Cientistas advertem: ser legal vale a pena

Por Gabriela Mateos, em 14.04.2015

Pense nisso ;)

Se tudo o que sua mãe já te falou até hoje sobre ser legal com os coleguinhas da escola não adiantou, chegou a hora de você abrir bem os seus ouvidos para o que a ciência tem para falar.

Tapa na cara da sociedade

As teorias da seleção natural de Charles Darwin sugerem que ser um mau caráter, enganoso e egoísta são o caminho para o sucesso na vida. Mas, na verdade, a ciência sugere que, em um nível pessoal, o que pode REALMENTE valer a pena é ser uma pessoa legal.

Cooperação é vida

Neste vídeo produzido pelo canal Britt Lab, a cientista Hannah Fry desenvolve um raciocínio que explica tim tim por tim tim por que ser o mocinho da história é o melhor caminho a seguir.

Darwin estava extremamente errado sobre a evolução neste aspecto

Por que isso não é óbvio?

Bom, se você não mora em uma caverna isolada do mundo, você já deve ter percebido que algumas atitudes de caráter duvidoso podem colocar as pessoas em alguma vantagem. Mas o grande porém de ser um grande imbecil é que essas atitudes trazem algum benefício apenas a curto prazo. A vantagem é momentânea.

Por que você deve ser legal?

Como Hanna explica no vídeo, as boas ações – que envolvem ser uma pessoa cooperativa, gente boa e outras coisas que deixam qualquer mãe orgulhosa – valem a pena e se pagam com todos os juros possíveis a longo prazo.

As 5 coisas mais estranhas que a evolução deixou em seu corpo

A base de todo o raciocínio é que nós convivemos em sociedade e precisamos um dos outros para que essa convivência seja NO MÍNIMO pacífica. Contudo, se cooperamos e compartilharmos nossas habilidades (já que cada pessoa tem a sua), podemos combinar recursos de forma a produzir frutos em comum, que levem a uma sociedade mais próspera e melhor para todo mundo.

E, convenhamos, a probabilidade de uma pessoa querer cooperar com alguém que trapaceou em outra ocasião é relativamente muito pequena. Esse “pé atrás” pode acabar segurando a evolução de toda a espécie.

Pense nisso!