Nerds? Jogadores são na verdade mais sociais e bem-sucedidos do que não gamers, segundo pesquisa

Por , em 11.06.2014

Se você tivesse que descrever um gamer (uma pessoa que joga games com frequência), provavelmente diria “nerd”, não?

Essa noção de que os jogadores frequentes são jovens adultos tímidos e fracassados foi contrariada pelos resultados de um novo estudo, encomendado pela plataforma de games Twitch e conduzido pela consultora LifeCourse Associates, do reconhecido pesquisador social Neil Howe.

A pesquisa sugere que os jogadores na verdade tendem a ser mais sociais, mais bem-sucedidos e mais educados do que a população que não joga games com frequência.

“Decidimos encomendar o estudo porque a comunidade de jogadores em nosso site – cerca de 45 milhões de visitantes únicos por mês – claramente não é um reflexo do velho estereótipo do gamer”, disse Matt DiPietro, vice-presidente de marketing da Twitch.

A pesquisa envolveu 1.000 pessoas online, e uma pessoa foi considerada uma jogadora se tivesse jogado um jogo em um dispositivo digital nos últimos 60 dias – 63% dos entrevistados caíram nessa definição.

Os resultados mostraram que os jogadores são mais propensos a viver com outras pessoas (família, amigos ou cônjuge) e a concordar com a afirmação “Meus amigos são a coisa mais importante na minha vida” do que os não jogadores (57% dos jogadores concordaram, versus 35% dos não jogadores).

Cerca de 42% dos jogadores eram empregados em tempo integral, em comparação com 39% dos não jogadores.

A pesquisa ainda revelou que existe praticamente o mesmo número de homens e mulheres no universo jogador. 48% das pessoas do estudo disseram ser do sexo feminino, e dados da década passada pesquisados pela Entertainment Software Association concluíam que 40% dos jogadores eram mulheres, o que significa que houve um aumento de 8% de mulheres entre os gamers nos últimos anos.

O estudo também examinou os hábitos de mídia dos jogadores, mostrando que eles passam muito tempo em seus dispositivos eletrônicos e em mídias. No entanto, são mais propensos a assistir vídeos em serviços pagos como Netflix ou Hulu. [WashingtonPost]

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