10 palavras-chave para conseguir um emprego
Se você está atrás de emprego, sabe muito bem que as coisas não estão fáceis. Nesse caso, que tal algumas dicas para lhe ajudar a ser bem sucedido nessa busca? Especialistas apontaram 10 palavras-chave para um bom currículo (e uma boa entrevista):
1 – Persistência
O cara pode ser o maior gênio que já pisou na Terra: se não souber persistir, desiste facilmente e acaba virando uma promessa não cumprida. Quando se candidatar a uma vaga, mostre que é persistente – e, se for contratado, cumpra, é claro.
“Funcionários persistentes não desistem com facilidade e geralmente produzem resultados melhores”, diz o professor de gerenciamento e recursos humanos Timothy Wiedman, da Universidade Doane (EUA).
2 – Reconhecimento
Prêmios e homenagens são sinal de que seu trabalho foi reconhecido. Uma garantia como essa é muito bem-vinda na hora e tentar uma vaga.
“Inclua no currículo prêmios obtidos em trabalhos anteriores ou em associações profissionais”, aconselha Lynne Sarikas, diretora do Centro de Carreira e MBA da Universidade do Noroeste (EUA).
3 – Resultados
Em essência, o que as empresas querem é gente que saiba entregar resultados. Este é, assim, um termo importante no currículo e na entrevista.
“Você precisa mostrar ao entrevistador que é capaz de dar os resultados que eles querem, da forma que eles querem”, diz o coach Ronald Kaufman. “Para isso, se prepare para provar que tem as habilidades que eles procuram, com base na sua experiência”.
4 – Impacto
A contratação é uma grande aposta. Se quiser ser chamado, mostre que vai causar um impacto positivo na organização.
“Quero saber os valores que o candidato trará à organização como ele pode influenciá-la de modo positivo, principalmente em relação a nossa missão, nossas visões e valores”, conta o gerente de recursos humanos Jen Strobel, da empresa Flagger Force.
5 – Competência
Essa é uma palavra-chave óbvia, mas que muitos candidatos não usam. Não se trata de parecer arrogante, mas de mostrar que tem capacidade.
“Qualquer empregador busca candidatos que podem provar que são capazes de ocupar o cargo”, aponta Alan Guinn, diretor do Guinn Consultancy Group.
6 – Objetividade
Na comunicação, muitas vezes a mensagem se perde no meio de informações desnecessárias e frases mal-construídas. É importante ser capaz de ir direto ao ponto, sem rodeios.
“Hoje, a comunicação no trabalho é um campo-minado de emoções, tecnologias e questões legais”, lembra Brennan White, cofundador e diretor de mídias sociais da Pandemic Labs. “A habilidade de cortar a enrolação e fazer o que deve ser feito é indispensável”.
7 – Aprendizado
Todo mundo erra, mas nem todo mundo consegue aprender com os próprios erros para não cometê-los novamente. Essa capacidade é um grande diferencial.
“É importante mostrar ao entrevistador como falhas no passado se tornaram uma experiência educativa”, aponta o conselheiro de carreira Bruce Hurwitz.
8 – Comprometimento
Já ouviu falar que trabalhos são como relacionamentos? Partindo desse pressuposto, a capacidade de se comprometer é fundamental para quem deseja ser contratado (ou casar…).
“Com o que você se compromete e como isso pode ajudar a organização?” é uma pergunta que o candidato deve tentar responder durante a entrevista, aconselha a terapeuta Nancy Irwin.
9 – Flexibilidade
As pessoas são contratadas para exercer funções específicas. Isso não significa que nunca vão precisar realizar tarefas que “não estão no roteiro”.
“O ambiente de trabalho muda constantemente”, lembra a coach Andrea Ballard. “Não importa quais as habilidades que você traz hoje; para continuar relevante e bem-sucedido, você precisa saber mudar e se adaptar rapidamente”.
10 – Soluções
Um funcionário não traz apenas conhecimento, mas soluções para a organização.
“Empregadores estão buscando candidatos que sejam solucionadores de problemas, e são atraídos por quem usa uma linguagem baseada em soluções”, garante o consultor de recursos humanos Delmar Johnson.
Agora que você tem esse roteiro, ponha a mão na massa e leve os dez pontos-chave em seu currículo e em suas entrevistas.[Live Science]
9 comentários
Tem mais um… vc tem que ter “QI”, e não é quociente de inteligência não meus caros… é “quem indica”. E olhe esse que indica tem que ser forte… se não depois que estiver “lá dentro” os da panelinha te queimam. Experiência própria.
Indicação é importante. Ter um bom networking e manter boas relações ajuda. Já fui empregador em mais de uma área. Ainda valorizo indicações para vagas especializadas. Uma coisa é pegar uma pessoa que você não conhece e nunca viu, outra é ter referências de pessoas que a conhecem e/ou trabalharam com ela.
Os maiores problemas que colaboradores costumam dar não é capacidade técnica para realizar o trabalho mas sim disciplina e relacionamento e a indicação ajuda muito a avaliar isto. É complicadíssimo avaliar estes fatores em entrevista.
Gostei do artigo…mas não garante sucesso não. No final das contas o que dá certo de verdade, é ser o queridinho do chefe e se dar bem com os colegas.
xaropada!
Isso é um monte de bla bla bla. O que um terapeuta ou agente de RH sabe realmente sobre o ambiente de trabalho? Olha as bobagens
“são atraídos por quem usa uma linguagem baseada em soluções” (palavras de um “consultor” – super conhecedor de nada.)
Outra: “O ambiente de trabalho muda constantemente”. Muda aonde? Trabalhando 10 anos numa empresa de TI não se conhece perceber esse “dinamismo” obsecados de pseudo-coachs.
“Qualquer empregador busca candidatos que podem provar que são capazes de ocupar o cargo”. NÂO DIGAA!!!
“É importante mostrar ao entrevistador como falhas no passado se tornaram uma experiência educativa”. Que bonito!!
Parece aquelas videos de auto ajuda, “buscar a oportunidade na dificuldade”. Bleh.
11- boa vontade e oportunidade por parte do empregador….
Vamos dizer que isso ai seja 70% do caminho
andado aki no Brasil.Ja ouvi falarem num
livro que sorte e classe social tbm conta.
Olha, passei nas dez. Mas nada acontece.
Tenho certeza absoluta de que os empregos foram abduzidos e para uma outra galáxia. Essa é a única explicação, tá difícil pacas encontrar algum por aqui.
Há alguns anos atrás, antes mesmo da grande crise mundial, assisti a uma reportagem sobre trabalhos fora do país de origem e da adaptação a uma jornada diferente, nessa um brasileiro falou sabiamente: “Não tenho medo de trabalho, tenho medo da falta dele“. Era um homem simples, mas com muita lucidez sobre a importância de se ter garantido o sustento.
Esse tal de emprego está difícil. Difícil mesmo. Se você ainda tem o seu, agarre-o de todas as maneiras possíveis e invente outras. Conselho e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
E para os que estão no “clube dos disponíveis”, os conselhos de sempre: capricha no currículo e, principalmente, não desista!
Bom conselho realmente nunca é demais.
O importante é não desistir e ser otimista sem fugir da realidade.