Como treinar sua mente para pensar criticamente e formar suas próprias opiniões

Por , em 17.02.2014

Pensamento crítico é uma habilidade (que nem todos possuem, a propósito) muito útil: é a maneira pela qual podemos nos libertar de ideias pré-fabricadas às quais estamos sujeitos o tempo todo, e finalmente pensar por contra própria.

A expressão, no fim das contas, significa saber absorver importantes informações e ser capaz de usá-las para formar a sua própria opinião sobre determinado assunto – em vez de apenas reproduzir um discurso pronto que se lê nos jornais e revistas, que se ouve na escola ou na igreja ou que é propagado por outras pessoas.

Esta não é uma capacidade com a qual nascemos – normalmente, acontece exatamente o oposto: somos treinados justamente para não desenvolver muito bem nosso pensamento crítico e, desta forma, não sermos muito contestadores. Felizmente, porém, esta é uma habilidade que podemos treinar e, consequentemente, nos tornarmos melhores nela. Veja:

5. Preste atenção nos detalhes certos

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Uma das partes mais importantes de pensar criticamente é aprender quais detalhes são, de fato, importantes. Estamos expostos a tanta informação e opiniões diferentes que fica muito fácil se perder nos detalhes. Comece confiando na sua intuição. Se algo não soa verdadeiro para você, eis aí o seu primeiro sinal de alerta.

Na sequência, uma boa dica é refletir sobre quem se beneficia de uma dada informação ou opinião. Se há uma discussão acalorada sobre, digamos, a qualidade da água da torneira e se é adequado ou não consumi-la, preste atenção se dentre as partes envolvidas não está uma indústria de garrafinhas de plástico. Isso nem sempre é algo ruim – às vezes as motivações de uma pessoa podem fazer sua opinião mais válida –, mas é aconselhável pensar em quem pode ganhar com uma ideia.

O que nos traz ao segundo ponto: questione a fonte. Principalmente após a grande disseminação da internet nas últimas décadas, as fontes nem sempre são imediatamente identificáveis. Portanto, se algo parece meio duvidoso, rastreie de onde veio antes de formar uma opinião.

O mesmo vale para os meios de comunicação. Cada publicação ou veículo tem uma vertente – esquerda, direita -, e não é que é impossível acreditar em matéria alguma de política por conta do posicionamento desses meios, mas para o bem do seu pensamento crítico, é bom ter um pé atrás e analisar se o texto traz alguma informação nova (e isenta) ao leitor, ou se serve apenas para reafirmar as convicções da empresa.

Outro detalhe com o qual se deve ter um pouco de cuidado são as afirmações óbvias e de pouco sentido no contexto da discussão. É um truque comum em debates (principalmente entre políticos na televisão) esconder um argumento crítico dentro de uma série de declarações obviamente verdadeiras. É uma estratégia traiçoeira que faz o oponente facilmente se perder, porque começa a concordar com as afirmações, mesmo que não tenham ligação qualquer com o discurso.

Vemos muito isso nos debates. O candidato pergunta ao atual prefeito em busca da reeleição sobre a razão pela qual não foi destinada a verba planejada para a área da saúde. O político responde que a saúde foi sempre uma prioridade na sua gestão, os profissionais da área precisam ser valorizados, é importante equipar nossos pronto-socorros e nos últimos quatro anos a expectativa de vida do brasileiro subiu de 73,1 para 74,6 anos.

Todas as afirmações podem estar corretas, mas nenhuma responde ao que foi pedido. Um olhar desatento poderia concordar com tudo que o prefeito disse e achar que sua resposta foi brilhante. Não caia mais nessa. Quanto mais você prestar atenção a esse tipo de detalhe, mais fortalecido seu pensamento crítico se tornará.

4. Sempre faça perguntas

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Saber quais detalhes precisam ser observados é a primeira parte para desenvolver um bom pensamento crítico, mas de nada serve essa habilidade se você não souber que tipo de pergunta fazer em seguida. Afinal, pensar criticamente e fazer perguntas são duas coisas que caminham lado a lado.

A escritora e psicóloga russa radicada em Nova York, Maria Konnikova, sugere uma abordagem um tanto original, usando Sherlock Holmes como exemplo. Segundo ela, depois que o personagem define seus objetivos, ele passa a observar e coletar dados, perguntando-se sempre quais informações desta conversa, pessoa ou situação lhe permitirá reunir os dados que ele não tem e que lhe serão úteis para ver se sua hipótese se mantém.

“Em seguida, ele dá um passo atrás e observa os dados, recombina-os e tenta buscar uma possibilidade diferente, sendo criativo com as informações que possui para verificar se existem novas abordagens a serem exploradas”, explica Konnikova.

O escritor estadunidense Scott Berkun compartilha seu próprio conjunto de questões para se pensar criticamente. “Qualquer um que tenha considerado seriamente algo encontrou fatos suficientes tanto a favor, para adequar seus argumentos, quanto contra”. Berkun ainda cita algumas questões úteis que devemos fazer na construção de um pensamento crítico: “Quem além de você compartilha dessa opinião? Quais são as suas maiores preocupações, e o que você vai fazer para resolvê-las? O que precisa ser mudado para que você tenha uma opinião diferente?”.

Se esses questionamentos soaram familiares, você deve ter percebido a similaridade dessa forma de pensar com o método socrático, em que uma série de perguntas lhe ajuda a revelar o que você pensa sobre um determinado assunto. O importante aqui é sempre se perguntar por que algo é importante e como isso se conecta com as coisas que você já conhece. À medida que você faz isso, você treina seu cérebro para fazer conexões entre ideias e a pensar criticamente sobre as mais diversas informações que você for encontrar.

3. Cuidado com “achismos”

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No árduo caminho de formar um pensamento crítico, devemos também treinar nossos ouvidos para notar pequenas palavras e frases que servem como sinais de alerta. Sabemos que é impossível prestar atenção em tudo, por isso, conhecer algumas frases que tendem a vir antes de um argumento fraco é realmente útil.

São os famosos “achismos”. Mesmo que de forma sutil, essas expressões entregam que a opinião que vem a seguir muito provavelmente não é bem embasada. O Wall Street Journal até elencou algumas dessas frases – dentre elas, destacam-se, além da famosa “eu acho que”, expressões como “para dizer a verdade”, “só quero que você saiba que” e “só estou querendo dizer que”.

Em um debate de alto nível, você sabe que esse tipo de declaração tende a introduzir uma inverdade. Sinal de que é hora de começar a prestar atenção para, na sequência, começar a fazer perguntas.

2. Conheça e confronte seus próprios preconceitos

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Quando falamos sobre o pensamento crítico, é imprescindível nos lembrarmos de que não somos um templo de sabedoria e nós mesmos temos nossas questões a serem resolvidas. E a dificuldade surge justamente porque adoramos apontar as falhas dos outros, mas somos muito ruins em reconhecer preconceitos em nosso próprio pensamento. Todos temos tendências a pensar de certa forma devido a uma gama de fatores, mas parte do pensamento crítico é cultivar a possibilidade de enxergar os fatos fora desses preconceitos.

A ideia básica é resumida pelo escritor inglês Terry Pratchett, em seu livro “A Verdade”. Na obra, Pratchett defende a percepção de que as pessoas só gostam de ouvir o que elas já sabem. “Elas ficam desconfortáveis quando você lhes diz coisas novas, pelas quais elas não esperam. Em suma, o que as pessoas pensam que querem são novidades, mas o que elas realmente anseiam é por antiguidades, que dirão a elas tudo o que elas já pensam e já acreditam ser verdadeiro”, afirma.

Pensar criticamente tem tudo a ver com confrontar esses preconceitos com a maior frequência possível. Difícil? Sem dúvida. Se você se criar o hábito de pensar sob diferentes pontos de vista ao longo do dia, você treinará seu cérebro para fazer isso mais vezes, quase que automaticamente.

1.Pratique o pensamento crítico sempre que possível

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Seguindo a mesma ideia do item anterior, chegamos ao último tópico da nossa lista. Como acontece com qualquer outra habilidade, para ficar bom em pensamento crítico, é preciso praticá-lo todos os dias. O que facilita o trabalho é o fato de que isso pode ser feito em sua própria cabeça. Você também pode, no entanto, se valer de alguns exercícios para forçar seu cérebro a entrar em forma.

Uma tarefa fácil de ser feita é manter algum tipo de diário. A ideia é utilizá-lo para registrar observações casuais ou suas opiniões diante de um assunto enfrentado durante o dia.

O objetivo é escrever diariamente. Assim que você tiver um número substancial de textos produzidos, crie um blog (ou reative aquele seu de aaaanos atrás) e poste suas ideias lá.

Esse exercício é bom não apenas para você, mas também uma ótima maneira de envolver outras pessoas e desafiar a si mesmo a confrontar seus pensamentos com pontos de vista diferentes do seu (certamente algum amigo de um amigo seu não concordará com suas palavras e deixará isso bem claro nos comentários. Essa é a hora de colocar o pensamento crítico para funcionar). Da mesma forma, participar de um debate saudável entre amigos é uma boa forma de praticar.

O que você deve ter em mente é que o pensamento crítico não termina nunca. Quanto mais conhecimento você cultiva, melhor você vai se tornar nisso. E o resultado final é um cérebro que forma melhores argumentos, ideias mais focadas e soluções criativas para os problemas. [Life Hacker]

32 comentários

  • Oswaldo Junior:

    Não há uma equação à verdade nua, crua, irrefutável. Através da filosofia percebi por que o “achismo” ajuda em muito a deter a manipulação.

  • Marwin Soares Damaceno:

    Esse amigo do amigo que vai deixar claro nos comentários do blog, que não concorda com você, as vezes pode chocar muita gente decente.

  • Izynha Moraes:

    Realmente os artigos expostos são bons como ferramentas para exercício do nosso cérebro certamente praticando-os desenvolvemos ns pensamento

  • Gerônimo Vicente:

    Excelente, artigo e surpreende-me uma jovem de 22 anos no mundo com opiniões tão conturbadas discorrer sobre um assunto tão sério e envolvente. Parabéns!

  • Artur Barz:

    Eu não creio que exista uma “opinião própria” e totalmente original. As opniões, ideias que eu tenho (se é que posso arrogar em te-las, e declarar que são somente minhas), são compartilhadas por milhões de pessoas, de diferentes épocas, que nunca conhecerei.

    Deveriamos considerar como um individuo escolheu ou considerou uma determinada ideia, e por que ela lhe pareceu coerente ou não. Ai entra o senso critico.

    • Cesar Grossmann:

      Perfeitamente, Artur Barz.

      Atualmente, toda vez que alguém repete algum consenso científico, por exemplo, é acusado de “não ter ideias próprias”. Pedem, por exemplo, a opinião sobre a origem do sistema solar, o interpelado responde com uma descrição da hipótese nebular, apontando que existem até evidências a seu favor a partir de observações astronômicas, e então é acusado de não pensar com a própria cabeça. Queriam que ele inventasse um conto de fadas? Tem que ser “original”?

      Troque a pergunta por outra, “onde você acha que fica o centro do Sistema Solar”. Se o sujeito disser que todos os corpos (com a exceção dos satélites e anéis) orbitam o Sol, está errado, falta “originalidade”? Um absurdo.

    • Thiago Corrêa:

      É possível que milhares de pessoas podem compartilhar a mesma opinião sobre algo que não é completamente compreendido, como certos postulados científicos, porém, se você adquiriu uma opinião por conta própria, uma opinião ligeiramente diferente de uma opinião pré-estabelecida(exemplo: uma Teoria muito conhecida no meio Científico), então esta opinião pode ser considerada uma opinião própria, pois você a criou “sozinho”, utilizou seu próprio senso crítico…

    • Cesar Grossmann:

      O Albert Einstein, em seu livro que tenta popularizar a Teoria da Relatividade, fala do trabalho do astrônomo De Sitter, que analisou as órbitas de estrelas binárias. Albert Einstein alega que se a velocidade da luz não fosse constante, então a observação de pares binários não revelaria órbitas keplerianas, exceto em casos especiais (plano da órbita ortogonal ao observador), e para mim isto faz sentido.

    • Thiago Corrêa:

      Sobre isso que você disse dos pares de estrelas binários, eu realmente não sei como chegaram a essa conclusão sobre a constancia da luz, vou pesquisar mais sobre isso depois, mas imagino que a velocidade de órbita desses pares possa ser muito baixa, mesmo que seja de estrelas de neutrons que orbitam a velocidades surpreendentes, essas velocidades ainda sim seriam minúsculas em relação a velocidade da luz, e admitindo aquelas mesmas condições que disse acima, então continuo com a mesma opinião…

    • Thiago Corrêa:

      Cesar, sera que nesse experimento ai que v disse, eles nao quiseram demonstrar que a velocidade da luz em repouso é sempre a mesma? Por isso é que existe o efeito doppler, assim que um foton sai da fonte ele assume a sua velocidade natural de repouso de 300 mil km/segundo.

    • Thiago Corrêa:

      O problema mesmo em se medir a constancia da luz esta apenas no observador, pois a luz emitida aparentemente sempre estara 300 mil km/seg, Então o experimento certo seria em uma camara de vacuo com o aparelho observador indo contra ou a favor da fonte emissora a uma velocidade bem rapida, acho que encontrariam diferenças na velocidade da luz, teria de ser um experimento muito minuncioso, não sei se ja foi feito isso, se ja foi e verificaram que a luz e constante, então começarei a acreditar niss

    • Cesar Grossmann:

      Thiago, o experimento do De Sitter é definitivo. Se você olhar para um par de estrelas binários, existem duas hipóteses quanto à velocidade da luz: ela é constante e igual a “c”, ou então ela depende da velocidade da fonte.

      http://en.wikipedia.org/wiki/De_Sitter_double_star_experiment

      O fato de vermos duas estrelas é prova que a velocidade da luz não depende da sua fonte.

      Quanto às medições feitas da velocidade da luz: http://math.ucr.edu/home/baez/physics/Relativity/SpeedOfLight/measure_c.html

    • Cesar Grossmann:

      “Velocidade natural de repouso” é um oximoro. Não existe “velocidade de repouso”, repouso é velocidade igual a zero…

      De qualquer forma, o efeito Doppler não tem nada a ver com o fóton “desacelerando” até a velocidade “c”. Este fenômeno nunca foi presenciado.

      Sobre os pares binários, dá uma olhada no artigo da Wikipedia, lá dá para ver claramente que deveriam haver duas imagens da estrela se a velocidade da luz dependesse da velocidade do emissor.

    • Thiago Corrêa:

      cesar, na verdade em física, repouso não significa exatamente velocidade vetorial zero, veja o significado no wikipedia. Mas enfim, eu quis dizer que a luz tem uma velocidade natural se vc lançar o foton a uma vel a favor ou contra o observador, o foton automaticamente sai em sua velocidade natural, na verdade ele nem deve sair em uma velocidade diferente dessa e depois volta pra vel normal pq ele não possuir “massa”. Esse experimente que vc mostrou apenas mostra isso, não prova que a luz é constante com a chamada dilatação do tempo.

      Para a luz ser constante(com a dilatação do tempo) depende do observador se vc ir contra ou a favor do emissor a uma certa velocidade, se a luz não for constante(sem dilatação do tempo)então a velocidade se altera para o observador. E se vc leu todos os meus posts acima verá que eu imagino que é necessário mais experimentos nessa área.

      Sim o efeito doppler é exatamente pelo fato de a luz ter essa velocidade natural de 300 mil km/s, por ela aparentemente não possuir “massa”, então a sua velocidade natural não se soma(a favor ou contra para o observador) a energia cinética do emissor, então o foton já sai do emissor com a mesma vel luminal de sempre, gerando o efeito doppler. Não vejo nenhuma outra explicação para este efeito se não essa, vc está querendo dizer que a luz é constante apenas como referencial o emissor, mas segundo a TR a luz seria constante tb para o oservador em movimento, que é o que eu não acredito no momento, no momento não acredito em espaço-tempo.

    • Cesar Grossmann:

      Thiago, em um par binário, as estrelas estão em órbita uma da outra. Se a orientação for favorável então você terá a qualquer momento uma delas “vindo” na direção do observador e outra “se afastando”.

      O argumento do De Sitter era simples, se a velocidade da luz no vácuo depende da velocidade da fonte, então ele deveria observar algumas bizarrices, como duas imagens da mesma estrela, em momentos diferentes (“indo” e “vindo”).

    • Cesar Grossmann:

      Sobre a pergunta “a velocidade da luz no vácuo é constante?”, tem uma boa resposta em inglês no FAQ da Usenet, e você encontra uma cópia no site do departamento de matemática da Universidade da Califórnia, Riverside.

    • Thiago Corrêa:

      Aparentemente vc não tem senso crítico, não leu o que eu escrevi e talvez não saiba completamente o significado de constancia da velocidade da luz na Teoria da Relatividade. Conforme ficou claro nos últimos posts, eu não questiono em relação a constancia da luz no vácuo, o fato de ser sempre a mesma velocidade natural no vácuo, eu questiono a luz ser medida com a mesma velocidade para um observador em movimento. Isto seria uma prova de que tempo existe, devido a suposta Dilatação Temporal.

      E conforme dito nos posts anteriores que foram apagados, acho que os experimentos foram poucos e imprecisos quanto a isto, por isso continua sendo um postulado a luz ser constante, a existência do espaço-tempo. Vc acredita na existência de espaço-tempo, então boa sorte!

      Quando confirmarem através de experimentos minuciosos a existência do espaço-tempo eu acreditarei nisso, assim como quando confirmarem que Deus existe, eu acreditarei tb! =D

    • Cesar Grossmann:

      eu questiono a luz ser medida com a mesma velocidade para um observador em movimento

      Uma paciência…

      Thiago, quando um astrônomo está medindo a velocidade da luz, ele está em movimento ou em repouso?

      Quanto ao espaço-tempo, não entendi a tua “descrença”. Para mim, o espaço-tempo não tem existência própria, é um sistema inercial de referência, e como tal, não é absoluto.

      Agora, me acusar de “acreditar no espaço-tempo”? Não faz sentido…

    • Thiago Corrêa:

      Talvez um dia vc entenda o que eu escrevi. Veja aquele documentário daquele Doutor Mallett do Discovery Channel, que ele quer criar uma máquina do tempo, lá explica também a constancia da Velocidade da Luz na Teoria da Reatividade, acho que vc vai entender onde quero chegar, pq até agora parece que não entendeu.

      Aconselho também você assistir um filme chamado “Idiocracia”, lá um cara é congelado e só acorda no futuro, e então ele tenta encontrar uma máquina do tempo para voltar para o passado, e ele só consegue encontrar essa máquina do tempo no final do filme. É interessante, seria bom vc dar um olhada.

  • Fobias Fobos:

    Máquina fantástica, o nosso cérebro possui uma incrível capacidade de simulação do mundo perceptível e de produção de parâmetros e imagens internas baseadas nos sentidos, produzindo a imaginação.
    Da imaginação elaborada brotam as idéias e o pensamento; podemos aceitar as pré-concebidas, porém, o que é mais fascinante, é a capacidade de produzirmos idéias originais ou de contrapor as que já existem, baseados apenas na percepção individual.
    Ao exercitamos o nosso pensar, mais criativos ficamos.

  • u10temido:

    Boa matéria, inclusive abordando a questão de se “treinar” a mente. Aqui nós podemos falar a respeito da PNL e outras ferramentas muito úteis para se obter melhorias na existência humana e seu relacionamento interpessoal e seu contato com os demais. O problema é que, ao contrário do treino de um músculo que gera hipertrofia e uma mudança visível, o treino mental é invisível e realmente muito difícil executá-lo!

    Requer-se fé em si msm, disciplina, vontade, visão de longo prazo e…

  • Carlos Motta:

    Excelente matéria. Obrigado!

  • Cesar Grossmann:

    Tem muita gente que acha que as pessoas só estão pensando, só tem opinião própria, quando pensam diferente de todo mundo e quanto tem opinião diferente da de todo mundo.

    Ter pensamento crítico e ter opinião própria não significa discordar. Quem discorda por discordar, para ser “do contra” está pensando tanto quanto quem “vai na onda”.

    • Marcelo Ribeiro:

      Negadores do aquecimento global, os que amam teorias conspiracionistas, aliens estão entre nós, a evolução de Darwim é uma farsa, etc. Tem que pensar criticamente para escapar destas armadilhas também.

    • Joel da Costa:

      Concordo plenamente. Abraços.

  • Joel da Costa:

    Sempre treinei meu pensamento crítico, desde o ginásio, sem saber que o fazia, e tive problemas principalmente com uma professora de Geografia/ OSPB no início dos anos 80, dada a minha contestação na época sobre aceitar a matéria, principalmente a política, sem poder opinar.

    Em minha opinião é fundamental possuir esse tipo de biotipo, principalmente nos dias de hoje, e eu não consigo me ver agindo de maneira diferente.

    • u10temido:

      Realmente Joel, às vezes aqueles q deviam ser multiplicadores de conhecimento, são na verdade inibidores de opinião e carrascos da livre expressão humana. Por isso eu disse o quanto eh difícil “treinar” a mente, pq somos seres emocionais e infelizmente, quando pensamos diferente de algo ou alguém, somos duramente oprimidos… contudo, a verdade sempre liberta e, não existe um único lugar em que a liberdade seja maior do que a mente humana.

      Essa é a nossa salvação, meu caro Joel, nossa…

    • Joel da Costa:

      u10temido, já disseram que “a vida sem liberdade não é vida”. Esse é o meu parâmetro para tudo, sem exceção. Abomino condicionar ideias em outras pessoas, procuro dar a estas a mesmas chances que eu tenho diariamente: somar e subtrair, ou seja, ouvir o que eu tenho a lhe dizer sem ter isso como uma regra, somar o que for de bom aos seus próprios pensamentos e livrar-se do excesso que não levará a lugar nenhum. (continua…)

    • Joel da Costa:

      (continuação) A questão emocional, emotiva, a meu ver é fundamental para que o ser que quer, deseja evoluir, pois se não existe sensibilidade, em muitos casos notei que também inexiste a absorção de novas ideias e somente o pensamento radical, único, imutável. Se por um lado alguns citam que uma opinião radical vem de um indivíduo com forte opinião, por outro lado é fácil vislumbrar que esse ser não terá a chance de evoluir para um pensamento crítico, tal a evolução à sua volta. Abraços.

  • Marcia Duarte Penido Andrea:

    Matéria excelente!!!

  • CWashington:

    Princípio da dúvida + honestidade intelectual – vaidade/orgulho = verdade

    • Joel da Costa:

      Gostei da sua fórmula! Abraços.

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