Esse cara tem uma pergunta que nenhum ativista anti-aborto consegue responder

Por , em 1.11.2017

O escritor de ficção científica Patrick S. Tomlinson compartilhou, usando seu perfil na rede social Twitter, uma pergunta bastante interessante voltada para pessoas que são contra o aborto.

Segundo ele, sempre que o assunto surge, ele faz essa pergunta e, em dez anos, ninguém nunca a respondeu honestamente.

A questão

É um cenário simples com dois resultados. Ninguém nunca quer escolher um, porque a resposta correta destrói seu argumento.

Imagine a seguinte situação: você está em uma clínica de fertilidade. O alarme de incêndio toca. Você corre para a saída de emergência. No caminho, você ouve uma criança gritando por trás de uma porta. Você abre a porta, e encontra uma criança de cinco anos chorando por ajuda. No outro lado da sala, você detecta um recipiente congelado rotulado como “1.000 embriões humanos viáveis”. Neste ponto, a fumaça está aumentando. Você começa a sufocar. Você sabe que você só terá tempo de salvar um ou outro, mas não ambos, antes de sucumbir a inalação de fumaça, desmaiar e morrer, não salvando ninguém. Você: a) salva a criança, ou b) salva os mil embriões? Não há “c)”. A única outra alternativa é que todos morrem.

Claro, esse é um “experimento do pensamento”, de forma que você precisa confrontar o pior cenário possível, sem poder mudá-lo.

E isso é o que torna a questão tão interessante.

Moralidade

Se você acredita que a vida começa na concepção, e você acredita que as mulheres não devem poder abortar porque isso é o equivalente a um assassinato, então sem dúvida nenhuma você deveria escolher os mil embriões – você está salvando mil pessoas, ao invés de uma.

Para as pessoas a favor do aborto, a questão não é nenhum pouco complicada – elas salvariam a criança de cinco anos, porque não consideram os embriões bebês. Mas como qualquer pessoa no mundo poderia justificar deixar uma criança morrer para salvar um recipiente que nem sequer sabemos se se tornará algo vivo de verdade?

Se você realmente possui convicções pró-vida, você deve optar pela resposta a), e deve ter a decência de ser honesto e dizer que deixaria a criança morrer, mesmo que isso te faça parecer um monstro.

Afinal, muitos já soam cruéis mesmo quando argumentam que vítimas de estupro devem ser forçadas a dar à luz os bebês de seus atacantes.

E aí? Você acha que pode explicar como salvar 1.000 embriões pode ser uma opção válida sem parecer uma pessoa horrível? [Patheos]

161 comentários

  • Bruno Paulo:

    um dia, há muito tempo atrás, esse site era sobre Ciência… hoje em dia é só lixo ideológico.

    • Cesar Grossmann:

      Bruno, nenhum argumento, só rejeição das ideias que tu não gosta?

  • Pedro Carraro:

    Ele pode estar errado… ou não, ele pode estar certo. E, parece-me, está.

  • Pedro Carraro:

    Joshua D. Greene, psicólogo americano , neurocientista e filósofo, já respondeu esta questão: numa situação como essa, real, todos nós salvaríamos a criança, porque “… da forma como nosso cérebro é construído, pessoas próximas ativam nosso botão emocional, enquanto as distantes desaparecem na mente.”

    • Cesar Grossmann:

      Muito cuidado ao se agarrar ao que um cientista diz: ele pode estar errado.

  • João Baptista Estabile:

    “O pessoal anti-aborto coloca os “1.000 embriões viáveis” (óvulos fertilizados com sucesso) no mesmo patamar que uma criança já nascida. Ou pelo menos é o que eles dizem.”

    Pode mostras exemplos de anti-abortistas afirmando exatamento isso? Quem disse? quando? Qual não-abortista disse que a questão se resume SOMENTE a embriões congelados e não a fetos muito mais adiantados?

    De onde foi retirada a tal estatistica de que 99% das mulheres que praticaram aborto não se arrependem? qual a fonte?

    quem são as 99% que não se arrependem? São as que já são abortistas previamente antes de provocar aborto? Evidentemente as que não praticariam abortos não podem estar nessa suposta estatistica. A maioria de pessoas que praticaram aborto só poderia mesmo ser de pessoas que não se arrependeriam.

    • Cesar Grossmann:

      A maioria dos anti-abortistas não se preocupa em procurar as fontes para afirmar as besteiras deles.

  • João Baptista Estabile:

    Isso aqui não tá legal não. Uma pessoa se emociona com a gravidade da questão e faz um comentário emocional ai um abortista aproveita para posar de inteligente equilibradissimo enquanto os não abortistas ficam parecendo meros neuróticos que não sabem o que estão falando. Isso não é discução científica imparcial isso é marketing. Mostra ai a brutalidade dos abortos de fetos já em fomação adiantada (não é embrião congelado não) em clinicas clandestinas, o corpinho já formado sendo retirado depois de envenenado todo enrolado em faixas como se fosse uma coisa que foi retirada do caminho para não atrapalhar a carreira da “mãe” com o tempo tomado com os cuidados com o filho, ou porque a família não quer aceitar a criança porque o pai é de outra classe social, etc etc. Não tem ninguém salvando criancinha deseperada no incendio não. Um abortista desses na tal situação do incêndio sairia batido e não salvaria nem a própria mãe.

    • Cesar Grossmann:

      Obviamente a sua mensagem contribuiu para melhorar a imagem dos anti-abortistas.

  • João Baptista Estabile:

    Os abortistas não matam embriões congelados, matam crianças vivas com vários meses de gestação com o sistema nervoso central já formado e o coração batendo. A pergunta não tem cabimento. Que conversa é essa de que aborto são pessoas equilibradissimas com argumento lógicos eliminado um mero aglomerado de células tronco? São uns loucos que aspiram brutalmento um feto de formação muito adiantada e depois jogam no lixo os restos do corpo trucidado. Acho essa tal pergunta que ninguém responde uma completa farsa. Esse site, além de pretensioso, é complicado, eu digito meus comentários mas eles não aparecem para os demais leitores. Come é o processo de publicação dos comentários.

    • Cesar Grossmann:

      Este é só um jeito de fugir da questão, João Batista.

  • João Baptista Estabile:

    Eu também tenho uma terrivel pergunta irrespondivel. voce esta num lugar qualquer de imaginação de escritor de ficção cientifica. mas só tem um feto para salvar, não tem dilema entre salvar o feto e outra pessoa. Os abortistas não salvam o feto por quê? NO aborto não tem dilema entre salvar o embrião e salvar criança de cinco anos chorando. Então o que a tal pergunta que ninguém consegue responder tem a ver com aborto?

    • Cesar Grossmann:

      João Batista, o dilema não existe, é pura hipocrisia dos anti-abortistas. Eles alegam que o feto é uma vida, mas quando você confronta eles com o cenário acima, eles percebem a própria hipocrisia. E escapam pela tangente, fogem da pergunta, se fingem de ofendidos, se ofendem, inventam desculpas e histórias. A verdade é que nem eles pensam que um óvulo fecundado seja uma pessoa.

  • João Baptista Estabile:

    A pergunta é esquisita ridícula é fácil de responder. Basta salvar a criança pq não dá pra salvar mil embriões. E não há culpa porque nao fui eu que matei os embriões foi o incêndio nao são crianças com o sistema nervoso todo já formado assassinadas covardemente pela própria mãe desvairada que sai trepando igual bicho no cio depois mata os filhos. Basta usar os métodos anticoncepcionais para evitar o drama.

    • Cesar Grossmann:

      Vira e meche tem alguém que consegue botar a culpa na mulher…

  • Liza Soares:

    Pergunta de imbecil, já que é patético usar um paradoxo como argumento…

    • Cesar Grossmann:

      Não é um paradoxo, Liza.

  • Fist of God:

    Ah, Cesar…pq tanto ódio contra embriões/fetos? O q eles t fizeram? Pq essa ânsia de assassina-los? E sim, respondi a pergunta. Publica aí!

    • Cesar Grossmann:

      Que ódio? Você está projetando… E não tem como assassinar um bolo de células-tronco.

  • Vitor Junior Pereira:

    E se o cara estivesse em uma escola e só pudesse salvar ou uma criança ou cinco? O dilema é você escolher salvar um número entre números

    • Cesar Grossmann:

      Se você tira os óvulos fertilizados da equação, o dilema perde sua função. É fugir da questão.

  • Vitor Junior Pereira:

    Esse dilema não tem nada a ver com aborto! Colocaram um ar misterioso no começo para parecer mais sério, mas é o mesmo Dilema do Bonde.

    • Cesar Grossmann:

      Claro que tem, Vitor. O pessoal anti-aborto acha que um óvulo fertilizado e pronto para ser implantado já é um ser humano com todos os direitos. Ou pelo menos eles afirmam isso. Deixar 1.000 destes morrerem é o equivalente moral a 1.000 assassinatos na cabeça desta gente.

  • Rodrigo Franz:

    Pergunta imbecil e tendenciosa. 1 pote de embriões e 1 embrião no útero são coisas diferentes. Salvo a criança de 5 anos.

    • Cesar Grossmann:

      O pessoal que é anti-aborto faz este tipo de pergunta. E odeiam quando fazem esta pergunta específica para eles.

    • Willian Lima:

      Pq é diferente? São o mesmo conjunto de células, se considera q os embriões humanos no recipiente ñ são seres humanos, então oq torna o embrião humano no útero um?

    • Cesar Grossmann:

      Um sistema nervoso desenvolvido o suficiente. Se você for pela tua linha de raciocínio, extirpar um câncer tem o mesmo peso moral que um homicídio, é um conjunto de células humanas, não é?

  • Thiago Cruz:

    Está no mesmo nível emocional que: “quem você deveria salvar, sua namorada ou mil pessoas desconhecidas?”

    • Cesar Grossmann:

      O pessoal anti-aborto coloca os “1.000 embriões viáveis” (óvulos fertilizados com sucesso) no mesmo patamar que uma criança já nascida. Ou pelo menos é o que eles dizem.

    • Willian Lima:

      Se fosse uma criança desconhecida e mil embriões seus, então salvaria seus embriões pq seriam equivalentes a seus filhos e deixaria a criança desconhecida morrer?

  • Fist of God:

    É Cesar. Postei 2 comentários dia 07/11 e vc só publicou 1. Não gostou do outro? Achou q foi uma boa resposta pra essa pergunta tendenciosa?

    • Cesar Grossmann:

      Oh? Você precisa tanto assim que eu responda a seus comentários? Puxa… Assim que der um tempo eu vejo e respondo então, prometo!

  • Otoniel Tiburtino:

    Mas que pergunta idiota, esquerdopata e completamente sem sentido: Salvar uma criança de 5 anos ou matar 1.000 embriões. Ênio Fontenelle.

    • Cesar Grossmann:

      Esquerdopata? Que fala mais “coxinha”… A pergunta é “salva a criança ou salva os 1.000 ‘embriões viáveis'”.

    • Willian Lima:

      Esse tipo de pergunta é conhecido como dilema ético, se conhecesse o mínimo de filosofia conheria esse tipo de pergunta, cujo objetivo é colocar as pessoas em situações onde elas são forçadas a confrontar o limite de seus valores morais e suas razões, e ñ, ñ foram criados na URSS.

  • Daniel Sozo:

    Esse dilema é enfrentado todos os dias por um salva-vidas: Ao entrar no mar, depara-se com 03 vitimas em situação de afogamento…

    • Willian Lima:

      As 3 vítimas são tds seres humanos, e aí salvava os embriões congelados ou a criança?

    • Daniel Sozo:

      Salva a criança, respondi em novembro de 2017, e a resposta é muito simples, ” Nidação”…

  • Maikon Lucian Lenz:

    Só a fé salvará a humanidade e você pode ajudar a salvar muitos. Vai arriscar? Mesmo não precisando sacrificar nada? Parece pior.

    • Cesar Grossmann:

      A sua fé vai deixar uma criança de 5 anos sofrer uma morte horrível?

  • Daniel Sozo:

    Essa é uma questão básica enfrentada pelos salva-vidas todos os dias: Num salvamento, ao entrar no mar o socorrista se depara com 03 pessoas

    • Cesar Grossmann:

      Acho que nenhum salva-vidas tem que optar entre 1.000 embriões e uma criança. Aliás, tenho certeza.

    • Daniel Sozo:

      Deixa de ser otário, se não conseguiu entender o paradoxo da pergunta, para de ficar digitando asneiras…

    • Cesar Grossmann:

      Nossa, quanta educação…

    • Daniel Sozo:

      Aliás, essa questão é bem fraquinha….Vou inverter ela: uma criança de 05 anos ou o futuro da humanidade ??? quem você salva?

    • Cesar Grossmann:

      Daniel, tem que deixar os 1.000 embriões ali, por que eles tem um lugarzinho especial no coração do pessoal anti-aborto, e é para eles esta pergunta. Ou será que você também é daqueles que está fugindo da pergunta?

    • Daniel Sozo:

      Cesar, resposta muito simples ” Nidação”…

    • Cesar Grossmann:

      Na nidação, um bolinho de células se gruda na parede do útero. E aí?

  • Maikon Lucian Lenz:

    Só tem você e a criança no mundo (mesmo sexo) e os embriões são a última chance. Salva a espécie com os “sem-vida” ou a criança? E se… pff

  • Maikon Lucian Lenz:

    E se for 1 criança ou 1.000 velhos que irão morrer no dia seguinte? Ou outras milhares de hipóteses inúteis como estas? Geração “lacradora”.

    • Willian Lima:

      Aí seria um dilema interessante, afinal os envolvidos seriam tds seres humanos, já no original pra mim ñ há dilema, salvo a criança pq punhados de células sem cérebros, sentimentos ou sensações ñ são seres humanos.

  • Fist of God:

    Qqer pessoa, mesmo contrária ao aborto salvaria a criança, q tem um apelo emocional muito maior. Como vc disse, ela chora e os embriões ñ.

    • Cesar Grossmann:

      Uma pessoa contrária ao aborto, que defende que se trata de uma vida humana a partir da fecundação, entra em uma séria contradição se disser que salva a criança. Segundo a filosofia dessa gente, é como escolher entre uma criança e mil crianças. E depois de argumentar isso tudo, decidem “sacrificar” as mil crianças?

    • Marcelo Leite:

      Salvaria a criança, embrião ñ é vida. Quem defende que inicia na concepção é doido. Nem chegou no útero, ñ há gravidez, como falar em vida?

  • Marcelo Leite:

    A vida inicia na nidação, após a liberação do hormônio HCG, momento que acontece a gravidez. Antes disso não há vida, só possibilidades.

    • Cesar Grossmann:

      Marcelo, o pessoal anti-aborto não tem um consenso, e a maioria parece defender que a partir da concepção já é um ser humano com todos os direitos. Mas eu não vejo ninguém fazendo enterro de aborto espontâneo. Ou lutando pelo direito a um útero dos milhares de embriões viáveis que tem em clínicas de fertilidade pelo mundo afora.

    • Marcelo Leite:

      Sou pró-vida, mas concepção é espermatozoide + óvulo – útero. Isso é igual um saquinho de semente aguardando terra fértil; não há vida.

  • denissjc:

    Hahaha… Fiz essa pergunta pra todos os malucos (falo mesmo!) anti-aborto que eu conheço. Só mudam de assunto. Nenhum respondeu!

  • Guilherme Euripedes:

    Eu to rindo muito com a resposta efusiva das pessoas, bem como o autor da questão vem passando durante uma década! haha

    Escolho a criança!

  • Eder:

    Salvaria a criança. Segundo minha religião não é possível saber quando começa os laços entre o espírito e seu futuro corpo.

  • Décio Luiz:

    Eis um dilema moral:- O que é fazer a coisa certa? Você sacrificaria uma pessoa em prol de ‘1000 embriões viáveis’?

    • Cesar Grossmann:

      Pra mim não tem um dilema moral. A coisa certa a fazer é salvar a criança. “1.000 embriões viáveis” não são nada.

  • Edu Müller:

    O fato do beber chorar e ter consciência afeta a decisão, mas isso não muda a verdade que o embrião é vida e deve ter seus direitos.

  • JPK:

    Onde a Ciência está sendo discutido nessa muito improvável situação? @Hypescience, foco em realidade científica, não em proselitismo…

    • Cesar Grossmann:

      E aí, JPK, deixa a criança de 5 anos morrer ou não?

  • Fernando Messina Denaro:

    Sou a favor do aborto mas salvaria a criança de 5 anos

  • Brunovm:

    Um cachorro e uma criança em perigo, se eu salvar a criança significa que a vida do cachorro não importa?Veja quão infantil é a questao!

    • Cesar Grossmann:

      Bruno, toda a argumentação anti-aborto é baseada neste tipo de questão infantil, apelativa, ilógica. Mas o pessoal anti-aborto odeia quando isso é feito contra eles.

    • Brunovm:

      Não é toda a argumentação anti-aborto que é infantil, há bons argumentos de ambos lados. Apenas o nível aqui q está baixo mesmo.

    • Cesar Grossmann:

      Bruno, pega qualquer folheto anti-aborto, você vai encontrar apelos emocionais, fotos de fetos abortados, e outros descalabros. Argumento, que é bom…

  • Brunovm:

    Libera mais caracteres Cesar, você quer debater aparentemente, mas não permite liberdade de explanação.

    • Cesar Grossmann:

      Bruno, tenho certeza que muita gente tem muita coisa para dizer sobre a maioria dos assuntos que a gente traz no site. Cria um blog e te esbalda escrevendo lá. Vai fundo!

    • Brunovm:

      E frustrante você defender seu ponto de vista totalmente parcial e com ar vexatório em todos comentários sem qualquer limitação.

    • Cesar Grossmann:

      Bruno, a grande maioria aqui está só fugindo da questão. É incoerente dizer que vai salvar a criança e dizer que embrião é ser humano. E ser coerente, neste caso, é ser um monstro, é deixar uma criança morrer de forma horrível. Por isto fogem da questão.

  • Brunovm:

    E a questão é simples e pretensiosa demais, sou contra o aborto e salvaria a criança. Difícil é explanar nessa plataforma em poucos caract.

  • Brunovm:

    Aparentemente Cesar Grossman é algum ativista pró aborto, meu Deus quanto ímpeto em descredibilizar quem pensa diferente dele.

    • Cesar Grossmann:

      Não Bruno, ninguém está tentando “descredibilizar” ninguém (não achei esta palavra no dicionário). É só que quem percebe o dilema, a enrascada filosófica em que se meteu, fica desconversando e tentando desacreditar ou desqualificar a pergunta ou o autor dela.

    • Brunovm:

      PRIBERAM DICIONARIO
      des·cre·di·bi·li·zar
      verbo transitivo e pronominal
      Tirar ou perder a credibilidade
      PS-Não há enrascada moral nenhuma.

    • Cesar Grossmann:

      Desacreditar também serve.

  • Guilherme Kobayashi:

    Dilema moral hipotético é confirmação de infantilidade, é idiota pois são questões Infalseáveis já que seria de Método indutivo Valorativo.

    • Cesar Grossmann:

      Não muda de assunto, Guilherme, vai deixar a criança de 5 anos morrer no incêndio ou os 1.000 embriões?

  • Marcus Menezes:

    Como perguntar alguém do século xv como uma tv funciona, eles divagariam por suas pobres mentes mas nunca conseguiriam uma resposta racional

  • Marcus Menezes:

    Cesar Grossmann,que experiencia interessante,enrolaram, responderam absurdos, mas todos foram incapaz de formar um argumento séria,parabéns.

    • Cesar Grossmann:

      Gostaria de ter tido a ideia da pergunta, mas devo confessar, a ideia não é minha, e nem mesmo o artigo é meu.

  • Douglas Wilson:

    Salvaria a criança por ser uma vida humana consciente, enquanto os embriões não têm consciência. Mas eles continuam sendo vidas humanas

  • paulipetrus:

    MUITOS CHAMADOS, POUCOS ESCOLHIDOS, A CRIANÇA DE 5 ANOS FORA A ESCOLHIDA POIS JÁ DOTADA DE CORPO+ALMA+ESPÍRITO. PORTANTO, UMA ALMA VIVENTE

    • Cesar Grossmann:

      Segundo alguns, a alma entra no corpo no momento da fecundação, então naquela “geladeira” tem 1.000 “almas” já “encarnadas”.

  • マルシエル 中藪:

    Se vc fica sabendo que irá ter uma chacina e não faz nada vc ira se tornar um assacino por isso.Em muitos casos a polícia não resolve.

  • マルシエル 中藪:

    Comparação infeliz , deixar um pote de embrião não não é a mesma coisa de decidir abortar um .

    • Cesar Grossmann:

      Para o pessoal anti-aborto, “um embrião é um ser humano”. Ou pelo menos é o que eles dizem.

  • Daniel Medeiros Caitano:

    me da mais de 140 caracteres para que eu possa discorrer sobre o assunto.

    • Cesar Grossmann:

      Daniel, o Blogger, Tumblr, WordPress e até mesmo o Facebook estão aí para o pessoal se expressar. Vai fundo!

  • Daniel Medeiros Caitano:

    Quando vc tem a opção de ser moral e escolhe a imoralidade, você é imoral. Como julgar a imoralidade, se não existe a opção de ser moral?

    • Cesar Grossmann:

      Existem, agora, neste momento, milhares, talvez centenas de milhares de embriões viáveis em clínicas reprodutivas pelo mundo inteiro. Se eles não forem implantados em um útero, serão descartados (“abortados”?). Por que não vemos filas de pessoas anti-aborto nestas clínicas, “adotando” estes embriões?

  • Daniel Medeiros Caitano:

    Do ponto de vista religioso, o fato do embriões estarem fora do ventre já configura aborto. Portanto, não salva-se células abortadas.

    • Cesar Grossmann:

      E quando você implanta um destes embriões no útero de uma mulher, e ele se desenvolve e nasce uma criança, qual o ponto de vista religioso? Foi um “des-aborto”?

  • Ênio Fontenele:

    Como a média de avaliação das 5 estrelas pode estar acima de 28 se o máximo é 5? Deve estar errada.

  • Ênio Fontenele:

    Sua posição não teve quaisquer bases científicas. Primeira vez que vi um texto em primeira pessoa neste ótimo sítio. Ponto fora da curva.

  • Ênio Fontenele:

    Mil homens congelados para qdo houver tecnologia de trazê-los de volta, sem garantia ou uma criança, quem você salvaria, César?

    • Cesar Grossmann:

      Parece que você está tentando mudar a questão, Ênio…

  • Josué Oliveira:

    Obviamente a criança!E independentemente de ser contra ou a favor,o aborto deve ser legalizado.Saúde da mulher em primeiro lugar

  • Miguel Guerreiro:

    Esta questão é tendenciosa. Que tal: de um lado tem 1000 embriões e vinha-lhe à mente a face de cada uma dessas futuras pessoas…

    • Cesar Grossmann:

      Seria bem coerente de um anti-abortista salvar os mil embriões. Resta saber como ele lida com a lembrança dos gritos de dor e horror da criança de 5 anos, enquanto agoniza no meio do fogo.

  • Rodrigo A.:

    Muito boa a questão. Salvaria a criança sem pensar duas vezes, além do que sou a favor do aborto.
    As pessoas estão muito revoltadas por aqui

  • eitch:

    escolho a criança de 5 anos 🙂

  • Ivan Dos Prazeres:

    Pergunta formulada para que a pessoa responda como quem questiona quer, não é uma maneira séria de discutir um assunto.

    • Cesar Grossmann:

      É mais ou menos o tipo do argumento usado pelo pessoal anti-aborto. E aí, quem é que você deixa para morrer no incêndio, a criança de 5 anos ou os 1.000 embriões?

  • Altamir Gonçalves:

    sou contra o aborto !salvaria a criança ,pois sou contra a inseminação artificial !
    acho que vida dever ser gerada com amor tradicional !

    • Cesar Grossmann:

      Altamir, nem todo mundo consegue engravidar “com amor tradicional”. Eu não vejo piquetes de anti-aborcionistas na frente de clínicas de fertilidade exigindo que todos os embriões viáveis sejam implantados em úteros. Também não vejo mulheres anti-aborcionistas voluntariando-se para engravidar destes embriões viáveis.

  • Fernando Amorim:

    Um feto que já tem meses de gestação certamente já tem vida…

    • Cesar Grossmann:

      E uma criança de 5 anos versus 1.000 embriões viáveis? Quem você deixa morrer?

  • Fernando Amorim:

    Quando alguém decide abortar, não está abortando um simples embrião, independente se este embrião já é uma vida ou não.

    • Cesar Grossmann:

      Quem é que você salva, Fernando? A criança de 5 anos ou os 1.000 embriões viáveis? Você deixa morrer a criança chorando e pedindo socorro?

    • Fernando Amorim:

      Cesar, sou contra o aborto. Com relação a pergunta, não vejo diferença entre escolher a criança ou os 1000 embriões. (continua)

    • Fernando Amorim:

      O importante para mim é escolher salvar uma vida, ou vidas. Numa situação dessa, se eu conseguisse salvar uma vida eu já me sentiria melhor.

  • José Eduardo:

    1000 sementes boas não são nada se plantadas em terrenos inférteis. Inversão de papéis: 1 bebê vs 1000 gestações viáveis. Quem ganha?

    • Cesar Grossmann:

      “Terrenos inférteis”? E aí, José, você deixa morrer a criança de 5 anos ou os 1.000 embriões viáveis?

  • Rubel:

    Nós nos consideramos seres conscientes e inteligentes, temos vários métodos contraceptivos
    tornando o aborto em situações comuns desnecessá

    • Cesar Grossmann:

      Rubel, quem você deixa morrer no incêndio, a criança de 5 anos ou os 1.000 embriões?

  • VALDEMIR:

    Quando existem tantos meios de se evitar um filho,porquê existe a necessidade de abortar? Em caso de estupro,a maioria dos países permite.

    • VALDEMIR:

      E,lembrando que o aborto também é uma ótima forma dos governos fazerem controle populacional,eliminando,sobretudo os mais pobres…

    • Cesar Grossmann:

      Não, Valdemir, não tem tanto aborto assim. E quem é que você deixa morrer no incêndio, a criança de 5 anos ou os 1.000 embriões?

    • Cesar Grossmann:

      Em alguns países que proíbem o aborto, métodos anti-concepcionais também são mal-vistos ou proibidos, e no caso de estupro, a burocracia pode ser tão cruel que a autorização para o aborto só sai depois que a criança nasceu. Mas e aí, você salva a criança de 5 anos ou os 1.000 embriões?

  • Jota Fanchin Queiroz:

    Usar dilema moral hipotético é confirmação de infantilidade do autor e da página. Entre o artista e um bonobo dificil distinguir quem salvar

    • Cesar Grossmann:

      O bonobo. O artista é um adulto e vai conseguir se salvar. Agora, e a sua resposta, quem você salva, uma criança de 5 anos ou 1.000 embriões?

  • Boduzin:

    Existem 4 sites que eu não deixo de checar nenhuma manhã se quer…
    Mal comecei meu comentário e fui limitado…
    Favor liberar Caracteres..

  • joexis:

    Por este principio deveríamos salvar todos os embriões que são abortados durante as menstruações. Hypescience está ficando engajado?????????

    • Cesar Grossmann:

      Joexis, não tem embrião na menstruação. A menstruação é um pouco de sangue e a descamação das paredes internas do útero feminino quando não há fecundação.

  • joexis:

    Pergunta idiota!!! Só devemos salvar quem está vivo, nenhum dos embriões ainda foi fecundado. Por este princípio deveríamos salvar-continua

    • Cesar Grossmann:

      Joexis, se é embrião é por que já foi fecundado. Começa com um óvulo e milhões de espermatozoides, depois ocorre a fecundação, e em algum tempo tem um embrião viável, é só implantar no útero de uma mulher que ela fica grávida.

  • Ênio Fontenele:

    Wikipedia: zigoto… Através de várias divisões mitóticas dá origem a um novo indivíduo (embrião). Ou seja, a vida do indivíduo começa no?

    • Cesar Grossmann:

      Ênio, qual o veredito, quem é que você salva e quem você deixa morrer no fogo, a criança de 5 anos ou 1.000 embriões?

  • Ênio Fontenele:

    Wikipedia: embrião é o estágio inicial do desenvolvimento de um organismo (conjunto de órgãos que constituem um ser vivo)

    • Cesar Grossmann:

      Ênio, a criança de 5 anos está lá, chorando, pedindo para ser salva. Você deixa ela queimar para salvar 1.000 embriões ou não?

  • Claudiomar Santos:

    Sem dúvida… . Salvaria uma vida em andamento e não 1000 prováveis não fertilizados… .

    • Cesar Grossmann:

      Claudiomar, embriões viáveis são óvulos que foram fertilizados, é só implantar no útero que a mulher está gravida (ainda pode acontecer aborto natural).

  • Ênio Fontenele:

    Hoje sou católico, mas minhas opiniões anti-abortistas são as mesmas de quando fui ateu por 10 anos. Aborto não é questão religiosa.

    • Cesar Grossmann:

      Fala aí, Ênio, salva a criança de 5 anos ou deixa ela queimar, para salvar 1.000 embriões?

  • Ênio Fontenele:

    O homem só está completamente formado com 21 anos, quando começa a morrer. Podemos matá-lo antes dos 21 anos?

    • Cesar Grossmann:

      Vamos lá, Ênio, você deixa uma criança de 5 anos morrer queimada para salvar 1.000 embriões?

  • Ênio Fontenele:

    Responda honestamente: por que protegemos os ovos de tartarugas se não são tartarugas?

    • Cesar Grossmann:

      E crianças de 5 anos, devem morrer para que 1.000 embriões sejam salvos?

  • Ênio Fontenele:

    Só vale o aborto quando está fora da barriga da mãe? Ou nasceu prematuro de 5 meses, podemos matar?

    • Cesar Grossmann:

      E aí, Ênio, se tiver que escolher entre uma criança de 5 anos e 1.000 embriões, qual sua escolha?

  • Taty Orihara:

    sou contra o aborto, mas agora é quem salvar e não quem matar, se se trata de salvar vidas, como pode ser a favor de aborto? hipócritas!!

    • Cesar Grossmann:

      Quem é que você salvaria, Taty, 1 criança ou 1.000 embriões?

  • Erik Fernandes:

    Que textinho nojento e repugnante. Quem escreveu isso devia ter vergonha. Me inscrevi acreditando que fosse um site sério e não uma vergonha

    • Cesar Grossmann:

      E ai, Erik, você salvava a criança de 5 anos ou os 1.000 embriões?

    • Brunovm:

      Pois é, e o Cesar pelo jeito é algum velho aborteiro doido kkkk.
      Questão fácil salvaria e a criança e sou contra o aborto.

    • Cesar Grossmann:

      É muuuito fácil tentar desqualificar os outros com “ad hominem”… Chamar-me de “velho aborteiro doido” não esconde o teu desconforto com esta posição incoerente.

  • Ênio Fontenele:

    Autor, responda honestamente: até quantos meses o aborto é possível? Por que não 4, 6, 9? E os que nascem prematuros de 5 e sobrevivem?

    • Cesar Grossmann:

      Isto é fugir da pergunta, Ênio.

    • Brunovm:

      E isso é fugir da pergunta Cesar!!! Iai até quantos meses o aborto é possível?

    • Cesar Grossmann:

      Claro que é, Bruno. Existe um “dilema” aí para quem defende que embriões sejam seres humanos. Quem percebe o dilema faz isso, tenta fugir da questão inventando outras coisas.

  • Ênio Fontenele:

    Também sou contra o congelamento de embriões que podem não ser utilizados. Se tivesse certeza que seriam utilizados, salvaria os mil.

    • Cesar Grossmann:

      Deixaria uma criança de 5 anos que está precisando de ajuda morrer em um incêndio, uma morte atroz e dolorida? Você realmente abandonaria uma criança, para morrer em um incêndio?

    • Miguel Guerreiro:

      Não seja tendencioso. Não gostou desta resposta e agora quer o quê? Tentar arrancar uma resposta diferente?

    • Cesar Grossmann:

      Não seja tendencioso, Miguel, não gostou do meu comentário e agora quer o quê? Tentar arrancar um comentário diferente?

    • Sérgio Anderson Chaves Rocha:

      Ele falou que se tivesse certeza que seriam utilizados, salvaria os mil. Logo ele salvaria a criança por não ter a certeza

    • Cesar Grossmann:

      É horrível deixar uma criança morrer em troca de mil embriões viáveis.

    • Sérgio Anderson Chaves Rocha:

      O Miguel está certo, você não aceita a resposta e leva a conclusão mais absurda sempre. Ele não quer mudar o seu comentário, mas voce sim

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