Evidências do Big Bang sumirão daqui 1 trilhão de anos

Por , em 19.04.2011

Os cientistas ainda não sabem dizer exatamente como o universo começou. E, se demorarem um pouco mais, nós nunca vamos descobrir. Segundo um novo estudo, no futuro distante, a maioria das provas do “Big Bang” irá desaparecer.

O rastreamento de sinais da explosão que pôs o universo para funcionar há 13,7 bilhões de anos terá desaparecido completamente daqui um trilhão de anos.

Na verdade, daqui um trilhão de anos a nossa própria galáxia, Via Láctea, terá colidido com a galáxia vizinha, Andrômeda, para criar a galáxia “Lactomeda”, portanto, não temos tantos milhões de bilhões de anos assim.

Quem sabe com a tecnologia avançada e uma compreensão mais sofisticada da ciência nós conseguiremos aproveitar os últimos vestígios de evidências que sobraram do Big Bang. Caso isso não dê certo, os pesquisadores já estão pensando em maneiras dos nossos futuros descendentes (se a humanidade ainda estiver por aqui daqui milhões de anos) traçarem a história do universo.

Hoje, os astrônomos podem observar galáxias mais de 13 bilhões de anos de distância, formadas apenas há milhões de anos após o início do universo. Eles também podem estudar a chamada radiação cósmica de fundo, uma luz difusa no cosmo criada pelo Big Bang, que ainda sobrevive.

No entanto, no futuro distante, estes indícios não serão mais visíveis para os cientistas (na Terra ou em seu entorno próximo). A luz cósmica de fundo terá desaparecido, “esticada” até o ponto em que suas partículas de luz, chamadas fótons, terão comprimentos de onda mais longos do que o universo visível.

Como o universo está se expandindo, as galáxias antigas, hoje dentro do nosso campo de visão, estarão muito longe para serem vistas da Terra. O sol e muitas outras estrelas terão “queimado” (morrido), e nossa vizinhança cósmica será muito mais vazia do que é hoje.

Calma; nem tudo está terrivelmente perdido. Os próximos astrônomos poderão ser capazes de estudar o Big Bang através das estrelas “hipervelozes”, que foram arremessadas para fora da galáxia “Lactomeda” (ainda para existir, claro).
Essas estrelas serão as fontes visíveis mais distantes para os astrônomos em nossa galáxia, no ano 1 trilhão d.C. Essas estrelas é o que vai permitir que os moradores da “Lactomeda” aprendam sobre a expansão cósmica, e reconstruam o passado.

Estrelas hipervelozes são criadas quando os pares binários de estrelas (um sistema de duas estrelas) passam muito perto do buraco negro supermassivo do centro de sua galáxia. As forças gravitacionais podem “rasgar” o binário, sugando uma estrela para dentro do buraco negro, e arremessando a outra para fora da galáxia a velocidades superiores a 1,6 milhões de quilômetros por hora.

Tendo escapado da galáxia, as estrelas hipervelozes serão aceleradas pela expansão do universo. Ao medir as velocidades das estrelas hipervelozes, os astrônomos do futuro poderão deduzir a expansão do universo, que por sua vez, pode ser rastreada até o Big Bang.

Combinando a informação sobre a idade da galáxia Lactomeda, derivada das estrelas no seu interior, os nossos descendentes poderão calcular a idade do universo e outros parâmetros importantes.

Será que temos mesmo que ter essa preocupação agora? De qualquer forma, os cientistas garantem (e isso parecer ser importante) que os astrônomos do futuro não terão que simplesmente “acreditar” no Big Bang. Eles ainda terão meios para medir cuidadosamente e encontrar provas sutis para traçar a história do universo.

[LiveScience]

40 comentários

  • Flavio Alberto:

    Quanta gente perdendo tempo estudando isso quando a resposta está ao seu redor…

    • PHAS:

      “Quanta gente perdendo tempo estudando…”

      Que frase extraordinária. Nenhuma outra definiria melhor um homem religioso e o âmago das religiões.

  • Clebson:

    Vou sentar e esperar.

  • Campos:

    Os cientistas não sabem como tudo começou, mas eu sei. Nada começou com um big bang. O big bang nunca existiu. O começo foi uma implosão eletromagnética, isto é M=E/C². M=matéria, E=energia e C²=velocidade da luz ao quadrado. Continua acontecendo até hoje. Quer dizer que a matéria surgiu da energia eletromagnética que sempre existiu (diz a física). Não existia matéria no inicio do universo. A matéria está sendo criada a cada instante, atravéz das descargas de raios gama, provenientes do espaço extra universo (são cerca de 30 milhões de descarga por ano). Uma explicação mais detalhada voce encontra no blog: “Olhando o Universo”. Veja e confira.

  • Vivian:

    Amo astronomia. Mesmo.
    Mas olha a sua volta. Você acha mesmo nasceu de uma explosão?

    • PHAS:

      Não. Nem eu, nem astrônomo nenhum. “Big Bang” foi um termo pejorativo que pegou a partir de uma brincadeira, praticamente.

      O que ocorreu de fato, foi uma EXPANSÃO do espaço (continua ocorrendo até hoje).

  • Milton Mourão:

    “Evidências do Big Bang sumirão daqui 1 trilhão de anos”

    Pessoal, temoos que correr… Vamos juntar a maior quantidade de provas possíveis, senão as evidência somem e não poderemos mais provar para ninguém que o Big Bang existiu !!!

  • Lucas:

    Porque não investem o dinheiro de pesquisas, na Terra? salvando vidas, de gente que passa fome. Tem suas necessidades gigantes, eles se preocupam com o universo, e se
    esquecem da Terra.

    • rodrigo:

      meu filho do mesmo geito que o povo de agora é importante o futuro tbm é vlw?

  • aloisio cirilo coelho:

    o univerço me facina,tantos soa os misterios que o cerca que tenho a sensaçao que faço parte dele.

    • Lucas:

      Você faz parte do universo’-‘

  • M.G.M:

    Olha, se estes fatos não se confirmarem vou cobrar de vocês e, seguramente não vou mais me dedicar à leituras do hype science nem vou recomendar aos amigos. Certo?

  • Glauco:

    Para Jair Price,
    Boa!!

  • jair pirce:

    Se os cientistas não são capazes nem mesmo de acertar a previsão do tempo para amanhã, o que dizer de previsões de como será o universo daqui um trilhão de anos…

  • Alberto Carvalhal Campos:

    As evidências do big bang, já sumiram a muito tempo. Isto é: Nunca existiram. É isto que diz o blog “olhando o universo” de março de 2011.

  • Christian:

    Daqui que chegue a esse tempo, temos muitas coisas para fazer.

  • Marte:

    Sobre o vídeo A Montanha:

    O cinegrafista amador Terje Sorgjerd se dirigiu ao Monte El Teide, na Espanha, um dos melhores lugares do mundo para a observação dos astros e de lá conseguiu imagens sensacionais. Usando a técnica de edição em câmera acelerada, dá para notar claramente o movimento das constelações e do céu como um todo. Talvez para dar um ar ainda mais poético às cenas, também foram registradas cenas de outro fenômenos naturais, como uma tempestade de areia e nevoeiros. Pode parecer, mas o vídeo não tem nada de montagem.

    Ao assistir, ligue o áudio.

  • Marte:

    Se você gosta de estrelas, não perca esse vídeo:

    http://vimeo.com/22439234

  • Glauco:

    Não, não é possível…

  • criancinha:

    Cachorro?! Que cachorro o quê!!! Sou cachorro não!

  • Glauco:

    Criancinha,
    Vc qr dizer q é por isso q minha foto é vermelha????

  • criancinha:

    Glauco eis a prova de que voce é uma fantasia criada por minha mente: voce é fruto de um Redshift, nada mais do que um Electric Dipole Redshift.

    Quer demonstração mais cabal que essa?

    (A pior parte disso é ver um esquizofrenico dicutindo a não existencia do seu outro eu…rsrsrs)

    Prezado leitor
    Por gentileza, respeite a identidade\ personalidade, de seu interlocutor.

  • Carol:

    Brasileiro resolve importante problema cosmológico.

    Um dos assuntos mais importantes dentro da física é a questão cosmológica relacionada à origem do universo e suas implicações. A teoria do Big Bang afirma que o universo nasceu de uma grande explosão infinitamente quente. Ademais, a questão da energia escura é um total mistério da cosmologia hoje em dia. Wikipedia, versão em inglês, com a palavra-chave Cosmology:

    “Also, recently, with a persistent Heisenberg uncertainty, regarding the primordial position of a co-moving origin, a brazilian physicist obtained a solution of the Einstein field equations, within the cosmological context, giving an absolute zero temperature at the primordial universe: “On the Cold Big bang Cosmology”.[9]”,

    com a fonte, um artigo publicado no periódico americano de física Progress in Physics por um físico brasileiro:

    9. Assis, Armando V.D.B. On the Cold Big Bang Cosmology. Progress in Physics, 2011, v. 2, 58-63. [1],

    em:

    http://www.ptep-online.com/index_files/2011/PP-25-14.PDF

    .

    Vamos lá Brasil!

    Carol.

  • José Ricardo:

    Nós viemos do pó e para o pó voltaremos.Fomos criados por Deus pai primeira pessoa da santíssima trindade e a penas por ele deixaremos de existir.

  • Glauco:

    Alter ego,
    1-) Essa radiação antiga que os astrônomos usam para provar que houve uma grande explosão a bilhões de anos nada mais é do que o ruído causado pelo próprio funcionamento do Sol. Não há como “ouvir” ruídos de fora do Sistema Solar de forma eficiente com tanto ruído causado internamente. É como tentar conversar numa sala cheia de gente gritando;

    2-) Essas galáxias que nós vemos não estão se deslocando como uma expansão. Suas luzes, quando caem no efeito de Redshift, não é devido ao distanciamento das mesmas em relação a nós ou a um centro em comum, mas sim resultado de um efeito chamado Electric Dipole Redshift. Esse fenômeno ocorre quando a luz atravessa grandes campos elétricos, que por sua vez é causado pelas estrelas de onde essas luzes partem. Esse fenômeno, diferentemente do alegado “efeito de expansão do Universo” já foi comprovado em laboratório. Se tem dúvidas, atire um raio laser na ponta de um Gerador Tesla e faça as medições das alterações da luz por si mesmo;

    3-) Já aconteceu, volta e meia acontece, às vezes não ocorrem resultados catastróficos prá nenhuma das duas, mas nada indica que nós iremos nos colidir com Andrômeda justamente pq o movimento galáctico esperado pelos astrônomos (a expansão do Universo) simplesmente não existe.

  • Glauco:

    Criancinha,
    Quem me criou foi meu pai e minha mãe.

  • Alter ego: Corrigindo o Glauco:

    1-) Existem evidências do Big Bang: Uma radição antiga, um eco oriundo da infancia do Universo, além da expansão dos corpos.

    2-)O Universo se expande:Provas dessa expansão é que quando nós vemos galáxias e grupos de galáxias estão se deslocando pelo universo. A luz emitida pelos corpos distantes, cai para os infravermelhos. Isso indica que esses corpos se afastam de nós.

    3-)Colisões de galáxias já aconeceram e é parte da evolução das galáxias, que se fundem, e esse processo leva milhões de anos. Só não se sabe se haverá uma colisão frontal ou apenas uma interação com Andrômeda.

  • Glauco:

    Erto,
    Já dispomos de tecnologia suficiente para irmos a qualquer parte da galáxia. O problema é a má-vontade das agências espaciais em permitir que as pessoas vão para o espaço.

    Esqueça toda aquela história de foguetes superpotentes, canhões de íons, canhão de água, velas espaciais. As viagens espaciais de longa distância são muito mais simples do que isso.

  • Glauco:

    1-) O Big Bang não existiu (sinto muito crianças). Não existem evidências dessa aberração natural em nenhum lugar do cosmos;

    2-) O Universo não está em expansão (sinto muito crianças). O Redshift vindo das estrelas e supostamente mostrando as galáxias se afastando tem outra explicação muito mais simples: Electric Dipole Redshift;

    3-) Nós não vamos colidir com Andrômeda (sinto muito crianças). E, mesmo se ocorresse tal fato, não há a necessidade de haverem colisões de nenhum tipo. Não se esqueçam dos grandes espaços vazios que existe entre as estrelas.

  • Ian:

    Pensador®, esse texto é de sua autoria?
    Se for parabéns, cara, ficou muito bom! Muito mesmo!

  • Juliano:

    Essa matéria já foi publicada há uns dias…

    Edgar,
    Vc não gostaria de viver em Lactomeda, mas a galáxia que vc vive se chama Via Láctea (Caminho de Leite)… acho que não faz muita diferença né…rs

  • Erto:

    A brevidade que é minha vida me frustra comparado ao tempo universal.
    Queria ao menos viver o suficiente para ver as viagens espaciais rotineiramente.
    Mas isso, acredito eu, é só para daqui mais uns 2 a 3 mil anos de evolução tecnológica.
    E tem gente que ainda se acha especial e o centro de todas as coisas.

  • Bruno Juncklaus:

    Porque Edgar?

  • Jonathan:

    Gente, se o ser humano viver mais 2 mil anos, vou estar sendo otimista.Desculpe, mas a Lei de Murphy impera sobre esse tema, na minha concepção de pensamento.

  • EP:

    Falta muito ainda. Isso será daqui 1 trilhão de anos, sendo que estima-se que o Universo tenha “apenas” 13,7 bilhões de anos.

    Mas se nós humanos sobreviremos, por exemplo, mais 1 milhão de anos, isso já é outra história.

  • eduardo:

    Será mesmo? vou conferir daqui há 1 trilhão de anos……

  • Edgar:

    Lactomeda? Ainda bem que não vou estar vivo pra viver em uma galáxia com esse nome!

  • Pensador®:

    Corrigindo: 3 bilhões de anos*

  • Pensador®:

    Daqui a cerca de 3 trilhões de anos a Via Láctea fundirá com a Galáxia de Andrômeda. Onde está a humildade do insignificante ser humano?!

    “É improvável que a humanidade assista ao nascer desse dia, mas quando Andrômeda estiver perto o bastante da Via Láctea, as nuvens de gás de ambas vão interagir violentamente e centenas de brilhantes aglomerados de estrelas irão surgir no céu.

    Será um formidável espetáculo pirotécnico por todo o firmamento. A quantidade de estrelas massivas irá crescer drasticamente. Estrelas gigantes azuis vão pipocar por todo o firmamento enquanto outras explodirão como supernovas.

    Andrômeda levará talvez 100 milhões de anos para se contorcer em forma de U, quando finalmente adentrar em nossa galáxia e se chocar com o núcleo da Via Láctea.

    Então a matéria de ambas será misturada numa única galáxia elíptica. Finalmente, quando as estrelas acharem seu lugar na nova casa, após um processo dinâmico chamado relaxação violenta, qualquer alusão do que foram a Via Láctea ou Andrômeda terá desaparecido.

    E quando novas formas de vida apontarem no horizonte de galáxias vizinhas, talvez olhem na direção do núcleo de uma imensa galáxia elíptica, tentando, como nós um dia, compreender sua evolução.

    Mas eles não encontrarão qualquer vestígio de que ali existiram duas majestosas galáxias espirais onde viveu uma civilização há muito esquecida. Assim mesmo tudo o que fizemos terá valido a pena, se ao contemplar o céu, pelo breve instante de nossa existência, tivermos aprendido a lição da humildade.”

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