Esta gigantesca estrutura astronômica foi completamente destruída
Recentemente, a NASA publicou novas imagens em alta definição dos famosos Pilares da Criação, as duas colunas de 4 anos-luz de altura localizadas na Nebulosa da Águia, a 7.000 anos-luz da Terra.
A imagem incrível parece ainda mais encantadora se comparada com a fotografada pela primeira vez em 1995:
E, ainda assim, o mais surpreendente de tudo é que esses pilares não existem mais; eles foram destruídos milhares de anos atrás, e estamos literalmente olhando para o passado quando os observamos.
Para nós, o tempo só anda para frente. De acordo com essa nossa realidade, olhamos para objetos no espaço como se eles fossem coisas fixas, como as montanhas ou o mar.
Essas paisagens estelares não são nada como as estruturas mundanas, no entanto. Elas estão em constante mudança.
Algumas pessoas veem o trabalho dos deuses em todo esse show aparentemente imutável, daí os nomes mitológicos de planetas, constelações, nebulosas e galáxias – como “Pilares da Criação” -, mas outros enxergam as maravilhas científicas dessa imensa arena cósmica no qual a Terra é apenas um pequeno grão de poeira.
Uma vez que a luz tem que viajar uma distância imensa, chegará até nós muito tempo depois do evento ocorrer. Quanto mais longe algo acontece, mais tempo leva para chegar a nossos olhos.
Quando olhamos para o céu, estamos olhando para os últimos segundos, minutos, anos, séculos e milênios de distância. O universo é a mais incrível das máquinas do tempo.
O que destruiu (ou vai destruir diante de nossos olhos ainda) os Pilares da Criação?
Desde 2007, os cientistas sabem que estas estruturas gigantescas não existem mais.
Elas foram destruídas por uma supernova que aconteceu há 6.000 anos. Com nossos telescópios, podemos ver a supernova avançando, imparável, destruindo tudo o que toca. Da Terra, a onda de choque ainda não atingiu os Pilares da Criação. Para o nosso entendimento, eles ainda estão lá, intactos.
Em mil anos, no entanto, a onda finalmente chegará aos Pilares da Criação e eles serão obliterados pela força dessa estrela morta.
Quem estiver vivendo por aqui vai finalmente testemunhar o que aconteceu com esse objeto espacial.
Se é assustador saber que você está olhando para o passado quando observa os pilares, pense que, do ponto de vista deles, nós também não existimos. Se houver uma nave espacial em torno dessas coordenadas espaciais usando telescópios capazes de olhar para a Terra agora, eles não sabem da nossa existência, minha e sua – mas vão saber daqui a 7.000 anos, se continuarem olhando. [Gizmodo]
12 comentários
Quem nos garante, então, que Andrômeda também já não existe mais?
Andrômeda é constituída de estrelas que duram bilhões de anos, e que ainda tem bilhões de anos pela frente. Andrômeda ainda existe.
Dá pra ver que são os “Pilares da Criação”, pois, tem galo, gato, cachorro, rsrs.
seguindo uma logica, se pudessemos viajar a velocidade da luz em direção aos pilares , veriamos essa destruiçao acelerada ou estatica ?
Se pudêssemos viajar a velocidade da luz, veríamos todo o universo acabar, pois na velocidade da luz o tempo não passa.
Se a gente tivesse uma nave assim, creio que veriamos acelerada pois a destruição continuaria a nossa volta
Nós veríamos tudo acontecer com o dobro da velocidade, afinal estaríamos andando contra a luz. ^^
Nem um nem outro, a velocidade da luz é absoluta. Provavelmente veríamos tudo distorcido ou sob a mesma velocidade.
O universo realmente é a verdadeira máquina do tempo.Fascinante…
A cada dia que passa, o universo me fascina mais!
Simplesmente fantástico!
Quando estivermos em contato com outras civilizações ET teremos ajuda para explicar tudo! Se é que eles tenham conseguido explicar!!!