Professores ruins impedem crianças de se tornarem boas leitoras

Por , em 28.04.2010

Um novo estudo mostrou que, na hora de aprender a ler, professores ruins podem comprometer a leitura a longo prazo das crianças.

A descoberta é da Universidade da Flórida e pode por fim ao debate sobre a influência dos professores na capacidade de leitura de um indivíduo.

Especialistas afirmam que a genética tem a maior influência no desempenho escolar de um indivíduo, enquanto o ambiente escolar e familiar tem um papel menor. O estudo é pioneiro porque é a primeira vez que cientistas conseguem provar que professores tem influência direta sobre a variabilidade genética das crianças.

Segundo os cientistas, quando o direcionamento é preciso em sala de aula, as crianças se desenvolvem melhor.

Os pesquisadores analisaram 280 gêmeos idênticos e mediram as diferenças entre suas notas. Então a qualidade dos seus professores era analisada. No fim de um ano de estudo, as crianças que liam melhor eram as que tinham professores melhores.

Os autores do estudo avisam que outros fatores como colegas, recursos e até a estrutura da classe podem influenciar os resultados –mas os professores teriam influência mais significativa no caso. [Science Daily]

3 comentários

  • Marcia:

    De acordo com o David,a responsabilidade do aprendizado é da própria criança. Se é da criança ou de seus pais,para que precisamos de professores e escolas?
    As professoras de hoje mal sabem ler e não lêem livros para as crianças nas escolas,elas passam filmes!
    A política pública até incentiva a leitura, e as professoras discursam da mesma forma, só não praticam e não incentivam realemte,só falam…

  • Gabriel:

    Muito bom o seu comentario David,concordo plenamente.

  • David:

    Está certo que a pesquisa não foi feita no Brasil, não se referindo diretamente aos professores daqui, mas comprova, o que até então eu não sabia, que é uma tendência mundial culpar professores pelo rendiemento insuficiente dos alunos.
    Não sou professor, mas tenho algums amigos que são, e o que posso dizer é que, excluindo-se os maus profissionais, pois de fato existem, a maior culpa pelo rendimento dos alunos é dos alunos, de sua formação familiar e das políticas atuais de ensino.
    O professor hoje não tem mais controle sobre sua sala de aula. O ECA (estatudo da criança e do adolecente) e diretrizes educacionais federais e estaduais não deixam, já que limitam o poder avaliador e punitivo dos professores.
    É estarecedor o fato de um professor não mais poder reprovar o aluno incopentente e da escola não mais poder expulsar o aluno marginal (aquele que não contribui e não contribuirá em nada para o crescimento da sociedade), já que pregam a socialização e a humanização deste indivíduo, porém pregar não é fazer, já que não há punição que os eduquem sobre qual é a conduta correta, o que leva o efeito contrário do pregado pela “Lei” inclusiva e pela “diretriz educacional”, já que o mau aluno acaba sempre por corromper outros alunos.
    “A VERDADEIRA INTENÇÃO DO GOVERNO É A CRIAÇÃO DE ESTATÍSTICAS E NÃO A REAL EDUCAÇÃO DE SEUS CIDADÃOS”.
    PUNA-SE O ERRADO PARA ENSINAR-LHE O CERTO e A PREMIAÇÃO DO CERTO PARA INCENTIVAR-LHE A CONTINUAR.

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