Você mataria uma pessoa para salvar cinco?

Por , em 16.02.2012

Um trem está indo em direção e há cinco pessoas que não poderiam escapar e só você está perto o suficiente para fazer qualquer coisa. Você pode redirecionar o trem para uma faixa diferente, com apenas uma pessoa ao longo do percurso.

Recententemente, uma equipe de pesquisadores da Universidade do Estado de Michigan, EUA, colocou os participantes em um ambiente 3D e ofereceu a possibilidade de matar uma pessoa para salvar cinco (em um cenário digital bem realístico). Os resultados do dilema moral? O esperado: 90% dos participantes redirecionaram o trem, afirmando que se sentiram seguras em mudar a direção e matar uma pessoa, sabendo que outras vidas seriam salvas, mesmo que sejam contra matar.

O psicólogo evolucionista David Carlos Navarrete acredita que há uma questão ainda mais profunda que pode ser explorada com essa situação, um dilema moral que os filósofos têm contemplado durante décadas. Esta é a primeira vez que o dilema foi colocado como um experimento comportamental em um ambiente virtual.

Os participantes da pesquisa foram apresentados a uma versão 3D simulando um dilema clássico, apesar de ser um dispositivo montado na cabeça. Sensores foram anexados ao seu alcance para monitorar a excitação emocional.

No mundo virtual, cada participante foi colocado em um ponto da ferroria, onde havia uma bifurcação dos trilhos. Mais à frente e à direita, foram colocadas cinco pessoas próximas a um barranco, que impedia sua fuga. No outro lado, havia uma única pessoa na mesma situação que as demais.

À medida que o vagão se aproximava no horizonte, os participantes da pesquisa poderiam fazer alguma coisa ou não fazer nada – deixando o vagão cheio de carvão permanecer no percurso e matar as cinco pessoas – ou puxar um interruptor (neste caso, um controle) e redirecionar o vagão para a faixa ocupada por apenas uma pessoa.

Dos 147 participantes, 133 (90,5%) apertaram o controle para desviar o vagão, resultando na morte de uma pessoa virtual. 14 participantes permitiram que o vagão matasse as cinco pessoas (11 participantes não apertaram o controle, enquanto três o apertaram, mas depois mudaram de ideia e o deixaram na posição inicial). O estudo também descobriu que os participantes que não apertaram o controle estavam mais emocionalmente alterados. As razões para isso são desconhecidas, embora possa ser porque algumas pessoas congelam durante momentos de grande ansiedade, da mesma forma que um soldado não dispara sua arma na batalha, aponta Navarrete.

“Acho que os seres humanos têm aversão a prejudicar os outros”, diz Navarrete. “Com o pensamento racional, às vezes, podemos substituir – pensando nas pessoas que deixará de matar, por exemplo -, mas, para algumas pessoas, a ansiedade é tão grande a ponto de não fazerem a escolha mais utilitária, e a escolha pelo maior número pode parecer boa”. [Science20]

124 comentários

  • wesley rodrigues:

    Se fosse na vida real,eu faria de tudo para salvar a pessoa que estava sozinha,mas como no simulador nao tem jeito eu teria que sacrifica-la,mas depois disto,nunca iria me perdoar!
    A vida não tem preço!

  • Amadeus E:

    A realidade, que isso é uma questão filosófica da vida, eu faria nada, apenas daria as costas e deixaria o fato seguir seu curso natural, se eu não estivesse ali, aconteceria de tal forma, se eu não intervir, também vai, esse é o curso natural, não importa quantos eu salvasse, no fim, eu seria um assasino, então, eu faria nada.

  • Samir Barcelos Murad:

    mas eu tenho uma unica pergunta QUEM SERIA O RETARDADO QUE FICARIA NO TRILHO DO TREM ISSO EU NAO ENTENDO AUSHAUSHAUSHUAHUSAHASUHSAUSAHUSAHUASHSAUASHUSAHSAUSAHU

  • Lord Perdido:

    Numa simulação talvez eu salvaria os 5 para ganhar mais pontos. Mas se fosse na realidade eu viraria as costas e deixaria a vontade de Deus ser feita. Nas duas opções haveriam perdas. Tudo tem seu lado bom e seu lado ruim. Não é certo eu escolher matar esse ser apenas por ele estar sozinho. O povo julga por hierarquias, tanto posto como quantitativo, por isso é hipócrita. Aliás, Jesus já dizia, “…fazer acepção de pessoas é pecado…” .

    • Filho Knot:

      Deus entregou Jesus pra morrer pra salvar mais pessoas.

    • Lucas Noetzold:

      palmas

  • Leonardo Fabri:

    Apenas pra deixar minha opinião, sem “se isso” ou “se aquilo”,
    em uma situação normal, como está colocada, é óbvio que o certo a fazer é desviar e matar uma pessoa e salvar cinco, até porque , se formos discutir leis, se deixar cinco morrerem seria negligência e seria provavelmente condenado com duras penas, matando um e salvando cinco, mesmo acusado de homicídio culposo, senão absolvido, pegaria penas muito mais leves, falei alguma besteira?

    • Thiago COGU:

      se o trem está indo matar 5 pessoas; existe uma razão para não matar aquela que está “de boa” né???????????
      quem descide quanto vale a vida????
      vcs acham que só porq é uma pessoa só ela é menos importante????então vamos mudar umpouco o cenário:
      as 5 pessoas são assassinos e estupradores;
      a outra é uma criança de 5 anos com uma boneca na mão….. e ai????

    • Azonimous:

      Nesse caro meu caro, dá pra ver que CINCO vidas, valem mais do que UMA.

    • Totonho Cruz:

      Aí você mataria o bebê.

      Se você matar os 5, a criança, totalmente inocente, presencia a morte hedionda dos 5 homens que a criança (em sua inocência) crê que são boas pessoas. Isso vai traumatizá-la e com certeza fará com que aconteça como o caso da mulher do cara da yoki, que eu esqueci o nome, que esquartejou o marido. E o trem não está indo matar 5 pessoas, coincidentemente as 5 pessoas estão posicionadas no caminho do trem.
      E se as 5 pessoas tivessem sido colocadas lá contra a vontade? Talvez alguém que as queria mortas as colocou lá.

      E também, talvez se os 5 fossem todos estupradores, sobrevivendo a isso, mudem, ou como os religiosos dizem: “depois do milagre acontecer elas se converteram.”

      Também temos que pensar o seguinte: E se as 5 pessoas forem sua família e a outra seja um cara que, se sobreviver a isso, vai acreditar que, por ter sobrevivido, tinha um objetivo que não fora completado, e aí começa a investir pesadamente em seus estudos e descobrir a cura do câncer?

    • Nicole Gazonato:

      Sim, meu caro, vc falou várias besteiras. Nesse caso, você não teria escolha, qualquer ação que tomasse resultaria na morte de alguém. Você não quis matar. Não há dolo ou culpa. Mesmo que tenha querido matar uma para salvar cinco, ou matar cinco para salvar uma (lembre-se que essa uma pode ser seu filho, aí a coisa muda de figura, não?), isso se chama inexigibilidade de conduta diversa, logo não seria crime e você não seria punido.

  • Vida:

    Resposta Breve e Simples:
    Não conhecendo ninguem, ÓBVIO mata o sujeito sozinho 🙁

  • @Giih_Liish:

    Se a pessoa a ser salva fosse a minha mãe por exemplo, e as outras cinco fossem bandidos, o faria com muito prazer até.

  • Chico Zé:

    bem,sempre é + fácil matar uma pessoa só q matar 5 e s fosse paraas 5 podia ser q alguém escapasse com vida por isso acho q
    matava uma só

  • Tiago:

    Sabe, pode ser que a situação apresentada lhe ofereça apenas duas opções: ou você deixar o trem matar 5 pessoas ou muda para que “apenas” uma pessoa morra… mas na vida real a coisa é bem diferente: sempre há uma terceira alternativa… sempre! Porque não parar o trem? Não tem freios? Porque essas pessoas estão lá? Qual o contexto dessa história toda? Afinal não somos colocados em determinadas situações sem percorrer uma caminho movido de escolhas… sempre há uma saída… fazer escolhas está muito além das opções razoáveis em destaque, somos intelectualmente superiores, se até os animais conseguem encontrar terceiras ou quartas possibilidades porque não nós?

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Tiago, será que não leu as condições apresentadas?
      São só aquelas. Não invente.
      Mas também não o estou a ver ir a correr até ao comboio para o travar ou avisar o maquinista que deve travar para não matar ninguém. Ou ir perguntar às pessoas porque estão naquele local. Qual o contexto da história (das suas vidas?)

      Quer dizer que nunca se deparou com uma situação, mesmo simples, inopinada, em que fosse necessário decidir logo ali com os dados que tinha naquele instante…

      Quer um exemplo, REAL?
      Hoje em Portugal um camionista ficou sem travões no seu camião.
      À sua frente tinha duas filas de carros parados com pessoas dentro. Uma com 5 ou 6 carros e outra apenas com 1.
      Ele disse que tinha de optar pela solução que originasse menores estragos e… optou por bater no carro sozinho. Por milagre os ocupantes sofreram apenas pequenas escoriação. O carro ficou praticamente esmagado na traseira e frente.

      Se você fosse o condutor do camião perguntava primeiro aos ocupantes do carro o que estavam ali a fazer? Ia retirar os carros do local para não lhes bater?

      Sejamos razoáveis e realistas.

    • Tiago:

      Realmente por ser “realista” que expuz meu ponto de vista, querendo ou não temos quer ser “realistas” em todas as situação apenas apresentadas à nós, pois com certeza são bem diferentes daqueles vivenciadas… faço das suas palavras as minhas: “Sejamos razoáveis e realistas.”

  • Fernando Ramos – Portugal:

    Para complicar um pouco mais e com a devida autorização da equipa do Hyposcience, permitam-me esta situação;

    Vocês vão na estrada e assistem a um acidente.
    Quando chegam ao local reparam que no interior do carro em chamas está uma pessoa presa (encarcerada), já a ser envolta em chamas que grita desesperadamente de dor.
    Não têm como combater o incêndio, que está forte.
    Vocês têm convosco uma arma de fogo.
    Que faziam?
    Matavam a pessoa para que ela não sofresse o horror da morte queimada ou deixavam-na morrer consumida pelas chamas?

  • Victor M SantAnna:

    Bom… Digamos que você é um médico num hospital e há 5 pessoas precisando de órgãos para transplante imediato ou morrerão hoje. Nisso, o autor desta enquete entra no hospital para uma visita (e, para o azar dele, tem 5 órgãos perfeitos e é do mesmo tipo sanguíneo dos outros) o médico deve sacrificar a vida dele e salvar a dos outros 5? 🙂

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Claro que não!!!
      O autor do questionário não está em pé de igualdade com os outros doentes. Aliás, essa situação não tem nada de semelhante com a apresentada.

  • estefanny caroline da costa correa:

    nesse eu realmente pensaria mas uma coisa tem que permanecer o amor de deus porque deus é amor .observamos o exemplo de jesus……………

    • Lucca:

      Então pare de ir ao hospital quando você ficar doente. Se você morrer é porque jesus te quer lá encima.

      Religioso é tudo hipócrita, fala essas besteiras mas vai correndo pro hospital quando quer prolongar a vida e o “encontro com o criador”

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Pensaria em quê? Na possibilidade de matar uma pessoa sã, que entrou no hospital para visitar um amigo ou familiar???

      E porque é que se escondem constantemente atrás da palavra e pessoa de Jesus Cristo ou de Deus? É para purificar as vossas decisões? Para se desculpabilizarem das vossas acções?

      Julgo entender que se Jesus Cristo ou Deus dissesse que nestas situações se matava a pessoa sã para dar vida a 5 outras doentes, vocês faziam-no sem hesitar…

      Mas esta gente está louca?????

      Estefanny. Isto não é nada directamente para si, mas para TODOS os que pensam assim como você. Em qualquer decisão usam Deus e JC para se justificarem. E onde fica o vosso “EU”? A vossa vontade? O uso da vossa capacidade de decisão sem interferências de outros?

    • Nuno Trindade:

      Desculpe Fernando, mas Deus não tem nada a ver com o assunto. Deus é Deus, é um acto de fé. Ou se acredita ou não. Não é por se acreditar em Deus que se é melhor pessoa, mas pelo menos dá-nos exemplos a seguir. E condicionado estamos todos, e desde que nascemos.

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Deve te percebido mal o que eu disse.

      Não fui eu que meti Deus nesta conversa. Alguém meteu.
      Não fui eu que disse que era preciso acreditar em Deus para se ser melhor pessoa.

    • Rikudou Sennin:

      Você fala e fala demais.

      Se para você deus não existe é porque não teve nenhum momento dificultoso em sua passagem temporânea e totalmente momentânea. Pouco, mas pouco mesmo me importa você acreditar ou não em Deus, se sua cultura, ou pessoa que o educou não te deu este tipo de conselho em minha concepção tenho a total certeza de que irá aprender tudo de uma só vez. Reze, reze mesmo para que no dia em que tudo for acabar você tenha pelo menos algo para se defender, pelo menos dizer que existe, isto é o minimo. Não estou aqui para obrigá-lo a seguir minha religião, mas se lembre-se, eu sou apenas um amigo que está lhe dando um aviso, e logo você o que este aviso significado.

      Você ainda tem tempo.
      No temo de Noé eles tiverem 120 anos, você não vai ter tanto tempo, mas terá o suficiente.

  • Thor:

    ”Confesso que me choca imenso ao verificar que a esmagadora maioria dos que aqui escreveram preferem não fazer nada para não sentirem remorsos”,de não serem hipocritas e nem tentarem bancar o capitão planeta ou uma mosca com taxa de tempo alterada para tentar descubrir se as pessoas sao boas ou más com ”pré-conceitos”se são ladras e vagabundos se sao santos e mocinhos,tentando convencer com discursos falso diplomatico optando por salvar A ou B julgando-se pela quantidade.Promotores do juizo final escolhendo quem vai morrer e quem vai viver.Em uma situação em que nós nao escolhemos estar ou que nao somos culpados por certos acontecimentos nao temos o direito em interferir pois sao estas escolhas fazem acontecer os maiores erros da humanidade e dai nascem os grandes hipocritas do planeta.
    MARCHA CONTRA HIPOCRITAS:DEIXEM O TREM EM PAZ.

    • Fernando Ramos – Portugal:

      O comboio (trem) não vai a lado nenhum sem passageiros.
      O maquinista deixa-nos viajar mas somos nós que decidimos a velocidade e o caminho.

      Um comboio cheio de cobardes não vai longe. Implode antes de chegar ao destino.

    • Paulo Eduardo:

      Sabe fernando as suas idéias coincidem com a máxima de maquiavel ” Os fins justificam os meios” e è esse tipo de ideal que gera e predomina guerras no mundo inteiro! Bom… Eu prefiro seguir os pensamentos de aristóteles ” A prudência é o melhor caminho.” Mas cada um com seus ideais! ” Respeito é a virtude que mantém a sua razão sem menosprezar as dos outros.”

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Em que aspecto insere “os fins”?
      O meu fim é salvar alguém. Se eu posso salvar 5, salvo 5.

      Poder salvar alguém e ficar de braços cruzados é que NUNCA. Seria o mesmo que ver alguém afogar-se numa piscina e eu, por não saber se a pessoa era boa ou má, por não me querer molhar, por a água poder estar fria, por comodismo, por medo que alguém levasse a mal eu saltar para dentro de água, ou seja lá que motivo fútil e sem razão for, ficar ali parado, de braços cruzados sem fazer nada.
      Será que não há aqui ninguém que veja a imortalidade do facto?

    • Paulo Eduardo:

      Seu fim é salvar alguém, mas na posição em que a situação te coloca os meios seria matando alguém e tirar a vida de alguem nunca será um motivo fútil como você mesmo diz! Mas se para você não existe razão para salvar pessoas! Para mim não existe razão para matar uma única pessoa! Bom… Cara eu to cansado desse ping pong de opiniões diferente e fico por aqui. Parabens por você defender tão firmimente a sua opinião!!

    • Fernando Ramos – Portugal:

      RESPOSTA AO COMENTÁRIO ABAIXO:

      Sim, nesta situação o meu objectivo é salvar alguém sabendo à partida que alguém vai morrer.
      Decido salvar a vida de 5 pessoas em troca da vida de uma.

      Quando referi a palavra “fútil” estava a referir-me ao acto de não querer fazer algo por questões não válidas perante a gravidade da situação. Nunca me viu escrever que tirar a vida de alguém era um acto fútil.

      Tanto que para mim há razão para salvar a vida de pessoas, que eu optei por salvar 5 ao contrário de alguns que preferem fechar os olhos para não terem de se sentir responsáveis por terem morto alguém que inevitavelmente morreria. São as tais pessoas fúteis.

      Debater é expor as nossas razões/opiniões. Se acharmos que temos razão então defendemos essa razão. Se achamos que estamos errados então reconsideramos.
      Ninguém é vencedor.
      O valor destas discussões é que aprendemos ouvindo os outros, mesmo se tivermos razão.

    • Thor:

      Fernando, tenho certeza de que se fosse vc o cara sozinho no trilho suas ultimas palavras seria varios xingamentos a quem apertou o botão…

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Não digo que não.
      Não ficara contente. Naturalmente.
      Geralmente ningém quer morrer. Mas não estava nas minhas mãos. Só me restava tentar escapar.

      Mas não é o lado da vitima (ou vitimas) que está em causa. Era a decisão em si.

    • Paulo Eduardo:

      Caramba cara, tu gosta de comentar nessa materia! Parece que enquanto não aceitarem as suas razões você não socega!!

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Thor, dormi e durmo como um anjinho…
      Só não respondi para não levantar mais ondas, mas já que me picam…

      Paulo Eduardo, comento os posts de alguns porque considero que pessoas que desresponsabilizam as suas acções com desculpas esfarrapadas o exemplo máximo do egoísmo e até da hipocrisia porque provavelmente alguma destas pessoas já criticou alguém por não fazer nada.
      Sempre que se pode salvar uma vida deve-se fazê-lo. Se nesse processo alguém for prejudicado, paciência. É mau mas acaba por ser justificado. E isto nada tem a ver com insensibilidade.
      Pergunto, que moral têm alguns dos que aqui escreveram para criticar os que, como eles, nada fazem?
      Não quero que concordem comigo. Não estou numa campanha. Quero apenas que as pessoas percebam que é bem melhor ser interventivo na sociedade. Claro que uma decisão destas não é boa. Mas é o melhor que se conseguia fazer naquela situação.

      Por outro lado pareceu-me que muitos dos que responderam são adolescentes. Só assim entendo a postura e a dificuldade de tomar uma decisão. Se for assim então nem tudo está “perdido”, eh, eh, eh.

    • Paulo Eduardo:

      Olha meu amigo eu tenho 20 anos, idade o suficiente para me responsabilizar pelos meus atos. Excesso de idade não define uma boa postura e sim valores humanos, o simples ato de não matar te torna mais humano, mas salvar cinco pessoas tambem te torna mais humano. definir o carater de alguem por causa da decisão que essa pessoa tomou nessa situação é generalizar demais. Ah, e a escolha de não matar não torna a pessoa egoísta e hipócrita!!

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Paulo, o que torna a pessoa egoísta é o facto de, por ter de tomar uma decisão difícil, prefere ignorar olhar para o lado e não agir. O que torna uma pessoa hipócrita é o facto de quando a situação se depara perante ele, nada faz, mas se ele visse outra pessoa na mesma situação criticá-la-ia. E isso é um costume do Ser Humano. De TODOS nós.
      E mais uma vez voltamos ao início que alguns ainda não perceberam. Numa situação sem saída é preferível sacrificar um do que cinco.
      Claro que se houvessem outras alternativas esta escolha seria sempre a última.

  • Vivian:

    Esse post deu o que falar, hein.
    Todo mundo falando de atitudes altruístas e tal… Mas eu não vou ser hipócrita. Se a situação acontecesse comigo, eu não faria nada.

  • Alexandre Söldann:

    Sinceramente, essa pesquisa, para mim, é meio insípida. Entre salvar uma grande pessoa e milhares de vermes inúteis, é claro que nem sequer pensaria em alterar o destino normal do trem.

    Há pessoas que valem mais do que milhares, quiçá milhões, e isso independe de quão gorda seja sua conta bancária, mas sim de seu eu e de suas ações.

    A propósito, eu votei em “sim”, pois julguei que não conhecia as seis pessoas e, portanto, minha escolha foi puramente quantitativa.

    • Fernando Ramos – Portugal:

      E na questão colocada essa informação não foi dada. Por isso a decisão era baseada apenas na quantidade e não na qualidade.

      Já agora, que pessoa você não trocaria por milhões como diz?

      E como sabia que esses milhões eram vermes?

      E onde ia buscar o seu conceito de vermes para condenar à morte esses milhões em prol de um só?

      Ao concordar que os vermes devem morrer para que uma pessoa viva, não estará a dar razão ao extermínio de judeus pelos Nazis durante a 2ª Guerra Mundial? Afinal de contas, para os Nazis, os judeus eram os vermes.

      O que me pode dizer sobre isto?
      (não vale dizer que uma coisa nada tem a ver com a outra).

  • Chelo:

    nova ordem mundial test

    • Fernando Ramos – Portugal:

      :-))

  • Fernando Ramos – Portugal:

    Confesso que me choca imenso ao verificar que a esmagadora maioria dos que aqui escreveram preferem não fazer nada para não sentirem remorsos, ou para não serem processados pelos familiares dos outros ou porque antes do salvamento pretendem saber qual a índole das pessoas que poderão salvar.

    Acredito que alguns de vós sejam muito jovens e por isso seja algo stressante ter de decidir algo deste tipo.
    Mas que raio, são todos jovens? Não há aqui adultos?

    Mais uma vez digo que a demonstração de egoísmo mostrado aqui dava um bom motivo de estudo sobre a natureza humana no que respeita ao “Altruísmo e egoísmo” vs “Bem estar psicológico”.

    Lamento se ofendi alguém durante os meus posts. Não era essa a minha intenção.

  • Caio:

    É Realmente complicado pois, se salvar as 5 pessoas o sentimento de culpa é menor, mas se aquela que foi morta fizesse parte da minha família, eu teria que matar as cinco pessoas. Muito confuso

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Já que estão a ser colocadas tantos “ses” e condições, deixo mais uma:
      Então e se essa pessoa da família fosse uma pessoa destabilizadora, intriguista e que criasse inimizades na família mas… há sempre um “mas” fosse de linha directa (pai, mão, filho, tio/a, avó/ô, primo.
      E se essa pessoa fosse um irmão criminoso (furto violento, agressões e alguma droga)?

  • John jones:

    depende da pessoa mas como não sou autruista , eu não faria nada

  • Romário Huebra:

    Não apetando o botão vc não seria culpado de nada, apetando o botão vc poderia ser acusado por matar uma pessoa, msm tendo salvo 5.

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Não fazendo nada você pode ser acusado de morte por negligência, omissão de ajuda, etc.
      E agora???

    • Vivian:

      Eu também não faria nada, eu acho.

  • Chelo:

    A pesquisa não quer saber o que você faria “se”…somente se você está disposto a “matar”…vocês não enxergam a intenção por trás dela, muito inocentes, leam o texto como é colocado, a atitude do texto e mesmo do video se centra em “faça algo pra matar alguem..” tem que ler nas entrelinhas

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Chelo, o senhor está a insinuar que o texto, está a incitar as pessoas a matar?????
      Quais foram as entrelinhas onde leu isso?

      Sabe que tipo de “jogo” é este?
      Não é um jogo. É uma prova e em psicologia tem o nome de “Prova de situação” na qual se dá a uma pessoa ou grupo determinadas condições, materiais e situação. Com esses dados, e só esses, o(s) testado(s) devem superar um problema encontrando uma solução.
      Estes testes servem sobretudo para avaliar a capacidade de decisão de alguém (ou grupo) assim como encontrar num grupo alguém que se destaque pelo seu espírito de iniciativa/liderança.

      Há que decidir sempre. A não decisão também é uma possibilidade, claro.

  • Icaro:

    Acho que muita gente leu rápido a situação e viajou na hora de interpretar… A primeira coisa quando li a matéria foi: que situação maluca seria essa? A metáfora do trem foi a melhorzinha. Então, a pesquisa não está levando em conta quem são as pessoas ou se estavam erradas; os dois lados estavam na mesma situação, “sem chance de fuga”.
    Assim, penso que:
    – mantendo-se no caminho, você carregará a culpa por um “genocídio” e causará dor em 5 famílias;
    – mudando a rota, você será culpado por uma morte, mas em compensação salvará cinco vidas.

    • Emerson Brito:

      Concordo plenamente !

      Estão viajando !!! Colocando muitos “SE” na história.

      Meu povo, não tem “SE” !

      Deixem de “viajar na maionese” !

  • paulo:

    Tá, mas o que esses imbecís estão fazendo nos trilhos de trem?!?! Não aperto o botão. hehe

    • Romário Huebra:

      Essa não é a qestão, se sua mãe ficasse no caminho de um trem então só pq ela sabe o risco qe ela corre em ficar nos trilos do trem, vc não a salvaria?

  • Fernando Ramos – Portugal:

    Porque é que se há-de complicar tudo?

    Será que não dá para perceber que esta situação serve apenas para ilustrar uma possibilidade?
    e se trocarem a linha do comboio por uma estrada que as seis pessoas vão a atravessar, surgindo uma situação em que a pessoa pode salvar apenas 5 pessoas ou não salvar nenhuma?

    • Rikudou Sennin:

      Eu creio, que seria total irresponsabilidade, não do maquinista que no caso no momento é você. Mas sim dos operários que fizerem o caminho. Essa é uma história que só resume duas coisas:

      Crime, Investigação. Isso é o que daria no final, pouco me importa o que você faria ou deixaria de fazer, só tem apenas duas escolhas. É claro que numa situação-problema, real você obviamente poderia explodir o trem e se matar para salvar os outros.

      Mas poxa, de qualquer jeito alguém vai morrer ali. Não, há como julgar quem merece morrer.

      É isso ai moçada dattebayo!

  • Nika Pinika:

    Não sei responder isso, rs. Quando comecei a ler a situação, pipocaram perguntas na minha cabeça:
    1 – que tipo de pessoas são as que estão em grupo?
    2 – o que elas estavam fazendo ali?
    3 – pq estão em grupo?
    4 – pq estão andando num lugar que passa trem?
    5 – será que estão fugindo de alguma merda que fizeram?
    6 – que tipo de pessoa eu sou pra escolher quem deve morrer?
    7 – e se a pessoa que está sozinha no outro trilho só está perdida ou fazendo manutenção?
    8 – e se a pessoa que está sozinha tem melhor caráter que todos os outros 5 juntos?

    bom… acho que eu iria congelar e 5 pessoas morreriam bem na minha frente…

    • Ezio Jose:

      Dúvidas são responsáveis por decisões inesperadas. Todos as temos porém o instinto de prevalecer.
      1- Pessoas sociáveis.
      2- provavelmente puxando um fuminho e curtindo Bob Marley.
      3- existem coisas que são melhores fazer em grupos afins.
      4- as rodovias são muito agitadas enquanto as ferrovias são mais calmas.
      5- quem puxa um fuminho ilegal está nas mesmas condições dos que fuma um Souza Cruz, fugindo dos importunados.
      6- uma pessoa norma que ainda não se encontrou.
      7- se está perdida é porque fumou uma tora sózinha e se está fazendo manutenção já teria caído fora dos trilhos para liberar o caminho.
      8- com certeza, será recebida com pompas no Reino dos Céus.

      Assinou o atestado de indecisão. Está diplomada.

  • Alexandre:

    Não redirecionaria.
    Motivo:
    Trilhos não são lugares onde pedestres devam andar.
    Grande chance que o 1 pedestre que está andando no outro trilho esta lá pq sabe que ali não passa trem.
    Os 5 que ali estão sabem que no trilho deles passa trem, ( Ou pelomentos deveriam saber ) e assumiram o risco qdo resolveram andar nos trilhos.
    É INJUSTO atropelar 1 pessoa que está fazendo o correto para SALVAR 5 que estão erradas.

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Você parte de pressupostos errados.
      E se essas pessoas (as 6) não fossem desse local e estivessem apenas a fazer turismo?

      E se esses turistas pensassem que a linha estava abandonada ou que na altura não havia tráfego previsível?

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Se não são referidas características físicas, sociais e cadastrais das seis pessoas isso significa que se trata de pessoas “normais”.

    • Raul:

      Cara, e se fosse justamente o contrário? A questão do teste não é ficar criando “se isso” ou “se aquilo”. Não importam as razões pelo qual as pessoas estão lá.

  • Stephan:

    Eu acho o seguinte, vc não sabe a indole de ninguém. neste caso eu não mataria e a razão é simples,como eu poderia escolher quem morreria? Se, no caso diferente, fosse uma pessoa que estaria colocando a vida de outros em risco e a unica coisa fosse matar ou deixar ele matar seria um caso diferente.
    Outra coisa, imagina c vc desvia o trem e ele atropela o rapaz e mata, vc salvou 5, mas este rapaz estava para entrar numa faculdade e futuramente ele iria descobrir a cura, por exemplo, da AIDS,o que vc teria feito, salvado 5 ou condenado milhões?

    • 666:

      Me responda como saberia se ele conseguiria fazer isso, sor! Acho que não pode. Por isso, na questão digo: Cinco >>> Um.

    • Stephan:

      É um caso de opnião, como disse não se sabe a indole de ninguém, se a responsabilidade estivesse em minhas mãos, e não houvesse realmente outra saida ou um ou cinco, teria de optar por um,isso é complicado demais.

    • Raul:

      O outro grupo, de 5 pessoas, tem 5 vezes mais chance de ter alguem que acharia a cura da AIDS, segundo a sua lógica. E aí?

  • vilmar:

    eu acredito que o melhor é deixar os 5 morrer, até porque não é uma boa ideia ser acusado de assassinato pela famila da pessoa que esta sozinha depois ‘-‘

    caso os 5 acabem por morrer você foi apenas uma testemunha não o culpado.
    (sofra com as consecuencias quem escolher salvar os 5)

    • Raul:

      Negligência total.

  • Elton:

    Eu não, usaria a maior “qualidade” do ser humano, a hipocrisia, e deixaria tudo como estar, não tenho nada a ver com quem caminha sobre trilhos, azar é o seu! Mesmo que vc esteja ali na hora errada, seus pés e teu cérebro te colocaram ali, se responsabilize!
    Não tenho nada a ver, e não vi nada!

    • Fernando Ramos – Portugal:

      É por este motivo que o ser humano não evolui. EGOÍSMO, ou seja se o mal não for connosco então nem nos preocupamos e deixamos o outro à mercê da sua sorte quando podíamos fazer a diferença nessa vida.
      Espero que um dia não precise de ajuda e veja todos os que passam por si olharem para o outro lado ignorando o seu sofrimento ou necessidade de ajuda.

      Que moral têm pessoas como o senhor para pedirem ou exigirem ajuda, igualdade, etc?

    • Paulo Eduardo:

      Então quer dizer que assassinar uma pessoa para salvar cinco é uma atitude altruísta? Você realmente gostaria de ser ajudado pela sua inconsequência em troca da vida de um inocente? Será que a burrice de cinco pessoas vale mais que uma vida inocente? Acredito que não e você?

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Irra que vocês não percebem…
      Não se trata de assassinar. Trata-se de salvar um grupo de cinco pessoas ou uma pessoa.
      E sim, há mortal em se sacrificar alguém em prol de outro(s) se o desfecho for a morte de uma das partes.

    • Paulo Eduardo:

      Meu amigo essa “uma” que o senhor se refere não precisa ser salva! E não existe motivo, razão ou circuntância para tirar a vida de alguém!! E dependendo as consequências desse ato pode gerar um sentimento de vingança e consequêntemente mais mortes!!

    • Elton:

      Antes hipócrita do que assassino!

      xD

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Numa situação destas em que a morte vai acontecer, “escolher” quem vai morrer (e não quem deve morrer) não é ser assassino.
      Assassino é quem tem a possibilidade de salvar algumas vidas e não o fazer olhando criminosamente para o outro lado por falta de coragem moral.

    • paulo:

      Bom, o senhor já está se colocando em um patamar superior e tem o poder de decidir quem deve morrer, no caso haverá morte de qualquer maneira, acredito que a culpa deve ser da falta de sinalização na linha de trem ou imprudência de quem está lá, se for a última, que morra, se for a primeira, que processem a companhia.

    • Paulo Eduardo:

      O senhor disse tudo a morte vai acontecer de qualquer forma, mas nem por isso eu tenho o direito de direcionar a morte para uma pessoa inocente; a não ser que eu queira cometer um assassinato!!

    • Elton:

      Exatamente, e lavo as minhas mãos. Agora parece que vc esta levando isso para o lado pessoal, as pessoas desse lado do oceano ai, deveriam saber que cada um tem sua opinião, e que vc faz julgamentos sem saber o verdadeiro caráter.

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Paulo, como é que me estou a colocar num patamar superior????
      Todos nós temos o poder de decidir quem morre ou não. Naturalmente que a nossa moral nos impede de exercer esse acto porque não nos cabe a nós decidi-lo. Mas por vezes, em situações de sobrevivência podemos e até devemos usá-la para o bem de um grupo maior.
      Quando alguns de vós aqui insinuam que se o grupo fosse composto por marginais o melhor a fazer seria salvar a pessoa que ia sozinha, estão desde logo a usar esse poder de decisão em prol da comunidade, condenando à morte 5 elementos destabilizadores da sociedade para salvar um “útil”.

      Neste “jogo” proposto não há “ses”. Não há sinalização, não há carácteres de pessoas, não há “o que faziam ali”. Apenas há a situação crua que nos foi apresentada.
      É com estas informações que tem de decidir.

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Não Elton, as pessoas “deste lado do oceano” sabem muito bem disso.
      Por outro lado não estou a levar isto para lado pessoal porque simplesmente não há nada de pessoal para defender,. Apenas estou a tentar explicar-vos que os únicos dados que dispomos são aqueles e é com eles que devemos decidir.

      A não ser que seja necessário o registo criminal das seis pessoas para tomar uma decisão instantânea…

    • Raul:

      Percebi uma coisa: muita gente prefere a omissão a ter que tomar alguma atitude. Fugir dos problemas é fácil, quero ver ter moral de lidar com as consequências de uma escolha. E como se não bastasse, ainda ficam colocando uma série de “impedimentos” pra tentar justificar a sua falta de reação.
      É por esse motivo que vemos tanta gente miserável sendo ignorada por aí. Esse mesmo pessoal que se nega a tomar alguma atitude, reclama que o governo não presta atenção nas necessidades deles. Lidem com isso, o governo está agindo como vocês agem com os outros… “se você está no trilho, o problema é seu” é o equivalente a “se você é pobre, o problema é seu”.

  • Lopes:

    Bom, claro que é dificil decidir, mas ficaria interessante se a pergunta fosse:

    “Você pode redirecionar o trem para a faixa da direita, com apenas uma pessoa, reto com as cinco ou esquerda com o fim da linha para você (sua morte) ?

    Essa sim é uma pergunta dificil. E você o que faria ?

    • Andhros:

      Eh difícil, mas faz sentido deixar viver quem é mais jovem e que ainda não teve a oportunidade de viver tanto quanto o outro…

    • Marlos Batista:

      Aí depende de uma coisa, se o trem já estava vindo na minha direção eu não mudaria pra outros, mas se estivesse indo na direção de qualquer outro eu não mudaria pra minha pq seria suicídio. É controverso, alguém poderia falar que não tirar o trem da minha direção, podendo fazer isso, é a msm coisa de suicídio, mas no caso eu estaria dando minha vida para poupar a de outro, uma vez que não fui eu quem pôs o trem e minha direção.

    • Lopes:

      Não amigo,o que eu disse é que você é o maquinista, o fim da linha para você, seria escolher para esquerda onde aconteceria um uma fatalidade neste escolha.
      Ex: trem bateria, descarrilhasse…etc.

      Você esta em 1 linha só, depois de uns metros na frente aparecem as 3 opções.

  • Daniel Iserhard:

    Mas a questão é a seguinte. Se o trem segue o percurso e mata as 5, a culpa é de quem estava onde não deveria estar, ou seja, no caminho do trem. No momento em que EU faço a opção de desviar e matar um, a “culpa” de certa forma passa a ser minha. Aquela uma pessoa poderia, por exemplo, saber q o trem não passaria por ali.

    E se eu não tenho nenhuma relação com essas 5 pessoas, não vai fazer a menor diferença morrer 1 ou 5

  • Thahy:

    Delegaria esta tarefa pro estagiário. E ficaria bem longe, só observando o que ele faria.

  • Eduardo:

    Se minha filha estiver entre os cinco, materia até mais.

    • Emerson Brito:

      Você ama tanto assim sua filha, que mataria um grupo maior, por saber que ela está lá no meio ?

      Nossa !!!

  • Dinis Banze:

    Realmente interessante o tema “Matar uma pessoa para salvar cinco”… Em situacoes dificies e imprevisiveis, geralmente o homem nao sabe o que fazer e acaba tendo uma reaccao de momento. Pessoalmente, numa situacao igual,gostaria de agir seguindo o exemplo de Deus quando entregou a seu filho unigenito ( Jesus Cristo ) para que morresse na cruz para salvacao do mundo, isto e, salvacao de todas as outras pessoas do mundo inteiro… Bz

  • Caio Lopes:

    E se essa pessoa fosse você?? O que faria?

    • Matheus:

      Se fosse eu, provavelmente eu não estaria dirigindo nada.

  • iPedro Martins:

    Se os 5 primeiros fosse políticos eu nunca desviaria o vagão, eu ainda voltava de ré para atropelar novamente

    • Régyla Cabral:

      Boa boa, melhor resposta de todas!

    • paulo:

      Esse trem tinha que passar por Brasila.

  • Matheus:

    Com TODA a certeza não, a situação não foi bem explicada, então farei a minha:
    Digamos que eu esteja dirigindo um carro em uma estrada, 5 pessoas atravessando, uma que não tem nada a ver parada no acostamento.
    Se eu for para cima das 5, matarei todas, posso também desviar e matar uma.

    Agora o fato é, o que essa uma tem a ver com tal situação, é como o trem, ele seria desviado para atingir a uma pessoa, uma pessoa que estava certa, não iria passar um trem/carro ali, então ela que fique onde quiser.

    As outras 5 estão erradas, não deveriam estar onde estão. Eu selecionaria elas para morrerem, são mais pessoas, mas fizeram por merecer.

    Ou seja, não importa o número, mataria aqueles que tinham condições de se salvarem, pois é melhor matar 5 pessoas erradas do que uma certa.

    • Gabriel:

      Não foi bem assim, “Mais à frente e à direita, foram colocadas cinco pessoas próximas a um barranco, que impedia sua fuga. No outro lado, havia uma única pessoa na mesma situação que as demais.”. Essas 5 não estavam erradas, ou se estavam a outra do outro lado também estaria. No seu exemplo do carro eu também faria o mesmo, o grupo que estava no lugar errado, e também se as 5 pessoas do trilho soubessem do perigo e a do outro lado soubesse que o trilho não iria ser usado na minha opnião o trem não deveria ser desviado.
      Esse dilema do trem não foi feito para fazer vc jugar as pessoas, mas todas são iguais e a situação envolve só a escolha de mudar o destino da morte de 5 pessoas e matar uma que não seria morta.

    • Fábio Macedo:

      gostei. Esta é sem dúvida a Resposta mais correcta de todas…

  • Ferreira:

    Os cinco azarados que se dane jamais mudaria a direção isso me tornaria um assassino e se isso fosse certo seria normal sai matando uma pessoa retira seus ogões e salva cinco ou seis.

  • Paulo Eduardo:

    Eu não acho que nós temos o direito de decidir o destino de uma pessoa para salvar outras!!

    • Thiago:

      Concordo plenamete não cabe nois decidir futuro de ninguem mesmo sendo por bem maior ou merecendo!!!

    • Régyla Cabral:

      Infelizmente isso acontece nos hospitais!

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Claro que temos em situações excepcionais.
      Se eu poder salvar um grupo sacrificando uma pessoa, fazia-o.

      Imagine um avião de passageiros em que você é o comandante (logo, a autoridade máxima) e que começa a perder altitude facto que mataria toda a gente. Mas se uma só fosse sacrificada o avião estabilizaria. Você preferia não fazer nada a ter de escolher uma para morrer e salvando assim todas as outras????

      Espero que nunca chegue a um cargo que lhe exija decisões imoportantes.

    • Paulo Eduardo:

      Você não tem que sacrificar ninguém!! Se alguem por vontade própria quizer morrer para salvar os outros, tudo bem! Mas você não tem o direito de escolher a morte de um passageiro!! Por acaso você é o senhor do destino?

    • Fernando Ramos – Portugal:

      Evidentemente que se houver alguém que se sacrifique pelos restants, não seria eu a impedir e escolher outra pessoa.
      Aquilo que escrevi era no caso de ninguém se ter voluntariado.
      Pode crer que se eu fosse o comandante desse avião preferiria ser condenado por ter provocado a morte de alguém para salvar 200 do que morrer e levar comigo 200 pessoas.

      Mas também vos posso dizer que se fosse necessário ser eu, eu sacrificar-me-ia por essas pessoas.

    • Paulo Eduardo:

      Sabe fernando as suas idéias coincidem com a máxima de maquiavel ” Os fins justificam os meios” e è esse tipo de ideal que gera e predomina guerras no mundo inteiro! Bom… Eu prefiro seguir os pensamentos de aristóteles ” A prudência e o melhor caminho.” Mas cada um com seus ideais! ” Respeito é a virtude que mantém a sua razão sem menosprezar as dos outros.” Um bom dia para todos!!

  • helton:

    Ao meu ver, muitos fatores entram na equacao.
    1: a ligacao emocional com alguns dos individuos, 2:A possivel superioridade intelectual da pessoa que esta sosinha no trilho,que possa valer a vida de 5 pessoas comuns que nao possuem ambicoes ou talentos.
    3: se nenhum desses fatores for relevante ou desconhecido, a melhor opcao seria, sacrificar 1 para salvar 5.

  • Addler:

    Eu mataria 5 pra salvar 1…

  • eduardo:

    É um dejavú?;
    Falha da matrix?;
    Ou simplesmente só uma vontadezinha de colocar uma enquete de uma assunto já batido?

  • Angel:

    Depende de quem eu teria que matar e de quem eu salvaria, por exemplo: eu não mataria uma pessoa inocente para salvar 5 crimonosos… isso dependeria da índole e do caráter de cada pessoa.

    • helio:

      quero ver a vc descobrir indole e o carater das pessoas a tempo de desviar o trem auhuahua

  • Guilherme Macedo:

    Impressionante é gente usando matemática pra fazer uma análise da vida humana e do comportamento ético. É de ter medo de pessoas assim.

  • Espectro:

    E se esta uma pessoa for seu filho?

  • LorD FeniX (Marthins):

    Se a morte de um dos dois grupos é inevitável, penso ser racional e lógico optar pelo menor número de mortes. Creio q essa é a única avaliação q se pode fazer em uma situação onde se tem minutos ou apenas segundos para decidir.

    A menos q se saiba antes da situação ocorrer q essas cinco pessoas são políticos corruptos }:-D

  • Jefferson:

    Depende muito, se as 5 pessoas estivessem no meu trajeto de propósito, entendessem o risco, eu nunca desviaria para acertar a pessoa que, talvez, saberia que não passaria trem algum por ali.

  • nght:

    Eu avalio a produtividade de uma pessoa, se essa uma pessoa fosse mais “importante” (mais produtiva, melhor caráter e etc…) eu não teria problemas em escolher apenas ela.
    Outra coia que deveria ser levada em consideração também é a facilidade, o Trem já esta a caminho das cinco pessoas, se eu deixar isso acontecer, não vai ser um assassinato, apenas um acidente, o contrario seria se eu fizesse algo e a outra pessoa morresse ai seria um assassinato com todas as letras!
    Mas daí uma maior quantidade de pessoas ficaria triste caso seus parentes morressem, de qualquer jeito é dificil

    • negative:

      vai fazer uma avaliação de curriculum antes de decidir quem morre? lol

  • Régyla Cabral:

    Decidir por matar apenas uma pessoa, ao invés de cinco, me pareceu o mais racional a se fazer. Mas, se essas cinco pessoas fossem assassinos, traficantes, pedófilos, políticos corruptos e eu os tiver salvo e matado um cientista ou um professor. Aí sim, minha consciência ia para o ‘buraco’.

    • negative:

      Lamentável, acho q sua visão é bastante distorcida de um “senso de justiça”… eu discordo totalmente que matar seja uma “ótima oportunidade” para lidar com os defeitos das outras pessoas na nossa sociedade. Você acabou de descrever as justificativas do nazismo. Essa ideia de “se é uma pessoa ruim então pode matar” é tola e preconceituosa, ninguém pode a principio avaliar se alguém é melhor ou pior para o mundo, mesmo considerando “condenados pela lei (assaltantes, por exemplo)” ou “doentes mentais (pedófilos, por exemplo)”.
      Não defendo os crimes ou as doenças mentais, defendo o direito a vida.
      Dá mesma forma como podemos classificar que pena capital é o ideal para alguns crimes, NADA impediria que outras pessoas classificassem pena capital para “crimes” como “nascer com sociopatia” ou “multas de estacionamento”. Daí para queimarem ateus e classificarem livros como “obras do satan” é um pequeno passo risível.

    • 666:

      Não é uma visão de mundo distorcida. Cinco péssimos elementos não se comparam a um produtivo.

      E não me venha com hipocrisia. Duvido muito que sacrificaria a vida de um cientista ou professor que faz seu trabalho, por quase meia duzia de pedófilos, traficantes etc.

  • Régyla Cabral:

    Decidir por apenas uma pessoa, ao invés de cinco, me pareceu o mais racional a se fazer. Mas, se essas cinco pessoas fossem assassinos, traficantes, pedófilos, políticos corruptos e eu os tiver salvo e matado um cientista ou um professor. Aí sim, minha consciência ia para o ‘buraco’.

  • Marcelo Ribeiro:

    Só espero nunca ter que fazer esta escolha no mundo real.

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