Bateria “furada” dura mais e recarrega mais rápido

Por , em 17.11.2011

Em uma época onde muita gente não vive mais sem laptops e celulares, há quem pode se impacientar com as propriedades energéticas dessa tecnologia. As baterias ainda não se carregam tão rapidamente e não duram tanto quanto alguns consumidores gostariam. Mas cientistas americanos parecem ter achado uma solução para esse problema.

Pesquisadores da Universidade do Noroeste (em Chicago, Illinois), nos EUA, estão desenvolvendo um novo tipo de bateria. Essa novidade não leva, na realidade, nenhuma grande mudança em relação às tradicionais. Elas apenas são cheias de minúsculos furinhos, que aumentam a “oxigenação interna” da bateria.

As baterias que existem no mercado, atualmente, têm sua carga feita basicamente à base de íons de lítio. A duração e a velocidade de recarga das baterias dependem da capacidade destes íons interagirem e se movimentarem dentro da bateria. Os cientistas partiram do princípio básico de que esses íons, se fossem acelerados, permitiriam ampliação da qualidade das baterias.

E funcionou. Enquanto uma bateria normal de um telefone celular moderno, por exemplo, não dura mais de uma semana, essa “super-bateria” criada pelos cientistas foi capaz de recarregar dez vezes mais rápido, e a carga durou dez vezes mais.

Essa bateria super ionizada também é mais resistente a se “viciar”. Mesmo depois de 150 recargas, conforme testes dos pesquisadores, ela continuava sendo cinco vezes mais eficiente que o produto original. E quando teremos essa novidade disponível no mercado? De acordo com a estimativa dos cientistas, daqui a cerca de cinco anos. Ainda é necessário fazer experimentos com o dispositivo. [BBC]

18 comentários

  • Gean Medeiros:

    sacanagem.. já tava pensando em furar as minhas ¬¬

  • Jessé:

    Ja pensou uma tecnologia dessas implementadas em carros elétricos… R$0,05 por km durando +/- 1000km com 100% de carga *-*

  • Fabio Soares:

    Meus parabens para esses estudos. ate eu sou impaciente com a bateria do meu pc quanto ao seu tempo de carga.Com a intruduçao deste producto no mercado eu serei dos primeiros a adquirir

  • Mario Mendes:

    A Sharp continua bem viva.
    Temos por exemplo as novas Tvs da Sony usam Displays da Sharp

    http://sharp-world.com/

  • Utilidades Virtuais:

    vou furar a bateria do meu celular com uma furadeira e ver se melhora o desenpenho, depois eu posto o resultado aqui nos comentarios.. 🙂

    • carinha:

      Não faça isso, a bateria vai explodir, os carinhas ai de cima fizeram varios furinhos (bem pequenos mesmo), se for muito grande, a bateria explode.

  • magoado:

    Dizem que coisas muito furadas não presta….eu não queria!!!

  • José Calasans:

    Concordo com o Glauco,Isso é tudo jogada deles,conhecimento nos dias de hoje é mercadoria valiosa,e onde está correndo muita grana,rola muitos interesses e manipulações.Quantas tecnologias que podem melhorar e otimizar o uso de equipamentos no nosso dia a dia estão prontas,porém, só são colocadas em uso alguns anos depois,só um exemplo:A tecnologia de sensor de toque,vem desde a década de 1970.Tudo depende de onde está correndo mais dinheiro,é isso ai.

    • Wisley:

      é vero, lembro-me de uma TV que tinha na casa dos meus pais, uma Philips ou SHARP se não me engano, caixa de madeira (aglomerado) 8 canais, e pra fazer a sintonia era um potenciometro..rsrs mas para passar de canais tava lá, só encostar o dedim no canal escolhido e pimba.. ela mudava de canal..rsrsr ela funcinou até meados de 1996-97, e não soube mais o paredeiro dela..

    • Big Bang:

      13 canais, e não e potenciomento, e sim um capacitor variável q faz em conjunto com o sistema antena/bobina a sintonia das freqüências ressonantes.

    • Austregon:

      A marca é SHARP tinha uma lá em casa e a sintonia pode sim ser feita por potenciômetro desde que ligado a um varicap.

    • Rafael:

      Sharp! Alguém tem a notícia do falecimento dessa marca? Era muito simpática na época da minha infância, especialmente por tornar a vida mais colorida e dinâmica por meio de um simples tubo – algo extraordinário hoje, como talvez a capacidade de se levitar.

  • Glauco:

    Eles prometem essas baterias a décadas. É claro que isso é lobby das indústrias para poder manter o controle sobre a produção de eletrônicos, armazenagem e distribuição de energia e, principalmente, carros elétricos eficientes. Eles liberam as tecnologias e as pesquisas que eles desenvolvem dez anos depois de pronta.

    • Luiz:

      É… carro elétrico é um problema, se tivermos baterias eficientes (autonomia / tempo de recarga) a indústria do petróleo começaria a ter sérios problemas, aí já viu…
      Mas não subestimemos interesses, uma bateria muito mais eficiente e comercialmente viável também é uma galinha dos ovos de ouro, ninguém vai vender ou atrasar a idéia por qualquer bilhãozinho.

    • Cesar:

      Vai ter um cabo de guerra aí, a indústria de celulares e de equipamentos portáteis (notebooks, netbooks, laptops, tablets) vai fazer força para estas baterias se tornarem uma realidade nos próximos anos. A indústria automobilística até pode fazer de conta que não está acontecendo nada, mas aí eles vão deixar que empresas como a Tesla Motors consigam abocanhar este mercado.

      Aliás, a Tesla Motors começou com uma abordagem bem diferente da indústria automobilística, em vez de tentar desenvolver baterias para automóveis, eles pegaram baterias de notebooks e fizeram bancos de baterias nos carros deles, o primeiro deles o Tesla Roadster (o tipo do carro que merece o apelido de “neck-breaker”, a aceleração é tão forte que ele parece que vai quebrar o pescoço do piloto mesmo).

      http://www.teslamotors.com/roadster

      Eu queria ter um Tesla Roadster, ia quebrar o pescoço de um monte de gente, era só passear no centro da cidade com ele… Ia colocar um arquivo MP3 de motor V12 acelerando só para tirar sarro do pessoal… E com 400 km de autonomia, dá para chegar na praia tranquilo…

  • renato:

    mentira kkkkkk.

  • Dowglasz:

    Olhe, se precisar de Beta Tester pra essa bateria, meu notebook agradeceria se pudesse ficar ligado o dia inteiro, mesmo sem conectar a uma fonte.

  • Rodrigo:

    Demorou.

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