Mamífero descoberto é o menor que já andou sobre a Terra
Um novo achado arqueológico na China sugere que o mamífero mais antigo que já viveu em nosso planeta chegou a conviver com os dinossauros. Trata-se de um musaranho – animal semelhante a um pequeno camundongo com um nariz pontudo. O fóssil data de 160 milhões de anos atrás.
O menor mamífero do mundo
Além de sua importância devido ao fato de ser o mais antigo vestígio de um mamífero placentário (e não marsupial), a recente descoberta feita na província de Liaoning indica que a linhagem dos mamíferos evoluiu mais rápido do que se pensava durante o Período Jurássico.
O fóssil de um mamífero verdadeiro mais antigo de que se tinha notícia remontava há cerca de 125 milhões de anos. O pesquisador Zhe-Xi Luo afirma que a descoberta é um marco na história do estudo dos mamíferos.
A espécie recém-descoberta foi batizada de Juramaia sinensis. A equipe de pesquisadores encontrou um crânio incompleto, um esqueleto parcial e indícios de tecidos moles, como pelo. O novo material abre uma discussão sobre o fato do animal ser um mamífero “verdadeiro” – ou seja, dotado de placenta, que é o caso de 90% dos mamíferos hoje em dia – ou um marsupial.
A maior diferença entre os dois grupos é que os marsupiais dão à luz bebês muito imaturos, que ainda necessitam ser “encubados” em uma bolsa na barriga da mãe, onde se alimentam e crescem. O canguru é o exemplo mais conhecido, embora o gambá brasileiro também se encaixe nessa mesma categoria. Mamíferos placentários só saem do útero quando já estão totalmente desenvolvidos.
Os especialistas que estudam o caso ainda não tem provas substanciais o suficiente, mas indícios dos ossos e dos dentes sugerem que o musaranho antigo esteja mais perto de mamíferos placentários do que dos marsupiais na árvore genealógica dos mamíferos.
Embora seja certo que o fóssil se localiza definitivamente entre os dois grupos, os pesquisadores decidiram posicioná-lo mais perto da linha da placenta do que da linha marsupial, tendo em vista as características que eles examinaram.
Apesar da divergência quanto à classificação exata do animal recém-descoberto, uma coisa é certa: a sua idade avançada é um importante dado no estudo dos mamíferos.
Essa estimativa de tempo marca a separação entre marsupiais e placentários em torno de era Jurássica, ou seja, cerca de 165 milhões de anos atrás. Essa nova informação sobre a divisão da placenta-marsupial, agora 35 milhões de anos mais cedo do que se imaginava, mostra que mesmo durante a era dos dinossauros os mamíferos já se expandiam e evoluíam em novos grupos.[LiveScience]
9 comentários
não entende?? descober arqueológica? que eu saiba a arqueologia estuda os restos deixados por civilizações humanas extintas ou mesmo grupos mais antigos…agora animais pré-históricos são estudados pela paleontologia.
pra não dizerem que o que estou falando é apenas semântica a notícia foi bem interessante e pode vir a mudar bastante no ensino da biologia…quer dizer os primeiros mamiferos surgiram pouco antes do triassico o que significa que apenas duas eras geologicas para o aparecimento dos mamiferos placentários =X
Senhores Criacionistas santinhos, constextadores da ciência, ou acabem de vez com a ciência e tecnologia dando provas cabais de que é tudo mentira, voltem a andar a pé ou de carroça, ou aceitem os fatos e deixem de perseguissão gratuíta e irracional. Os mamíferos conviveram com os extintos Dinossauros. E sobreviveram a estes.
camundongo — não tem nada haver com que o autor sugere a cima referido… é uma região de Angola… quer dizer: CAMUNDONGO é todo individuo natural da cidade de luanda… e não nome de nenhum animal… eu mesmo sou camundongo porque sou nato de luanda (Angola)… não tentem impressionar os internautas!!!!!
Camundongo é um tipo de rato brasileiro, bem pequeno.
Musaranho…
Porque essas coisas tem sempre nomes bizarros?
Coitadinho do bicho, devia sofrer bullyng.
-Qual seu nome?
-…Musaranho.
HUAHUAHUA
O pior é que ele existe atualmente dá uma olhada nas fotos http://www.google.com.br/search?q=musaranho&hl=pt-BR&rlz=1C1CHOE_pt-BRBR397BR397&prmd=ivns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=Pe1eTpmMFIPd0QGD-ZSWAw&ved=0CCsQsAQ&biw=1024&bih=677