Os grandes benefícios da música para a saúde

Por , em 1.04.2013

Muitos de vocês certamente já experimentaram os efeitos positivos de ouvir uma música que gostam, seja enquanto trabalham, fazem exercícios ou estão tentando relaxar. Fica, porém, uma pergunta: o que a ciência tem a dizer sobre esses efeitos?

Para descobrir, uma dupla de pesquisadores revisou 155 estudos sobre a influência da música na neuroquímica humana. “Nós encontramos evidências convincentes de que intervenções musicais podem ter um papel na saúde”, destaca o professor Daniel J. Levitin, do departamento de psicologia da Universidade de McGill (Canadá). “Mais importante ainda, documentamos os mecanismos neuroquímicos pelos quais a música tem um efeito em quatro domínios: temperamento, estresse, imunidade e interações sociais”.

Certas músicas podem, segundo os autores, elevar a produção de imunoglobulina A (um anticorpo essencial) e de células brancas que atacam invasores como bactérias e germes. Além disso, ouvir ou tocar música pode reduzir os níveis de cortisol (conhecido como hormônio do estresse) e elevar os de oxitocina (ligado ao bem-estar) no corpo, melhorando o humor da pessoa e facilitando interações sociais – o próprio hábito de se reunir com amigos para ouvir música também poderia ser levado em consideração nesse ponto.

Os resultados do estudo foram publicados no periódico Trends in Cognitive Science.[Medical Xpress, Trends in Cognitive Science]

6 comentários

  • otavio junior:

    Ainda bem que o estudo sobre música foi conduzido por uma dupla de pesquisadores, e não por uma dupla sertaneja.

  • Saprugo:

    “O cérebro prefere música clássica”, e quem não tem cérebro prefere funk carioca.

  • Anderson Aquino:

    “Isso apenas comprova o que faço quase todos os dias antes do trabalho é muito estimulante curtir uma boa musica melhora o humor e ativa as percepções cerebrais, mas não podemos esquecer que não se deve ouvir som muito alto e que é necessário a higiene dos ouvidos de forma correta. Sendo a dica mais benéfica seria de fazer amor ouvindo sua musica predileta com que você ama – não tem comparação com nenhuma terapia conhecida -. Sorrindo sempre ;)”

  • Saprugo:

    Seria mais útil fazer um estudo dos MALEFÍCIOS de se escutar forçadamente uma música que se odeia, como no caso dos retardados dos funkeiros (sei que não podemos considerar esse lixo como música), quando ouvem esse chorume imundo em forma de ondas sonoras sem fones nos ônibus, ou em volumes altíssimos em carros ou nas suas casas. Onde eu moro (e infelizmente em todos os centros urbanos) isso e uma praga sem fim!! Talvez, se fosse comprovado cientificamente a quantidade de estresse que isso provoca nas pessoas que são forçadas a escutar esse lixo, sem contar nas discussões ou mesmo brigas por esse motivo, esses anencéfalos (se bem que duvido, eles gostam mesmo é de aparecer e causar polêmica!) tomassem um pouco de consciência e semancol, e cuidassem para que essas fezes sonoras adentrassem só no ouvido deles. Mas isso é pura ilusão, afinal quem espera que um funkeiro entraria em um site sobre matérias científicas para ler essa notícia? O Tico e o Teco deles simplesmente entrariam em curto!

    • Thiago Alexandre Dos Santos:

      Eu creio que a matéria se levou em conta do tipo musical que agrade ao próprio “pesquisado” e não uma ação coletiva de som propagada como um funkeiro no onibus ou musica ambiente numa sala, e sim fones de ouvido e concentrado na musica que cada um gosta.

      Concordo com você, mas pensando apenas no lado científico e não levando em conta estes fatores sociais irritantes e mau educados, a pesquisa tem boa credibilidade.

      Abraços.

    • Saprugo:

      Quanto à mensagem que a matéria passou eu entendi sim Thiago, com certeza tem credibilidade e é válida, só escrevi isso para mostrar o oposto, que a (os funkeiros acham que é, mas definitivamente não é!) música também pode fazer muito mal a quem a odeia.

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