernova ocorreu a 6.000 anos atrás, Apenas em 1.000 anos será possivel ver a estrela se tornando uma supernova.
Esse artigo não parece estar certo ao menos com o meu conhecimento de astronomia.
Uma supernova varre o espaço em todas as direções.
Lembrando que todas as medidas da matéria são relacionadas à distância dos objetos em relação à terra… e não à distância entra a supernova e a nebulosa, que é menor.
Encontrei na web esta frase sobre o assunto:
“…(Folha de S.Paulo), o físico Nicolas Flagey, do Instituto de Astrofísica Espacial da França, identificou e mediu a temperatura da nuvem aquecida por trás da nebulosa e associou-a a uma supernova…”
Não encontrei mais detalhes sobre isso. Talvez nesses próximos dias apareça algo melhor.
Imagino que, com o auxílio de mainframes, possa-se ter chegado a conclusão de que houve uma supernova que atingiu, há 6 mil (ou 8 mil anos atrás, segundo outras fontes) essa região sideral, cuja luz chegará até nós em mil ou 2 mil anos ainda.
Dá tempo prá nave interestelar Enterprise se adiantar um pouco e permitir que o capitão Picard observe tal fenômeno mais de perto, né?
A luz pode demorar a chegar, mas a radiação não, e logo a radiação de uma super nova
Nada ultrapassa a velocidade da luz!!!! E, se existem mesmo partículas “taquiônicas” (que viajam, no mínimo, na velocidade da luz), não temos tecnologia para captá-las.
P.S.: complementando “…partículas “taquiônicas” originadas na supernova, que possam ser percebidas por nossos instrumentos astronômicos!!! (pensei em escrever, mas ‘esqueci’ de escrever).
Mas se os táquions existirem realmente, teoricamente eles viajam para trás no tempo, ou seja, os cientistas de Atlântida podem tê-los captado antes da Supernova explodir =)
André
Eu não tenho a menor ideia do que seria um radiotelescópio equipado com um emissor de táquios. Mas posso imaginar que um tal emissor, originando táquios da Terra em direção à Nebulosa da Águia, pudesse captar o exato instante em que a supernova explodiu, há 6.000 anos atrás e nos trouxesse uma imagem antes que a luz “visível” chegasse aqui com a mesma informação!!!
Eu imagino que os cientistas viram algum sinal de que iria ocorrer a supernova (com base nos modelos estelares) e realizaram os calculos para saber quando veremos o evento.
desculpe minha ignorância, mas como é que os cientistas sabem da explosão da supernova há 6 mil anos atras se a luz da explosão também leva 7 mil anos para chegar até aqui????
A luz da supernova deve ter sido registrada 1.000 anos atrás, por astrônomos da época. O que vai destruir os “pilares” não é a luz, mas a onda de choque e de matéria expelida pela supernova, e esta sim, viaja a velocidades mais lentas.
«desculpe minha ignorância, mas como é que os cientistas sabem da explosão da supernova há 6 mil anos atras se a luz da explosão também leva 7 mil anos para chegar até aqui????»
@UTILIDADES VIRTUAIS, vou tentar explicar, veja:
A devastação da Supernova não é instantânea. Ela vai percorrendo a velocidade no mínimo menor que a da luz.
Algumas luzes de objetos que foram devastados por ela já chegaram aqui.
OBSERVAÇÃO: veja que esses objetos podem até está mais longe que as colunas. O que importa é que a luz que chegou aqui já está com os efeitos da Supernova, ou seja, quanto menor for a velocidade da devastação, mas é possível ter objetos mais afastados da Terra. (A luz vai vim antes da devastação, daí a devastação consome as colunas, e daí a luz das colunas vem para a Terra).
Logo a Supernova pode está inclusive mais longe que as colunas…
RESUMO
O que ocorreu:
Tempo da luz dos objetos visto já devastados até a Terra < Tempo da viagem da devastação até a coluna em relação aos objetos + o tempo da luz da coluna até a Terra.
7000 anos é o tempo da coluna devastada até aqui, mas isso só ocorreu a 6000 anos atrás. Faltam 1000.
Outro ilustração (hipotética):
Objeto A.
10.000 anos luz de distância
Explodido a 15.000 anos atrás.
Colunas
7.000 anos luz de distância.
Explodido a 6.000 anos.
Logo, a onda de choque demorou 9.000 anos para chegar nas colunas, mas já teríamos observado a Supernova a 5.000 mil anos atrás! Mas só veremos a bagaça nas colunas daqui a 1000.
Att
Simon Viegas
A vida de estrelas semelhantes ao Sol ou menores, mais numerosas na galáxia, é de bilhões de anos. Dado que a Via Láctea tem pouco mais de 100.000 anos-luz de diâmetro, as que vemos ainda são confiáveis se você for navegar por toda a galáxia e precisar de referências. Agora, jamais se baseie em Nebulosas como a da Águia, Órion, ou remanescentes de supernovas. Elas se desfiguram muito rapidamente (em termos cósmicos) devido ao vento e radiação das estrelas, ou mesmo de Pulsares, no caso das de supernova. Assim como nuvens que se moldam aos ventos no nosso céu, as Nebulosas se moldam aos ventos e gravidades estelares.