Assista Arthur C. Clarke prevendo o home-office 50 anos atrás

Por , em 12.07.2012

“A única coisa da qual podemos ter certeza sobre o futuro é de que será absolutamente fantástico”, disse o escritor de ficção científica Arthur C. Clarke (1917 – 2008), em um vídeo de quase 50 anos atrás.

O autor de “A Sentinela” (que serviria de base para o filme “2001: Uma Odisseia no Espaço”) acreditava que, graças aos avanços nas telecomunicações, poderíamos conversar com nossos amigos em qualquer parte do mundo mesmo sem saber sua localização exata. O que soava absurdo em 1964 (como toda boa previsão, segundo Clarke que também previu a internet e os computadores pessoais em 1974), acabou virando rotina.

Apostando fortemente na ciência e na tecnologia, ele acreditava que um funcionário não precisaria estar presente em seu escritório para trabalhar – prática chamada “home-office”, hoje bastante comum. De fato, não precisaria sequer estar no mesmo país onde fica a empresa. “Qualquer habilidade física poderá ser realizada independentemente da distância”, previu.

Para ele, mesmo operações de alta precisão, como intervenções cirúrgicas, poderiam ser conduzidas a distância. “Falo sério quando digo que, algum dia, teremos neurocirurgiões em Edimburgo [Reino Unido] realizando operações na Nova Zelândia”.

É claro que nem todas as previsões se concretizaram (no vídeo, ele fala que viagens de negócio seriam coisa do passado, e que cidades perderiam sua função de “ponto de encontro”), mas não dá para negar que o escritor foi praticamente um “profeta tecnológico”.[Gizmodo]

2 comentários

  • Sky Kunde:

    O futuro é mesmo imprevisível. Em 1964, 3 anos após a primeira ida humana ao espaço, era fácil acreditar que por volta do ano 2000 já estaríamos colhendo batatas em Marte.

    Infelizmente ainda nos arrastamos até a beiradinha do espaço.

  • Campoi:

    É uma delicia ter um Home-Office, mas apesar de parecer uma maravilha, não se policiar pode ser anti produtivo.

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