A selfie veio para ficar. Sendo assim, muitas pessoas têm buscado formas mais originais e criativas de tirar fotos de si mesmas, como essas 20 feitas por aventureiros malucos perigosamente empoleirados em arranha-céus.
Kirill Oreshkin
Kirill Oreshkin é também conhecido como o “Homem-Aranha russo” por causa de suas selfies de revirar o estômago. A foto acima, por exemplo, foi feita sem o uso de qualquer equipamento de segurança.
O passatempo espetacular do explorador russo começou em 2008. Sobre sua falta de segurança, Oreshkin explica: “Usar equipamentos muda alguma coisa – ninguém vai reconhecer que você realmente arriscou sua vida”.
Oreshkin nem sempre está sozinho em suas aventuras. Às vezes, ele usa um pau de selfie para capturar uma imagem ao lado de um amigo no topo de algum prédio russo, como na foto abaixo, em um dos edifícios mais elevados da Europa.
É impressionante – para não mencionar um pouco absurdo – que Oreshkin seja capaz de manter o equilíbrio por tempo suficiente para tirar fotos no ponto mais alto de uma estrutura.
Oreshkin admite que não treina para suas escaladas e que sua motivação é simples: “Eu realmente gosto de fazer isso”, disse. “Eu gosto de olhar e estudar a cidade a partir de diferentes pontos de vista”.
Daniel Lau
Enquanto isso, a milhares de quilômetros de distância, Daniel Lau é outro extremista que ganhou as manchetes com suas aventuras nos arranha-céus da China.
Depois de ver as façanhas emocionantes dos russos, Lau sabia que era hora de mudar seu estilo de vida e “fazer algo especial, memorável”. Seu desejo, aliás, é mostrar às pessoas seus arredores “a partir de uma nova perspectiva”.
Nem mesmo ventos fortes preocupam Lau, que sabe que não será varrido para longe.
Como Oreshkin, ele não está sempre sozinho em suas proezas. Em algumas fotos, vemos outros exploradores junto a Lau.
Aliás, o chinês faz parte de uma equipe ousada chamada Exthetics, que mistura fotografia com exploração extrema. O objetivo do grupo é mostrar ao mundo “algo que você nunca viu antes”.
Lau diz que as aventuras são como uma fuga da vida na cidade. “Eu não estou à procura de adrenalina, a emoção vem da exploração, não de conquistar alturas”, explica.
Tendo em conta que muitos desses selfies apresentam mais de uma pessoa, a colaboração e cooperação é claramente um elemento-chave para esta nova moda.
Na verdade, Lau até se encontrou com colegas russos durante suas aventuras, como na imagem abaixo.
Lau jura que não tem medo de cair. “Eu me sinto exatamente o mesmo a vários metros de altura ou no chão. As pessoas sempre se preocupam que eu vou cair de um bloco no alto, mas pense desta maneira: você cairia se estivesse de pé sobre um bloco no chão?”, argumenta.
Tom Ryaboi
O homem por trás dessa máscara de cavalo no topo de um arranha-céu em Toronto é o precursor dessa modalidade arriscada de selfies, Tom Ryaboi.
Para ele, a emoção vem de ver a imagem grande – ou seja, o contexto que envolve todo um edifício. Mas ele admite que tais escapadas vêm com riscos (além dos óbvios, como cair). Por exemplo, Ryaboi já teve um desentendimento com um falcão feroz protegendo seu território no alto de um prédio.
Esse é certamente um risco ocupacional que não poderíamos prever. [Scribol]