Estudante de 15 anos cria o melhor exame do mundo para diagnosticar câncer de pâncreas
Marque esse nome: Jack Andraka. E pense duas vezes antes de duvidar da capacidade dos mais jovens.
A sugestão é do proeminente patologista Anirban Maitra, da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
Jack é um garoto de apenas 15 anos que inventou um novo exame para diagnosticar o câncer de pâncreas – 168 vezes mais rápido, 90% mais preciso, 400 vezes mais sensível e 26 mil vezes mais barato que os testes convencionais.
O teste consiste em uma tira de papel que pode detectar o câncer pancreático pela quantidade de uma determinada proteína – a mesotelina – no sangue ou na urina, antes mesmo da doença entrar em um ponto crítico.
Pelo feito, ele foi o principal vencedor da Feira de Ciência e Engenharia da Intel, recebendo 75 mil dólares (aproximadamente 150 mil reais). Seu objetivo, agora, é introduzir o produto no mercado em pelo menos 10 anos.
De onde surgiu a ideia
Por ser de difícil detecção, que acaba resultando em diagnósticos tardios, o câncer de pâncreas apresenta alta taxa de mortalidade. Só no Brasil, é responsável por cerca de 4% das mortes ocasionadas por câncer, todos os anos.
Uma vítima pop recente do câncer pancreático foi o fundador da Apple, Steven Jobs, antes dele o ator Patrick Swayze. E foi exatamente uma perda como essa que instigou o garoto a pesquisar. A inspiração surgiu quando um amigo do seu irmão faleceu por causa da doença.
Depois de desenvolver uma ideia principal, Jack enviou 200 e-mails, aproximadamente, para diversos professores da Universidade Johns Hopkins, da Universidade de Maryland e do Instituto Nacional de Saúde, todas instituições nos Estados Unidos, pedindo para que deixassem-no utilizar algum de seus laboratórios, a fim de desenvolver seu teste.
Poucos demostraram interesse. Mas o patologista Anirban Maitra, da Universidade Johns Hopkins, recebeu a mensagem do garoto e ficou intrigado.
Meses depois, eles já tinham em mãos o melhor exame do mundo para diagnosticar câncer de pâncreas. Pelo visto, essa não vai ser a última vez que você vai ouvir falar de Jack Andraka.[DailyTech, Galileu, CBS, Examiner, Inca, Foto]
7 comentários
“Depois de desenvolver uma ideia principal, Jack enviou 200 e-mails, aproximadamente, para diversos professores da Universidade Johns Hopkins, da Universidade de Maryland e do Instituto Nacional de Saúde, todas instituições nos Estados Unidos, pedindo para que deixassem-no utilizar algum de seus laboratórios, a fim de desenvolver seu teste.
Poucos demostraram interesse.”
Put a keep are you! A empáfia de professores atrapalhando o progresso… estão de parabéns. >:
Bacan, o muleque é bom mesmo.
Bacana* ¬¬’
como já diziam os gregos o verdadeiro homem é aquele que desenvolve seus talentos!!!!
apenas 15 anos, e concerteza não é fã de “rebeldes”
a mídia tinha que parar de jogar lixo na mente das crianças
esse garoto é prova disso …
minha tia morreu com esse mesmo cancer
Caro Germano,
Jack Andraka nem sabe quem é esse povo (os Rebeldes); o rapaz anda bastante ocupado desenvolvendo uma maneira de salvar muitas vidas.
Eu não gosto de rebeldes não, mas acho q cada qual tem o direito de gostar do q quiser né? Aliás qq essa matéria tem a ver com rebeldes? Tudo q falam o povo nem acha bom, nem fica feliz, tudo usa pra reclamar de alguma coisa. zulivre!