Perder esperança aumenta a felicidade

Por , em 11.11.2009

Parar de pensar na uma melhoria de uma doença séria pode ajudar a deixar os pacientes mais felizes, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Os pesquisadores descobriram que pacientes que tinham esperança de encontrar uma cura para a sua doença tendem a se sentir mais deprimidos que aqueles que aceitam sua condição e tentam seguir normalmente com a vida.

Segundo Peter Ubel, pesquisador que realizou a pesquisa, afirma que, quando a esperança impede que a pessoa prossiga com a vida, ela pode entrar na frente da felicidade. “Nós acreditamos que as pessoas ficaram mais felizes ao seguir com suas vidas. Elas percebem que as cartas foram dadas e reconhecem que não têm outra escolha se não jogar com estas cartas”, diz Ubel.

O estudo foi feito com um grupo de adultos que tiveram o cólon removido. De 71 pacientes observados, 41 receberam a notícia de que poderiam fazer uma cirurgia para recuperar o intestino, enquanto o resto foi informado que não havia mais nada que os médicos poderiam fazer para melhorar a sua condição.

Aqueles que aceitaram o fato de ter que viver com uma bolsa de colostomia se mostraram mais felizes seis meses após receber a notícia, afirma o estudo. “Não estamos dizendo que a esperança é algo ruim, só estamos apontando o que pode ser chamado de um lado obscuro da esperança”, afirma Ubel. “Ela pode fazer com que as pessoas parem com suas vidas, em vez de seguir em frente e tentar fazer o possível diante das circunstâncias”, completa. [Telegraph]

13 comentários

  • kid redman:

    Essas matérias sobre felicidade estão tão irreais e medíocres que ao ler a segunda já me bastou… pfff…

  • SILVANA:

    Quanto a pesquisa feita, a conclusão é a seguinte:
    1º Acho que sempre temos que ter esperança a tudo, mesmo porque enquanto a vida há esperança.
    2º Por outro lado, tem pessoas que recebem noticias ruins e não tem estrutura para aceita-las e se entregam, assim acabando as esperanças.
    3º Por outro lado, tempos que ter primeiramente FÉ EM DEUS, pois sem Fé não há ESPERANÇA.
    4º PORISSO ENQUANTO HÁ VIDA TEMOS QUE TER FÉ PARA HAVER ESPERANÇA SEMPRE,
    5º JAMAIS DEVEMOS DESISTIR.

  • Mercedes:

    Isso não é felicidade. Nem conformismo. É fatalismo.

  • Mercedes:

    Isso não é felicidade! É conformismo. Bem diferente….

  • Claudia:

    Os fatos em questão são esses:

    1) para um grupo se disse que não havia mais remédio.
    2) para outro grupo se disse que havia remédio incerto e doloroso: nova cirurgia.

    3) seis meses depois se “mediu” a felicidade dos grupos.

    Ora, o grupo que foi informado da ausência de “remédio”, teve 6 meses para elaborar essa falta de solução da medicina e pôde se conformar. Mas não apenas se conformar, teve 6 meses para reorganizar sua vida e prioridades.

    O outro grupo viveu 6 meses de expectativa da nova cirurgia e de suas implicações.

    O problema não está na esperança, o problema está na informação falsa dada aos pacientes ou falsa esperança. Se há, efetivamente, uma chance de cura ou de melhoria, então vale a pena suportar a fase de ansiedade até que o tratamento efetivo seja feito. Se não há chance de melhoria, então é melhor dizer que a medicina não oferece cura, MAS isso se o paciente perguntar. Quando o paciente quer saber, ele pergunta. Nem todo mundo tem estrutura psíquica para enfrentar a realidade de uma doença terminal.

    Por outro lado, sempre é bom lembrar que a medicina pode não oferecer cura, mas pode oferecer, em quase todos os casos, importantes cuidados paliativos, que minimizam a dor e o sofrimento em geral.

  • Edu:

    Ter esperança no impossível deixa as pessoas ansiosas.
    A esperança é diferente da fé. A fé acredita no impossível, tanto que “remove montanhas”. Por exemplo, um doente de câncer em fase terminal será mais feliz se aceitar que irá morrer em breve ao invés de achar que a doença irá simplesmente desaparecer, porém a fé o faz crer que mesmo que não sobreviva, há algo além da vida que o fará continuar.

  • Tatiana:

    Acho que vontade de saber que ainda vão continuar vivos, deixa a pessoa se sentir com um melhor bem-estar! Não seria perder a esperança…

  • mauro:

    então perdeu as esperanças, vamos à luta,
    existe esperança vamos esperar

  • dulce barbosa:

    é a mais pura verdade ,sou testemunha disso,so q meu caso é emocional,depois q perdi a esperança de ter amor de meus filhos me tornei menos deprimida,mais aberta aos q me rodeiam e assim mais feliz.

  • dayane:

    dfjfbs;mshmy name is dayane
    which if name ?
    (♥)

  • dayane:

    tá ai gostei

  • Manuel Bravo:

    Já dizia o meu avô que o “que não tem remédio remediado está” ou “o que não tem solução, solucionado está”, não adianta “matar” a cabeça insistindo.

  • Jr:

    Essa pesquisa foi interessante mas a conclusão foi completamente infeliz.
    Como eles podem garantir que aqueles que imaginavam que não havia cura não redirecionaram esperança para algo além da própria doença enquanto os outros, que acreditavam na cura, não conseguiram tirar os olhos e si mesmo e talvez por isso estivessem menos feliz?
    “Redirecionar a esperança para além de si mesmo aumenta a felicidade”. Acho que essa seria uma conclusão muito mais realista, pois um homem sem esperança em nada não tem como não ser completamente infeliz.

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