As 14 previsões mais furadas da História
A humanidade possui uma curiosidade insaciável sobre o futuro. Muitas vezes erramos – desde a declaração de Thomas Edison de que a eletricidade de corrente alternada não teria aplicação prática alguma, até o episódio mais recente em que milhares de jornalistas tinham a certeza absoluta de que o iPad seria um estrondoso fracasso.
Na sequência, listamos as 14 mais furadas previsões sobre o futuro do curso da História. É curioso observar tais falas hoje em dia. Além da óbvia vantagem temporal, temos a impressão de que esses personagens emitiram suas opiniões em um Twitter dos séculos passados e estamos relendo suas mensagens no microblog, da mesma forma como nós podemos voltar a um dos primeiros tuítes que fizemos e perceber que, não, “Avatar” não se consolidou como um dos melhores filmes da história do cinema.
Comecemos com, claro, Hitler:
“Ele se tornou uma pessoa muito mais quieta, mais madura e pensativa durante seu aprisionamento… e ele não pensa em agir contra uma autoridade estabelecida”
– disse o diretor do presídio onde Adolf Hitler cumpria pena, em conversa com o Ministro da Justiça da Bavária, em 1924.
“O Machintosh usa um aparelho experimental de apontar chamado “mouse”. Não há evidência alguma de que as pessoas queiram usar essas coisas”
– John C. Dvorak, jornalista de tecnologia do jornal “San Francisco Examiner”, em 1984.
“O cinema é um pouco mais do que um modismo. É drama enlatado. O que a audiência realmente quer é ver carne e sangue no palco”
– Charles Chaplin, prevendo o fracasso do cinema, em 1916.
“Acreditar que a Apple possa, de alguma forma, conseguir o sucesso em um campo onde todas as outras empresas falharam é ignorar as realidades fundamentais da computação em tablets”
– Randall C. Kennedy, consultor de Tecnologia da Informação e antigo colaborador da empresa InfoWord, falando sobre o lançamento do iPad da Apple, em 2009.
“Um dia, haverá um desses em cada cidade”
– disse o prefeito de uma pequena cidade, após a apresentação do funcionamento de um telefone, em 1876.
“Ficar brincando com eletricidade de corrente alternada (AC) é apenas uma perda de tempo. Ninguém vai usar isso, nunca”
– Thomas Alva Edison, defensor da eletricidade de corrente contínua (DC), em 1899.
“A teoria de Louis Pasteur sobre os germes é uma ridícula ficção”
– Pierre Pachet, professor de Psicologia da Universidade de Toulouse, na França, em 1872.
“Jamais será construído um avião maior que este”
– disse um engenheiro da empresa Boeing ao testemunhar o primeiro voo do 247, um avião com capacidade para transportar 10 passageiros, em 1933.
“Morangos tão grandes quanto maçãs serão consumidos pelos nossos tataranetos na ceia de Natal”
– Trecho tirado do artigo “O que pode acontecer em cem anos”, da revista feminina “Ladies’ Home Journal”.
“Você tem um dente lascado, seu pomo-de-adão é muito grande e você fala muito devagar”
– disse um executivo dos Estúdios Universal, ao rejeitar o futuro ator Clint Eastwood, em 1959.
“Você precisa adotar um nome como ‘Rock’ ou ‘Jack’ ou algo assim. Qualquer coisa, desde que não seja ‘Elvis Presley’”
– disse o músico Ronnie Hawkins em um diálogo com o próprio Elvis Presley, de data desconhecida.
“O primeiro dever de um ator é com a sua profissão. Por isso, você pode estar certo de que eu não serei candidato novamente para eleição de prefeito ou de qualquer outra coisa a não ser para chefe da minha própria família”
– Ronald Reagan, ator e presidente dos Estados Unidos entre 1981 e 1989, em entrevista ao jornal “The Hollywood Reporter”, em 1955.
“Nós vamos enterrar vocês”
– Nikita Khrushchev, primeiro-secretário do partido comunista da União Soviética, prevendo que o socialismo iria triunfar sobre o capitalismo, em 1956.
“Quem se importa com um terroristazinho no Afeganistão?”
– Paul Wolfowitz, vice-secretário de Defesa dos Estados Unidos, respondendo a preocupações sobre a Al Qaeda, em abril de 2001. [Spoid Gizmondo]