Usinas eólicas são instaladas em alto mar no Reino Unido

Por , em 28.09.2010

Construir uma usina para captar energia do vento, com aquelas fileiras de “moinhos” gigantescos (cujo nome técnico é aerogerador) e potentes turbinas, já não é tão novidade assim. Mas os britânicos deram um passo adiante, e inauguraram uma dessas obras de engenharia fora de seus limites terrestres. Localizada no Mar do Norte, a cerca de duas horas do litoral leste inglês, está a primeira usina eólica marítima do mundo.

Usinas eólicas em alto mar

Trata-se de 100 destes aerogeradores enfileirados sobre a água, com capacidade máxima de produção em 300 Megawatts. Agora, a Grã-Bretanha assume o posto de maior produtora de energia eólica (em números relativos) do planeta, já que os 5 Gigawatts que se produzem dessa maneira representam 4% de todo o consumo energético do país. Mas as metas dos súditos da rainha são ambiciosas: até 2020, querem elevar essa taxa para 15%. Para tornar isso possível, pretendem lançar mão de mais recursos como esses, em usinas eólicas no mar. O projeto está orçado em 800 milhões de libras (o equivalente, atualmente, a 2,160 bilhões de reais).

Estas usinas eólicas fornecem energia, hoje, para 2,7 milhões de lares britânicos. Esta nova instalação ocupa uma área, no mar, de 35 km², e as pás de seus aerogeradores têm 90m de comprimento. Ao contrário das usinas eólicas em terra, que são dominadas por poucas empresas em um sistema quase de oligopólio, as usinas sobre o mar são um mercado aberto e em expansão, e várias companhias já demonstraram interesse. Se tiver início uma concorrência que fomente a produção dessa energia limpa e sustentável, todos só têm a ganhar. [Daily Tech]

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11 comentários

  • ENAX:

    Da mesma forma que existem locais com muito vento, pode também existir “calmaria”, o vento simplesmente desaparece, logo não é em qualquer lugar que se terá êxito com usinas desse tipo, portanto é necessário estudar muito bem o local antes de construir a usina. As principais rotas de ventos são conhecidas e nem sempre a melhor rota está no mar… As usinas que usam o movimento das ondas ainda produzem pouca energia. Na nossa região nordeste temos boas rotas de ventos em partes do ano e algumas praias com ondas fortes, ou seja, só falta instalar mais usinas, porém, não se trata de energia constante por todo o ano, o que faz com que essas usinas sejam coadjuvantes contribuindo para que falte menos água nos reservatórios das hidrelétricas e assim evitando-se o uso de usinas termelétricas poluidoras. Como nosso sistema elétrico está interligado quanto mais energia limpa na rede elétrica melhor…

  • Rodrigo:

    Como sempre, os europeus dando um passo a frente do resto do mundo.

    Ô povinho inteligente. ( ok, tudo bem que demoraram milênios para pararem de se matar, e só pararam depois da Segunda Guerra Mundial, que devastou a Europa, mais uma vez … )

  • Everton Carlos da Costa Cardoso:

    A Natureza agradece. O Brasil, com um litoral enorme, poderia seguir esse exemplo.

  • BRUNO:

    MAS O QUE FERRA É QUE NO BRASIL ISTO NÃO ENTRA….POIS COMO A PETROBRAS ESTA EM ESPANSÃO …PARA ELES,É MELHOR ESQUECER ISTO DE SUSTENTAVBILIDADE, POIS ESAT QUESTÃO DE ENERGIA ELETRICA ENVOLVE TAMBEM OS CARROS ELETRICOS….OUTRA COISA QUE VAI DEMORAR PARA CHEGAR AQUI!!!

  • Hudson:

    PARECE QUE O FUTURO QUE NÓS TANTO IMAGINAMOS ESTA CHEGANDO…SINCERAMENTE SOU OTIMISTA…É ISSO QUE FAZ A DIFERNÇA…

    I N O V A Ç Ã O

  • rodrigo mendonca:

    ese site e muito irado

  • Felipe:

    Boa solução para praias poluídas, contudo é importante salientar que muitas rotas de ar são trajetos de passáros , ativistas serão contra!

    Obs: Não sabia que a pá da turbina chegava a ter 90M.

  • Farofa:

    Muito boa iniciativa

  • Walfrido Lourenço de Souza:

    Realmente esse é um avanço tecnológico que se aproxima das potencialidades naturais, ou seja, não coloca em risco a defesa ambiental com a degradação dos cursos d’água para construção de hidrelétricas. O novo Governo do Brasil que assumirá no próximo0 ano deveria pensar bem nessa possibilidade e em outras (como a importação da tecnologia portuguesa, por exemplo, que aproveita as ondas marítimas com a mesma finalidade. E isso se tornará imperativo à medida que a expansão demográfica se alastra cada vez mais, requerendo mais e mais fornecimento de energia. A continuar nesse ritmo, chegará o dia em que não se encontrará mais um ambiente natural, com os rios todos degradados e uma inquietante expectativa para o futuro.

  • flavia adriano antonio:

    eu acho q deveria ter mais experiencias e explicações pois isso ñ explica nadica de nada

  • ira:

    Países com governantes que sabem usar o cérebro e o bom senso vão em direção do futuro a passos largos.

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