Formigas-cortadeiras se “aposentam” conforme envelhecem
Pesquisadores descobriram que uma formiga da América Central se “aposenta” da função de cortar folhas quando envelhece, e muda para a função de transporte. Os resultados sugerem que as formigas podem estender sua vida útil conforme suas habilidades diminuem.
As formigas-cortadeiras começam suas vidas com mandíbulas afiadas como navalhas, a fim de cortar as folhas que colhem.
As folhas coletadas pelas formigas são transportadas de volta à colônia, onde a seiva é colhida para a alimentação. Elas também são usadas como uma superfície de crescimento de um fungo que é consumido pela colônia.
Segundo os cientistas, cortar as folhas é um trabalho árduo. Grande parte do corte é feito com uma lâmina em forma de V entre os dentes da mandíbula da formiga. Essa lâmina começa tão afiada quanto a mais afiada lâmina desenvolvida por humanos. Também é possível que as mandíbulas das formigas-cortadeiras contenham biomateriais como zinco enriquecido, que as fortalecem.
Ao longo do tempo, porém, essas lâminas afiadas se” desgastam”. Conforme isso acontece, os insetos tendem a mudar de função e passam a transportar as folhas cortadas por seus colegas mais jovens.
Os pesquisadores mediram o desgaste da lâmina de corte na mandíbula da espécie Atta cephalotes, de uma colônia no Parque Nacional da Soberania, no Panamá. O estudo revelou que as formigas-cortadeiras com mandíbulas muito desgastadas tinham dificuldades em cortar folhas.
As formigas com os dentes mais desgastados, que tinham menos de 10% da lâmina de corte, exclusivamente carregavam folhas ao invés de cortá-las. A equipe estima que, por causa deste desgaste relacionado com a idade, uma colônia gastou duas vezes mais energia cortando folhas do que se todas as formigas tivessem mandíbulas afiadas.
Os resultados suportam a ideia de que o desgaste e a fratura podem ser problemas significativos para os insetos, bem como animais de maior porte. Porém, o estudo também demonstra uma vantagem da vida social que os seres humanos estão familiarizados.
A mensagem é que os seres humanos que não podem mais fazer certas tarefas ainda podem contribuir muito para a sociedade. As formigas-cortadeiras vivem em colônias que têm uma estrutura muito desenvolvida com uma hierarquia rígida. Este nível de organização social é descrito como eussocial.
Além de beneficiar a colônia, os pesquisadores acreditam que essa habilidade de mudar de função também pode levar a maior expectativa de vida dos insetos que vivem em colônia, em comparação com seus parentes solitários. [BBC]
6 comentários
Com certeza se houvesse o mesmo nível de valorização para as pessoas de idade avançada, não haveriam tantos idosos se sentindo rejeitados, inúteis, quando ainda podem oferecer com seu trabalho e experiência de vida.
Odeio essas piadinhas sobre sogras e politicos em artigos interessantes…¬¬”
Se formos levar tudo a sério amigo,a vida fica chata,então relache um pouquinho de humor não faz mal a ninguêm,esse não é um site de ciencia pura é mais de curiosidades e até algumas materias aqui postadas tem algumas piadinhas,resumindo,respeito aos comentarios,não gostou de algum não leia.
…he he he he, engraçado, as formigas estão melhores que nós que quando chega o tempo de si aposentarem, elas aposenta, não sei como né? e nós que quando chega a Hora de aposentar, os que estão no Governo faz tanto hora com a nossa cara…
– Gostei desta máteria!
Abraços!!!
Aqui no Brasil quando se fica velho é afastado ou excluído do mercado de trabalho, o que resta é jogar Bingo
Só falta dizer q elas tb pedem aposentadoria pelo INSS….. kkkkkkkkkk