Ela culpa energéticos por hemorragia que deixou o marido com buraco no crânio

Por , em 16.10.2017

Mesmo sabendo que não é saudável consumir grandes quantidades de cafeína diariamente , muita gente abusa de cafés e bebidas energéticas para encontrar a energia para um dia cheio de trabalho e estudos. Mas o que, exatamente, poderia acontecer de tão ruim com quem toma muita cafeína?

Um casal estadunidense compartilhou sua história para alertar outras pessoas dos perigos do exagero do consumo de bebidas energéticas.

Austin e Brianna se preparavam para ganhar o primeiro filho do casal quando Austin caiu no hábito de tomar muitas latas de energético por dia para dar conta do emprego puxado. Um dia, poucas semanas antes do parto de Brianna, a mãe de Austin a acordou e disse que o pai do seu bebê estava no hospital.

“Depois de dirigir duas horas até o hospital, descobri que meu marido, o pai do meu filho, a pessoa por quem estou profundamente apaixonada, teve uma hemorragia cerebral. Por quê? Os médicos concluíram, depois de fazer seis testes de drogas e descartarem as substâncias, que este evento horrível aconteceu por seu consumo excessivo de energético”, explica a Brianna. Ela conta que o marido começou a tomar mais e mais bebidas energéticas quando começou a trabalhar mais horas por dia e a passar muito tempo indo e voltando do trabalho.

Austin passou por uma cirurgia que durou várias horas e a família finalmente pôde vê-lo. “Enquanto todos prestavam atenção em seu rosto irreconhecível ligado a todo tipo de máquinas e tubos, tudo o que eu podia ver eram seus pais. Vi a luz deixar os olhos de sua mãe quando ela viu seu filho sem movimentação deitado em uma cama de hospital. Vi seu pai cair no choro enquanto ele se segurava à esposa. Eles não sabiam se a vida que eles haviam criados juntos iria acordar”.

A recuperação de Austin foi lenta e difícil, e ele precisou passar por muitas cirurgias. “Depois disso teve derrames, convulsões, inchaços e muitas outras coisas que não estávamos preparados”. Ele também perdeu a seção frontal do cérebro e do crânio.

“Depois de duas semanas no hospital, me perguntando se ele seria tirado de nós, eu voltei para casa. Estava na hora de dar à luz o bebê”, descreve a esposa. Mesmo em meio a tanto estresse, Brianna passou pelo enorme desafio sem o apoio do marido. “Não vou mentir, foi difícil. Eu planejava que Austin fosse parte desse momento importante. Estando ao meu lado. Segurando minha mão. Estando lá para cortar o cordão umbilical. Estando lá para receber nosso filho ao mundo.”

Brianna conta que logo depois do parto, como um milagre, Austin acordou. Mas foi apenas dois meses depois do nascimento que Austin conseguiu conhecer o filho.

Agora o bebê está com oito meses de vida e Brianna conta mais sobre a rotina da família: “Acordo todo dia para cuidar do nosso lindo menino e do meu marido. Eu preparo as refeições, faço fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional. Eu o ajudo com a higiene pessoal. Eu o ajudo a andar. Eu ajudo em todos os aspectos da vida dele. Entre essas tarefas eu cuido do nosso agitado bebê. É difícil e estou cansada, mas aproveito ao máximo”.

Quantidade limite de energético


A maioria dos energéticos contêm grandes quantidades de cafeína, açúcar e outras substâncias. O salto energético é curto, e pode trazer outros problemas maiores, como nervosismo, irritabilidade, insônia, batimento cardíaco acelerado, pressão sanguínea aumentada.

Para a maioria das pessoas, uma lata de bebida energética de vez em quando não traz problema algum, mas o consumo não deve passar de uma lata por dia. A Dra. Katherine Zeratsky, da Mayo Clinic (EUA), afirma que se a pessoa se sente fatigada constantemente, deve considerar uma alternativa mais saudável para ganhar energia, como boas noites de sono, boa alimentação e exercício físico regular.

Uma lata por dia já pode trazer problemas

Um estudo publicado na Journal of the American Medical Association mostra que apenas uma lata de energético pode aumentar a pressão cardíaca e a produção de hormônios de estresse, mesmo em jovens. Isso poderia aumentar os riscos de problemas cardiovasculares mesmo em pessoas saudáveis. [Bored Panda, Mayo Clinic, Mayo Clinic]

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