Uma hipercrônica Ibero-americana – pesquisadoras alemãs visitam o Brasil
Literatura Íbero-americana em foco
Nessa semana tive a honra e o privilégio de conversar com duas simpaticíssimas cientistas; a doutora em Biblioteconomia Ricarda Musser e a mestra em Ciência da Informação Christina Billand.
Diretoras do departamento de Aquisição e Catalogação do Ibero-Amerkanisches Institut [Instituto Ibero-Americano ] uma instituição da Fundação do Patrimônio Cultural Prussiano que tem como principal objetivo o intercâmbio científico e cultural com a América Latina, Caribe, Espanha e Portugal.
Esse instituto possui a maior biblioteca europeia especializada no espaço cultural ibero-americano e é também vocacionado à produção científica, transmissão de conhecimento e tradução cultural.
Fundado em 1930 e hoje sediado no Kulturforum, em Berlim, na Potsdamer Straße realiza a combinação sui generis de centro de informação, centro de pesquisa e centro cultural sendo assim uma sólida plataforma para a cooperação e catálise de diálogos inter- e transculturais.
Ricarda e Christina, vieram de Berlim com o objetivo de enriquecer o acervo de sua célebre biblioteca com a produção literária brasileira com foco nos gêneros Fantasia e Ficção Científica.
Em sua jornada por diversos estados brasileiros incrementaram seu trabalho de pesquisa em bibliotecas e livrarias por meio de entrevistas com escritores e produtores culturais locais.
E foi por essa razão que nos encontramos no café da Livraria Cultura aqui em Curitiba para falarmos de uma das formas mais ambiciosas da arte – a Literatura.
Conversamos sobre André Carneiro e sua medular contribuição para a literatura de gênero no Brasil e obviamente sobre suas oficinas de literatura e cinema que hoje tenho o privilégio de coordenar.
Quero compartilhar a alegria e a honra de ter sido convidado para a bienal de Frankfurt por conta da publicação da versão em inglês de meu livro de contos A Cor da Tempestade e a participação de sua primeira e segunda edição em português no rico acervo desse ilustre instituto.
Sim, existem nesse Brasil produtores culturais que merecem toda essa consideração e como exemplo posso citar o escritor e editor Roberto de Souza Causo que representará esse gênero da literatura lusófona no segundo semestre de 2015 nos eventos desse instituto em Berlim.
Mas, esse já é assunto para um próximo artigo. Não perca!
Artigo de Mustafá Ali Kanso
-o-
[Leia os outros artigos de Mustafá Ali Kanso publicado semanalmente aqui no Hypescience. Comente também no FACEBOOK – Mustafá Ibn Ali Kanso ]
-o-
LEIA A SINOPSE DO LIVRO A COR DA TEMPESTADE DE Mustafá Ali Kanso
[O LIVRO ENCONTRA-SE À VENDA NAS LIVRARIAS CURITIBA E SPACE CASTLE BOOKSTORE].
Ciência, ficção científica, valores morais, história e uma dose generosa de romantismo – eis a receita de sucesso de A Cor da Tempestade.
Trata-se de uma coletânea de contos do escritor e professor paranaense Mustafá Ali Kanso (premiado em 2004 com o primeiro lugar pelo conto “Propriedade Intelectual” e o sexto lugar pelo conto “A Teoria” (Singularis Verita) no II Concurso Nacional de Contos promovido pela revista Scarium).
Publicado em 2011 pela Editora Multifoco, A Cor da Tempestade já está em sua 2ª edição – tendo sido a obra mais vendida no MEGACON 2014 (encontro da comunidade nerd, geek, otaku, de ficção científica, fantasia e terror fantástico) ocorrido em 5 de julho, na cidade de Curitiba.
Entre os contos publicados nessa coletânea destacam-se: “Herdeiro dos Ventos” e “Uma carta para Guinevere” que juntamente com obras de Clarice Lispector foram, em 2010, tópicos de abordagem literária do tema “Love and its Disorders” no “4th International Congress of Fundamental Psychopathology.”
Prefaciada pelo renomado escritor e cineasta brasileiro André Carneiro, esta obra não é apenas fruto da imaginação fértil do autor, trata-se também de uma mostra do ser humano em suas várias faces; uma viagem que permeia dois mundos surreais e desconhecidos – aquele que há dentro e o que há fora de nós.
Em sua obra, Mustafá Ali Kanso contempla o leitor com uma literatura de linguagem simples e acessível a todos os públicos.
É possível sentir-se como um espectador numa sala reservada, testemunha ocular de algo maravilhoso e até mesmo uma personagem parte do enredo.
A ficção mistura-se com a realidade rotineira de modo que o improvável parece perfeitamente possível.
Ao leitor um conselho: ao abrir as páginas deste livro, esteja atento a todo e qualquer detalhe; você irá se surpreender ao descobrir o significado da cor da tempestade.
[Sinopse escrita por Núrya Ramos em seu blogue Oráculo de Cassandra]
2 comentários
Sugiro alterar: a palavra é ibero (e não íbero), e pronuncia-se “ibéro”. Portanto, ibero-americana.
Grato pela ajuda e pela audiência.