5 sinais de que você pode estar sofrendo um derrame
Nunca é demais dizer que prevenir é melhor do que remediar. Conhecer cinco sinais de alerta súbitos e graves de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, pode ajudar a salvar vidas e reduzir o número de pessoas que vivem com deficiência, de acordo com um especialista no assunto.
“‘Súbito’ e ‘grave’ são palavras-chave, mas em caso de dúvida, não arrisque”, diz o Dr. Doojin Kim, neurologista do UCLA Medical Center, em Santa Monica, nos EUA.
A Associação Americana de Derrame orienta qualquer um que observe os seguintes sinais súbitos e graves de acidente vascular cerebral a chamarem uma ambulância:
5 – Dormência ou fraqueza súbita na face, braços ou pernas (especialmente em um lado do corpo);
4 – Confusão súbita ou dificuldade para falar ou entender a fala;
3 – Problemas de visão repentinos em um ou ambos os olhos;
2 – Súbita dificuldade para caminhar ou tontura, perda de equilíbrio ou problemas com a coordenação;
1 – Forte dor de cabeça sem causa conhecida.
O AVC é a principal causa de morte e de incapacidade no Brasil. “Pessoas que têm um acidente vascular cerebral precisam de atenção médica imediata para melhorar a eficácia do tratamento e reduzir o risco de morte ou efeitos colaterais a longo prazo”, explica Kim.
“Se alguém tem um acidente vascular cerebral isquêmico – o tipo em que uma artéria do cérebro é bloqueada ou tem seu fluxo sanguíneo restrito – os efeitos muitas vezes podem ser revertidos ou drasticamente reduzidos se o tratamento for iniciado dentro de três horas”, alerta o especialista. “Mas se a pessoa ou quem estiver ao redor não tiver certeza ou esperar para ver se os sintomas vão embora, a janela de oportunidade para um tratamento eficaz pode se fechar”.
No entanto, os sinais de alerta ou sintomas de um derrame podem passar despercebidos. Parte do problema é que muitas pessoas pensam que coisas como esta acontecem só com “outras pessoas”, diz Kim.
“Derrames estão ocorrendo cada vez mais frequentemente em pessoas mais jovens”, aponta ele. “Ainda é mais comum em pessoas mais velhas, mas só porque alguém está na meia-idade ou é mais jovem ainda não significa que não pode ter um acidente vascular cerebral”.
AVCs são mais comuns entre mulheres do que homens. Os negros também estão em maior risco do que os brancos, assim como pessoas com histórico familiar de AVC, diz Kim. Estes fatores de risco não podem ser alterados, mas existem maneiras com as quais as pessoas podem reduzir o risco de acidente vascular cerebral, aconselha o médico, incluindo:
- Exercitar-se regularmente;
- Manter um peso normal;
- Seguir uma dieta saudável;
- Manter os níveis de colesterol saudáveis;
- Manter a pressão arterial sob controle;
- Além disso, não fumar.
“Embora a maioria das pessoas já tenha ouvido falar desta lista de fatores de risco antes, nunca é demais fornecer um lembrete, porque muitas vezes nós pensamos, ‘Isso não pode acontecer comigo’. Na verdade, pode”, alerta Kim. [WebMD]