Como os pais transmitem preconceitos aos filhos sem saber

Por , em 6.10.2012

Desde pequenos somos cercados de estereótipos e generalizações: meninas usam rosa, meninos azul; garotos têm cabelo curto, meninas longo; eles brincam de carrinho, elas de boneca, e por aí vai. Normalmente, essas falas vêm de dentro de casa, dos nossos próprios pais. Um novo estudo mostra que essas generalizações, que são extremamente comuns, fazem com que os pais transmitam preconceitos aos filhos sem saber.

▪ O que alimenta o preconceito contra transexuais?

Pesquisadores da Universidade de Nova York e da Universidade de Princeton (ambas nos EUA) descobriram que uma simples generalização pode fazer com que as crianças desenvolvam várias outras ideias genéricas sobre um determinado grupo de pessoas.

Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que crenças e preconceitos podem surgir em idade pré-escolar, mas os motivos disso sempre foram pouco claros. A formação que as crianças têm em casa pode ser uma das explicações.

No estudo, pesquisadores descobriram que a linguagem genérica desempenha um papel poderoso na formação das crianças, fazendo com que essas desenvolvam crenças sobre categorias sociais de maneira diferente do que as crianças que não têm essa experiência de linguagem em casa. A linguagem genérica pode criar tendências ao desenvolvimento de estereótipos e preconceitos. [MedicalXpress/NYU]

34 comentários

  • Caio Moraes:

    Quanta gente ignorante, nem mesmo entendem o que o estudo quis dizer. Estereótipos e generalizações podem levar a criança a ter uma visão negativa de pessoas que não correspondam ao que elas foram ensinadas. Por exemplo, o menino ouve que carrinho é coisa de menino. Logo, se ele vê uma menina brincando com um carrinho ele pode vir a fazer um comentário maldoso (crianças fazem isso). Lógico que a menina vai se sentir constrangida e incomodada com tal comentário.

  • James Scott:

    Muitos nunca tiveram o bom senso de questionar se ser gay interfere na vida de alguém. Eu nunca, jamais quis que alguém fosse gay, pois minha vida quem vive sou eu. E homossexualidade não é nenhum vírus ou doença p/ se preocupar se a humanidade toda vai virar gay. Certo e errado devem ser aplicados a coisas que diretamente atrapalham ou interferem no bem da sociedade. Uso de drogas e criminalidade são coisas para serem “erradas”, pois causam danos às pessoas.

  • Michelle Dias:

    Não sei se alguns indivíduos são desleais e fingem burrice ou são burros mesmo misturando o discernimento do que é certo do que é errado com estereótipos do que é ser homem e do que é ser mulher.
    Nada mais é que uma obrigação dos pais ensinar aos seus filhos os perigos das drogas, de não confiar em pessoas estranhas, não roubar e etc…
    Mas agora encher a cabeça da criança que meninos não choram, de que meninas usam rosa, isso sim seria uma forma de manchar a inocência de uma criança com preconceitos da idade da pedra disfarçado de “conceitos de moral e bons costumes”.

  • Luciano Martinez:

    Nossa, estou pasmo! nunca li tanta asneira em um post antes…
    Aonde é que vcs aprendem isso?!?

    O próprio post, já é por si só de uma imbecilidade sem precedentes…
    Preconceito?….vc ensina aos seus filhos os conceitos de família, ele não
    deve crescer sem noção do que é certo e errado, diferente ou igual, regra ou exceção…

    Deixem seus filhos fumarem maconha! pra que proibir a criança! tadinha! deixe ela fazer o que quer…deixe seu filho brincar de médico….deixe ele matar, roubar…deixe ele ser o que quer! deixe crescer sem noção. Acordem!!!!! ACORDEM!!!!!

  • Lucas Gonçalves:

    Meninos e Meninas brincam com o que eles quiserem. Meninos e Meninas usam a roupa que quiserem. Por que não deixar a criança escolher Cícero ?

    Pai que tem medo de ter filho “viado” (com o perdão da palavra) não é homem de verdade. Pai que é pai, homem que é homem, cria e ama seu filho independentemente da pessoa que ele venha a se tornar.

    Pai escolhendo como o filho deve ser me remete aos gregos que atiravam suas crianças “aleijadas” (para eles aleijados era qualquer coisa diferente do que conheciam) ao Mar Egeu.

    • Luciano Martinez:

      Nunca vi tanta asneira escrita em um texto tão curto…já começa errado:
      “Por que não deixar a criança escolher Cícero ?”
      Criança não tem esse discernimento, para isso existe os educadores, no caso
      seus pais, amar seu filho independente do que ele venha a se tornar, não significa,
      que devemos nos acomodar e deixar as crianças fazerem o que querem , vc é algum
      louco de pedra ou postou isso sob efeito de alguma substância? porque eu não consigo
      imaginar alguém lúcido falando tanta asneira…

    • Islaine Pimenta:

      É claro que eu não jogaria meu filho no mar Egeu se eu descobrisse que ele é gay, mas não teria orgulho nenhum por isso. Que pai ou mãe teria orgulho por ter um filho gay? Vamos parar de hipocrisia.

    • Dinho01:

      Um pai ou mãe sem PREconceitos, que acreditasse que o mais importante é ter filhos íntegros de honestos do que ficar controlando com quem eles irão para a cama quando forem adultos, Islaine.

  • Jessica Mapo:

    Que nojo do sr Cícero, homofóbico declarado. De onde já se viu determinar o que um ser humano deve ou não vestir, com o que uma criança humana deve ou não bricar. A inclinação sexual não vem de costumes ou criação, é a natureza. A única coisa que sua criação opressora e preconceituosa vai criar é um filho homossexual reprimido por um pai que lhe ensinou que a homossexualidade é errada. Odeio falsa-moralidade e preconceitos cristãos. É isso que faz com que eu, meu esposo e minha esposa sejamos apontados como obcenos, pelo simples fato de vivermos um poliamor, por termos uma relação poliafetiva e homoafetiva. Nossa vida particular diz respeito a nós mesmos e não a ninguém. Só que são pessoas com a sua visão de moralidade que fizeram esse mundo preconceituoso do jeito que está. A gente batalha pra viver em uma sociedade igualitária, justa, livre de preconceitos, mas basta um sem noção pra derrubar todas as conquistas. O que existe hoje não é uma ditadura gay não sr., o que há hoje é que as pessoas não se escondem mais atrás do medo de se assumir, de assumir sua própria natureza. Graças à razão estamos partindo rumo a um mundo livre de gente como o sr, infelizmente eu e talvez meus filhos não estaremos aqui mais para ver esse mundo lindo, mas com certeza desse mal as gerações futuras estarão livres.

    • Luciano Martinez:

      Nisso vc esta certa: é muito provável que não estejam aqui para assistir ao colapso desse pandemônio sem lei….

    • Islaine Pimenta:

      Encare da seguinte forma, se todas as familias se tornarem liberais e ensinarem os seus filhos que a homosexualidade é boa ou certa, o que será da posteridade? A humanidade será extinta em nome da aversão a moral e aos bons costumes. Por isso fico firme no meu “preconceito” ou tradicionalidade, como você achar melhor, de que familia tem que ser homemXmulher.

    • James Scott:

      Islaine, homossexualidade não interfere na vida de ninguém. Aliás, esse argumento de que gays não têm filhos é velho. Ricky Martin e Neil Patrick Harris são gays e têm filhos biológicos. Pesquise como eles tiveram seus filhos, INFORME-SE. Se você se importa tanto com natalidade, ensine seus filhos que se eles forem estéreis também não devem se casar e nem amar outra pessoa, e que não devam usar método contraceptivo.

    • James Scott:

      Islaine, continuando… Homossexualidade não é vírus nem doença para infectar a humanidade. Você só tem que ensinar seus filhos que eles não devem discriminar nem ofender uma pessoa pelo simples fato de ser gay, porque sendo gay uma pessoa prejudica e afeta a vida de ninguém. Ninguém escolhe ou vira gay, atração física e emocional simplesmente acontece. Você escolhe se apaixonar ou se sentir atraída por alguém? Não, você simplesmente se SENTE atraída e se apaixona, não é mesmo? Seus filhos já nasceram com a sexualidade deles.

  • Alexandre Heydrich:

    Às crianças deve-se impor limites. Entre esses limites, claramente estão os tais “preconceitos”.

    O conceito de preconceito só tem algum sentido se existir um “conceito” posterior a ele e que, por um processo de hierarquização, lhe seja melhor.

    Por exemplo: se é dito que “meninos devem vestir-se de azul; meninas, de rosa” e, posteriormente, diz-se que isso se trata de um preconceito, então se assume que há um conceito a esse respeito que é melhor. No caso: “o sexismo entre crianças é ruim (androgenia)”.

    Ora, quando se assume que existem conceitos melhores que outros (sobretudo no aspecto Tradição vs. Modernidade), o que se quer com isso? Destruir os valores de nossos pais avós etc. (antepassados) em favor de conceitos advindos de outras sociedades.

    Mas é correto dizer que os valores de outras sociedades são melhores/piores que os nossos? Mas isso não seria já um “preconceito” (na acepção etimológica do termo)?

    Além disso, os valores e conceitos (pré?) que os pais passam a seus filhos podem, sim, mudar com o tempo. Isso vai depender da própria pessoa, já que, de outra forma, seríamos todos imutáveis.

    A questão, aqui, é que existem valores nossos que, com o advento de outros novos, ou perdem o sentido ou se tornam inúteis. Creio, pessoalmente, que a valoração ou hierarquização de conceitos só é válida quando enobrecem a vida ou o ser-humano.

    Por exemplo: se achamos que é melhor termos um filho andrógino ao invés de um estrita e definidamente masculinizado ou feminilizado, no que isso será melhor para ele, em termos de seu melhoramento?
    Contudo, se não espancamos nossos filhos porque cremos que isso não é salutar nem os ajuda a serem educados ou responsáveis – tal como nossos pais e avós pensavam -, pois a Medicina e Psicologia nos diz que é errado/deletério, notadamente isso será ótimo para nossas crianças e os ajudará a se tornarem homens e mulheres melhores.

    Trata-se de bom senso, e não de quaisquer regras sociais (muitas vezes, eivadas de ideologias político-sociais) Eis a questão.

  • Dinho01:

    O preconceito é tão burro que algumas pessoas não param para pensar que menino também brincam de bonecas.Afinal,o que são os soldadinhos e os bonecos de heróis,se não bonecas masculinas?

  • Cícero Almeida:

    Quer dizer que educar os filhos dentro de conceitos éticos e morais preservando a família, o homem e a mulher, como tem de ser, é ser preconceituoso? Essa imposição de normalizar coisas que não são normais é coisa de ditadura. Ditadura gay. Menino brinca de carrinho e meninas de bonecas, sim. Meninos vestem azul e meninas rosa, sim. Quem educar diferente que conviva com seu Franketein mas não queira empurrar essas coisas na vida dos outros. Fala sério.

    • Lorenna:

      Sr Cícero, não li na pesquisa que o preconceito referido é ao sexual. Ou seja, já percebemos aqui o quão preconceito o Sr é.
      Uma dica muito valiosa que lhe dou: não julgue as pessoas, olhe bem aos filhos que o Sr tem para não ter surpresas consideradas desagradáveis a você.

    • Cícero Almeida:

      Foi só uma referência a uma imposição que está em alta e na moda, a homossexualidade da sociedade. Mas se pensar “hétero” para você é ser “preconceituoso”, eu o sou de carteira assinada. Obrigado pela “preocupação” e pela “dica valiosa” mas meus filhos estão muito bem encaminhados na vida e vivendo a deles, acredito eu, para sua frustração.

    • Maria Clara Mendes:

      E por que deveríamos viver limitados à “caixinhas” como estas que você falou e nas quais insistem em nos colocar?
      Ditadura é determinar o que é normal e o que não é.
      Não há nada de errado em pessoas e famílias que seguem o modelo tradicional. Assim como não tem nada de errado com aquelas que não seguem. Absurdo é querer “formatar” a cabeça dos próprios filhos e encher de conceitos que na verdade são só seus.

    • Cristina Marques:

      Essa foi a coisa mais estúpida que já li até hoje. Menina brinca com boneca e menino com carrinho pq a sociedade é machista, brincar de boneca é imitar a ‘vida de gente grande’ onde a mulher cuida dos filhos enquanto o homem trabalha (menino brincando de carrinho)

    • Cícero Almeida:

      Complementando….
      A conotação sexual está bem clara, a senhora quem não está enxergando.

    • Luciano Martinez:

      Cícero Almeida, O mundo esta uma merda cada vez pior porque ninguém quer mais educar seus filhos, querem deixar eles fazerem o que querem como se tivessem discernimento para tal. Para esses ignorantes, pseudo intelectuais, argumentos não são válidos,….é jogar pérola aos porcos.

    • Luciano Martinez:

      Estude interpretação de texto, antes de entrar em um debate.

    • Kássio Carvalho Sousa:

      é nessas horas q o botão de voto negativo faz falta no site, mas q pensamentos pré-históricos!

    • Kássio Carvalho Sousa:

      sociedade machista

  • Paulo Galliza:

    …e, fica-se dizendo que as crianças só entenderão quando crescerem!

    • Clara Telis:

      Pior que é verdade ,e nem sabem o quanto isso perigoso!

  • jodeja:

    Na infância, os pais são o modelo e exemplo para os filhos. Se os pais vivem em harmonia, (o que hoje é difícil, mas existe) os filhos não têm grandes problemas, agora, é necessário saber que toda criança tem um, digamos, sexto sentido, que etá apagado em muitos adultos, daí, eles captam aquilo que pensamos e não nos convém dizer. Bons pensamentos é importante.

  • Elizeu Moreschi:

    Os seres do sexo masculino deve gostar das fêmeas e comportar como um ser macho e vice-versa. Isso é natural. Seria completamente incoerente o pai ensinar uma menininha a gostar de outra menininha e ensiná-la a ter um comportamento todo bruto ao invés de orientá-la a ser delicada feito as outras fêmeas da espécie.

    • Maria Clara Mendes:

      Qualquer tentativa de ensinar comportamento aos outros -mesmo seus filhos- é incoerente.
      Ensine-os simplesmente a serem quem são e pronto. Se sua filha for delicada, ótimo. Se for bruta, ótimo também. Quem é que pode dizer que devemos ser assim ou assado por causa de nosso gênero (ou de qualquer outro fator)?
      Esteriótipos como esses geram muito mais sofrimento do que benifícios às crianças.

    • Luciano Martinez:

      Pare de usar drogas.

  • Astronomico:

    Concordo com a pesquisa mas, acho que não podemos culpar os pais, pois influenciar seus filhos é um ato muitas vezes involuntário.
    Parte da personalidade de crianças vem dos pais então, como podemos evitar estas mas influencias? (não sou um especialista no assunto, na verdade meus conhecimentos sobre este tema são muito vagos, sendo assim gostaria que alguém respondesse a pergunta que fiz) 🙂

  • João Franco:

    Uma vez minha mãe se referiu ao ateismo como uma coisa ruim, e parecia até uma coisa demoniaca. Até uma certa idade eu achava que quem não acreditava em deus era má.

  • Rafael Henrique:

    Faz sentido.

Deixe seu comentário!