Pouco vínculo afetivo com a mãe na infância ligado a obesidade

Por , em 5.01.2012

Uma nova pesquisa sugere que crianças que tiveram uma relação afetiva ruim com a mãe durante os primeiros anos da infância podem estar mais propensas a ser obesas quando estiverem na faixa dos 15 anos.

As razões disso não são totalmente compreendidas, mas os pesquisadores sugerem que essas crianças podem usar a comida como uma fonte de conforto no lugar da mãe em uma idade muito precoce.

Pesquisadores analisaram cerca de mil crianças e os vínculos com suas mães aos 15 meses, 2 e 3 anos de idade. Eles mediram a sensibilidade das mães durante sessões de jogos – essa sensibilidade materna é considerada a capacidade de uma mãe de saber como seu filho está se sentindo. Os pesquisadores também observaram os sinais dos bebês para descobrir se eles viam a mãe como uma base segura.

Os resultados mostraram que as crianças que tinham mães com baixa sensibilidade às suas necessidades e que tinham uma relação materna de menor qualidade tinham duas vezes mais chances de ser obesas aos 15 anos.

Por isso, é possível que algumas mudanças no estilo dos pais precocemente ajudem a prevenir a obesidade. Uma boa relação com os filhos é importante para muitas coisas, incluindo a saúde física. Os pais podem ajudar as crianças a regularem suas próprias emoções e desenvolver estratégias de enfrentamentos, sem ter que fugir para os alimentos para superar o estresse. [WebMD]

4 comentários

  • JUMENTO:

    É só nos meus computadores que o botão de não-gostar sumiu?

  • JUMENTO:

    O que acho interessante é a linguagem usada em alguns artigos e acaba passando despercebido.
    Afinal, os pesquisadores “concluiram que…” e não “sugerem que…”. Toda pesquisa tem uma conclusão. Porque uma sugestão? Estão “plantando” mais uma ideia para que as pessoas inconscientemente acreditem?
    Não sei se estou errado mas comecei a observar essas diferenças na linguagem de alguns artigos.
    Neuro-Linguistica, Neuro-Marketing e Subliminar usam muito do linguajar para infiltrar uma idéia.

    • Bruno Bondezan:

      Jumento, é diferente. Quando se faz pesquisa, nunca se conclui nada. Resultados sempre sugerem alguma coisa. Faz parte da estatística isso, da inferência estatística. Até porque, o que uma pesquisa “conclui” como verdade hoje, outra pode desmentir lá na frente. Então o jeito correto é esse mesmo: que, ao final, os estudos “sugerem”, “apontam” para tal resultado.

  • Filipe Brasil:

    Que interessante, Um viva ao amor!

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