Professor humano ensina primeiras palavras a um robô-bebê

Por , em 27.06.2012

DeeChee não é um robô comum, ele é o primeiro robô criado especificamente para aprender a falar. Programado com todas as cerca de 40.000 sílabas da língua inglesa, ele foi projetado para ouvir um professor e repetir o que ouviu. DeeChee é um robô iCub, desenhado especialmente por uma equipe liderada pela professora Caroline Lyo, da Universidade de Hertfordshire, do Reino Unido.

No início, tudo que se ouve é uma sequência de sons, sem nenhum significado, mas à medida que DeeChee vai aprendendo, ele começa a dar um “peso” maior para as sílabas que ouve seu professor humano falar mais, e as repete mais que as outras, até eventualmente falar uma palavra que faz algum sentido.

Os cientistas selecionaram 34 pessoas para ensinar DeeChee a falar. Elas foram instruídas a tratar DeeChee como uma criança. Cada um deles participou de oito minutos de diálogo, nos quais eles se revezaram falando e ouvindo. Durante o diálogo, os professores podiam emitir palavras de aprovação quando DeeChee falava uma palavra correta, e isto influenciava na pontuação que DeeChee dava às sílabas. Ao fim do diálogo, a memória de DeeChee era gravada e zerada para o próximo professor.

Os cientistas acreditam que as crianças nascem capazes de emitir sílabas. Dos 6 aos 14 meses, elas passam da fase do balbucio de sons sem sentido para a emissão das primeiras palavras. Uma vez que eles aprendem algumas palavras “âncoras”, o aprendizado da linguagem fica facilitado. DeeChee começa da mesma forma: falando sílabas aleatoriamente e, à medida que diferentes pesos são dados às sílabas, começa a falar palavras de verdade.

Sou só eu ou você também está se perguntando: e se DeeChee falar um palavrão, ele ganha um elogio ou fica de castigo?
[NewScientist]

2 comentários

  • luysylva:

    tomara que um dia, esses robores façam tudo nossa trabalho braçal e perigoso; no futuro.Viveremos só na maresia hehhee!

  • luysylva:

    tomara que um dia, esses robores façam tudo nossa trabalho braçal e perigoso; nu futuro.

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