Conheça a Síndrome Conservadora que afeta pessoas e países
Uma pesquisa publicada na revista Journal of Cross-Cultural Psychology defende a existência de algo chamado Síndrome Conservadora, que pode acontecer tanto em indivíduos quanto em países de forma geral. Há três fatores importantes que são base para esta síndrome: religiosidade, dominância social e moralidade social.
O pesquisador da Universidade de Sidney (Austrália) Lazar Stankov conta que começou a estudar o assunto há dez anos, mas com a intenção de focar nas diferenças interculturais. “Muito do meu trabalho anterior foi sobre inteligência e eu queria expandir para o campo não-cognitivo. Estudar diferenças na personalidade, atitudes sociais, valores e doutrinas me pareceu interessante”, relembra ele.
“Aconteceu que o resultado dos meus estudos pode ser melhor interpretado a partir do conservadorismo social. Isso é a mistura de várias características psicológicas focadas em preservar o status quo. Eu escolhi o termo “síndrome” para enfatizar que pelo menos alguns componentes desse tipo de conservadorismo não tem alta correlação entre eles”. A palavra síndrome significa um conjunto de sinais que caracterizam determinada situação.
Como são essas pessoas?
Esta síndrome descreve pessoas que querem preservar os valores sociais atuais, e que têm personalidade com baixa abertura para novidades, que valorizam a autoridade, obediência, família, autodisciplina e crenças religiosas convencionais. Essas pessoas também mostram maior hostilidade contra pessoas de outros grupos.
A diferença entre a síndrome conservadora e outras definições de conservadorismo é que ela inclui fatores psicológicos, e não apenas crenças políticas.
“Pessoas com esta síndrome tendem a ser mais religiosas e duras contra aqueles que não são aceitos como membros de seu próprio grupo. A religião e moralidade parecem ser uma forma de manter o atual modo de vida, e a dureza contra pessoas de fora é uma defesa contra a ameaça da mudança”, explica o autor do estudo.
QI baixo
Ele aponta que uma observação interessante do trabalho foi que a média de QI de pessoas conservadoras tende a ser menor do que da população em geral. “Em outras palavras, pessoas conversadoras tendem a ser menos bem informadas sobre o mundo em que elas vivem e têm medo do desconhecido. Eles também parecem estar prontos para lutar contra intrusos de seu ambiente”, diz ele.
Este estudo utilizou dados de dois bancos, que incluíam informações sobre 11.208 pessoas em mais de 30 países. Stankov concluiu que a síndrome existe em todos os países estudados.
Conservadorismo econômico x social
“Uma questão importante é a ligação entre a síndrome conservadora e o conservadorismo político. A motivação das pessoas que votam em partidos conservadores nos países do ocidente pode ser mais por motivos fiscais do que por motivos sociais. A preocupação deles é a preservação do livre mercado e menos com os aspectos sociais e psicológicos da vida”, explica ele.
Alerta
Ele também alerta para a semelhança entre algumas características da síndrome com a mentalidade extremista militante (MEM). “Se alguns aspectos da MEM forem ativados, uma nova onda de terrorismo conservador pode emergir. Esses alvos podem não ser apenas membros de grupos de fora, mas também profissões que são percebidas como defensoras da tolerância de pontos de vista diferentes”, aponta ele, provavelmente referindo-se a cientistas e jornalistas, que têm sofrido ataque de grupos que não confiam neste tipo de fonte de informação. [PsyPost, Journal os Criss-Cultural Psychology, Imagem]
31 comentários
Na linha 3 do 7º parágrafo está escrito “conversadoras”.
Confesso que fiquei em dúvida se foi erro ou acerto de grafia.
Pessoas de QI baixo são, na maioria, além de conservadoras, muito “conversadoras”, já que como mostram as postagens repetidas tendem a falar primeiro e a pensar (quando conseguem) depois. E, no raro caso de realizarem algum raciocínio, NUNCA ficam em dúvida em relação às próprias conclusões.
Ótima matéria, porém muito preocupante. Percebo as características dessa síndrome nitidamente com a chegada das eleições, nos comentários de pessoas que se sentem ameaçadas sem motivo e agridem gratuitamente… esse conservadorismo social, fortemente arraigado na religião e em conceitos morais arcaicos é cego e surdo, detém sua “verdade” a qualquer preço. Já vimos algo parecido acontecer na década de 20 e 30 na Europa. Realmente preocupante.
Cesar Grossman, para de perder tempo tentando fazer esse pessoal entender… ainda estão presos em conceitos de 200, 300 anos atrás, discutir com esse pessoal é perca de tempo… falam como se os conceitos fossem imutáveis, como se as relações sociais e familiares fossem inerentes às ações do tempo, como em qualquer pesquisa, esses comentários só mostram q a Amostra está altamente Enviesada(falo é dos comentários, uma análise acima do próprio Umbigo, já resolve a dificuldade de entender a matéria)… No máximo, oferte a possibilidade de leitura de algo pra abrir as mentes… nesse caso eu recomendo a “Modernidade Liquida” de Zygmund Bauman, ou qualquer outro livro desse excelente sociólogo…
Tu faz ciência pra massa… responder a maioria aqui é uma grande perca de tempo.
Há pessoas que querem mudar tudo, muitas vezes para pior, e logo chamam “conservador ” os que são contra. Ora, vc é conservador se não quer mudar nada, mesmo o que é verdadeiramente, claramente, comprovadamente para melhor. Se alguém não aceita uma mudança “x”, porque tem argumentos para isso, porque acha ruim a mudança, mas aceita outras mudanças, esse não pode ser chamado de conservador por isso. Não pode alguém por esperteza chamar “conservador” quem pensa diferente dele e não quer as mudanças que ele quer.
Antonio, os “conservadores” são realmente contra mudanças de qualquer tipo, mesmo as mudanças para melhor. Eles são contra direitos para as mulheres, contra o casamento gay, contra os direitos trabalhistas para empregadas domésticas, contra um monte de coisas que realmente não afeta eles, mas que eles se sentem ofendidos por elas. Não é por que eles pensam diferentes, é por que eles querem que todos pensem como eles.
O sr Cesar Grossmann mostrou total desconhecimento do conservadorismo, ser conservador não é estar avesso ou contra qualquer mudança, as mudanças devem ser avaliadas com cuidado, analisando o passado, na busca daquilo que funcionou ou não, de forma a obter os melhores resultados. Se o conservador é contra alumas “pautas” como casamento gay, direitos trabalhistas( herdeiros do fascismo italiano), ou contra feminismo, é porque estas causam prejuízos morais e culturais à sociedade, não são contra gays, inclusive existem gays conservadores, são à favor da família, do cristianismo( que inclusive é o que permite que sejam ditas inverdades estúpidas como a que esse sr falou) e das liberdades de regimes com Livre Mercado e que permitem a emancipação economica do individuo. Inclusive os tais direitos trabalhistas das empregadas estavam deixando as mesmas sem emprego, qual a vantagem disso?
Cesar, esta visão conservadora de família é limitante e cruel, e esta insistência em “cristianismo” é anti-democrática e retrógrada. Sobre as empregadas sem direitos, já notou que você está defendendo uma modalidade de escravidão moderna? Por que os conservadores não aceitam as famílias do jeito que elas aparecem, e as religiões de todo mundo, e não aceitam dar direitos a mulheres negras e pobres?
1-É “limitante” por ser coesa, é “limitante” por admitir objetividade em uma estrutura tão vital quanto o matrimônio;
2-Não é questão de ser cruel, é questão de ser lógico, a defesa da estrutura matrimonial básica é justificada pelo mantimento da imagem essencial do homem e da mulher, e consequêntemente completada pela união de ambos, mais que apenas um elo emocional, é um elo estrutural, simbólico e metafísico;
3-O temperamento conservador não implica obrigatóriamente a aderência ao Cristianismo, apesar da grande fatia de conservadores serem cristãos, não é uma regra, inclusive um dos principais expoentes do conservadorismo Britânico ” Anthony Daniels” não é Cristão;
4-Não foi claro a sua acusação ao que implica a oposição a direitos de mulheres negras e pobres feito por conservadores, esclareça o contexto.
É uma mentira que o casamento seja uma estrutura vital. Se fosse tão vital, então os defensores da família não teriam amantes, e não se divorciariam. E não há absolutamente um único argumento racional contra o casamento gay. É para preservar a família? Vai em uma vara de família para ver quantas famílias heterossexuais despedaçadas. É pelo bem das crianças? Você faz alguma ideia de quantas crianças são estupradas pelo pai ou irmãos ou namorados, todos eles héteros? Quantos órfãos de pais vivos tem por aí, crianças que crescem sem a presença dos pais e das mães, os dois heterossexuais? Elo estrutural, simbólico e metafísico… Estupro, abandono, violência, infidelidade…
Mas para os conservadores nada disso importa. Eles são contra o casamento gay e pronto. Não querem que ninguém se intrometa na vida deles, mas não conseguem evitar de se intrometer na vida dos gays.
Dificil acreditar que alguem acredite nesta pesquisa sem analisar a loucura existente em ambos lado moeda, acho muito mais preocupante alguem exigir mais governo, mais tratamento expecial a pequenas parcelas da populacao ao inves de liberdade e menos governo, artigo muito tendencioso, nao vejo ciencia nenhuma apenas mais uma artemanha de grupos esquerdistas tentando impor suas vontades.
Proibir/impedir a união matrimonial de homossexuais é dar direitos ou tirar direitos? É dar liberdade ao indivíduo ou cercear a mesma? É o sujeito sendo dono da própria vida ou é o Estado interferindo na vida do cidadão?
São estas incoerências que não me deixam levar a sério os conservadores.
Ah, sim, e ainda usar a imagem do Trump foi esdrúxulo e extremado. No raciocínio apresentado, se homossexuais preferem ter poodles e cachorros pequenos, quem tem esse tipo de escolha tem alta chance de ser homossexual. Só rindo…
É isso mesmo, Antonio? Quer dizer que a sua generalização sobre os conservadores está certa, e a “generalização” do pesquisador está errada?
Genérica demais e repleta de definições rígidas. Correlacionar pessoas que prezam a família, a união e o amor que nela se insere como obtusa e pouco inteligente é conceito raso. Enfim, ainda bem que é apenas a visão de um “pesquisador” e não o que vemos na prática.
Antonio, se prezam a família e o amor, por que são contra a união de homossexuais? E por que tem tantos “apoiadores da família” que tem casos extra-conjugais e vários casamentos? É isso que vemos na prática…
Vamos ver: Segundo o Jornal tem baixo QI quem tem a síndrome, pois são pessoas que querem preservar os valores sociais, e que têm personalidade com baixa abertura para novidades, que valorizam a autoridade, obediência, família, autodisciplina e crenças religiosas convencionais. Então conclui-se que os sadios (sem a síndrome) querem: destruir os valores sociais, aceitar qualquer novidade, desprezam a autoridade, são desobedientes, visam destruir a família, a disciplina e a religião. (estes são os inteligentes)… Até hoje levei vocês a sério, mas se começarem se vender aos treveiros isso muda…
Enir, os valores sociais que os conservadores querem preservar é “negros continuem pobres”, e “mulheres obedeçam os maridos”, e “gays merecem morrer”. Note que os defensores da família geralmente são divorciados. Várias vezes. E tem casos extra-conjugais. E a tua descrição do que você chama de “sadios” é o que a gente chama de “falácia do espantalho”.
Que noticiazinha tendenciosa e montada, estereotipada para fazer as pessoas gerarem mais preconceitos.
Estou realmente impressionado como a militância de esquerda esta articulada internacionalmente para criticar, sem fundamentos lógicos, a direita e os ditos conservadores. É lastimável que os blogs sirvam à este tipo de manipulação mental para impor idéias globalistas sinistras de interesse absolutamente econômico. Pelo visto, vamos enfrentar muita turbulência nas sociedades deseducadas que sofrem a influencia da militância mercenária e inconsequente.
Dalton, você não vai encontrar os argumentos dos críticos se você continuar lendo só blogs de direita.
Nao gostei da materia, ela tenta destruir a sociedade de bem, dizendo que ela esta errada!
Acho que você não entendeu a matéria… De uma certa forma, você provou que os pesquisadores estão certos.
Mais lixo ideológico, como na outra matéria…
Algum argumento, Bruno? Curto e simples, OK?
O viés esquerdista dessa página fica claro nas matérias pouco científicas, mas muito tendenciosas. E como pode ler nos outros comentários, não foi somente eu que percebi isso. O problema é que querer empurrar uma ideologia goela abaixo, respeito temos que ter sim, agora aceitar ideologias ou doutrinação, não. Poderia passar horas comentando sobre isso ou sobre o quanto a qualidade de conteúdo dessa página reduziu ao longo dos anos mas aqui já não tem mais nada de interessante há algum tempo, então não perderei meu tempo acessando mais este site. Como sempre, onde entra o lixo ideológico da Esquerda, o Conhecimento se vai. Mas o mais engraçado, é que todos os comentários vão contra o seu, e mesmo assim você tenta refutá-los, será mesmo que todas essas pessoas estão erradas na maneira que pensam, ou é você ? Bom, de qualquer maneira, passar bem.
Ninguém está tentando empurrar ideologia nenhuma goela abaixo de ninguém. Faz tempo que existe o perfil psicológico dos conservadores e dos progressistas, e uma das características da personalidade conservadora é o medo da mudança. Isso não é ideologia, é fato.
Desconfiei desde o princípio.
O que tem de gente com qi baixo dando nota baixa…
O que eu não entendo é o medo que os pobres têm do tal “comunismo”. Nem sabem o que é, mas têm medo. Será que temem perder o que não têm? Riquezas. Medo de perder direitos, medo de não ter saúde, medo de não ter educação gratuitos, isso não têm. Vai entender…
Nada disso, é medo de morrer de fome ou fuzilados, como os Venezuelanos, Russos e etc…
12 anos de “governo de esquerda” no Brasil praticamente acabaram com a fome e ninguém foi fuzilado “como os venezuelanos, russos, etc.” 2 anos de “governo de direita” e a fome voltou a ser problema no Brasil…
Observe que o fato de se encaixar na “síndrome” não implica em ser pior ou melhor adaptado ao mundo.