Transtorno bipolar é dividido em quatro subtipos

Por , em 18.04.2011

O transtorno bipolar não é mais considerado uma única doença. Os profissionais de saúde mental agora classificam quatro principais subtipos da doença, referidos como “espectro do transtorno bipolar”: bipolar I, bipolar II, transtorno bipolar não especificado e ciclotimia.

Fatores que diferenciam os tipos de transtorno bipolar incluem a duração e a intensidade das variações de humor. A classificação é importante, pois saber que tipo um paciente tem pode ajudar os médicos a escolher o melhor tratamento.

O transtorno bipolar I é considerado o “clássico”. Os pacientes sofrem um ou mais episódios maníacos com duração de pelo menos uma semana, e quase sempre um ou mais episódios depressivos.

Também pode causar psicose, que podem incluir alucinações (ver coisas que não existem) ou delírios (fortes crenças não baseadas na realidade e não influenciadas pelo pensamento racional).

Episódios maníacos trazem um humor anormalmente elevado; a pessoa se agita, tem ideias grandiosas, precisa de menos sono, fica facilmente distraída e age impulsivamente.

Episódios depressivos trazem sentimentos de tristeza, desesperança, culpa, inutilidade e pessimismo. Os pacientes podem ter dificuldade de concentração, perda de interesse em atividades diárias e mudanças nos hábitos alimentares e de sono. É considerado um episódio depressivo se a pessoa experimenta vários desses sintomas por mais de duas semanas.

Homens e mulheres são igualmente propensos a ter transtorno bipolar, mas os homens são mais propensos a ter seu primeiro episódio maníaco mais jovem. A doença também ocorre igualmente entre as etnias.

No transtorno bipolar I, os períodos de depressão duram mais do que os episódios maníacos. A depressão pode durar um ano ou mais, enquanto episódios maníacos raramente duram mais do que alguns meses.

Se o tratamento for bem sucedido, os pacientes bipolares podem passar meses ou anos com humor estável entre episódios, embora um terço deles mantenha sintomas residuais.

A depressão também é a principal característica do transtorno bipolar II. Os pacientes têm períodos de humor elevado, mas menos acentuados. Em vez de mania, as pessoas com bipolar II experimentam hipomania, uma forma mais leve de mania.

Estudos mostram que as mulheres são ligeiramente mais propensas a ter bipolar II. Embora uma pessoa com bipolar tipo II possa negar que algo está errado, seus parentes podem perceber que ela está agitada demais ou estranhamente otimista.

O transtorno bipolar II é por vezes confundido com depressão porque os períodos hipomaníacos são mais difíceis de detectar. Com o tempo, sem tratamento, a hipomania pode evoluir para a mania ou se transformar em um estado depressivo.

Já o transtorno bipolar não especificado é uma categoria abrangente para aqueles que parecem ter transtorno bipolar, mas que não se encaixam em nenhuma categoria. Por exemplo, para uma doença ser considerada bipolar I, um episódio maníaco tem que durar pelo menos uma semana. Se o episódio maníaco dura apenas três dias, os médicos afirmam que o paciente tem transtorno bipolar não especificado.

As pessoas com ciclotimia são muitas vezes consideradas por seus parentes como “extremamente temperamentais”. Elas têm “altos e baixos” (em ciclos, explicados abaixo), nenhum tão grave ou durando o tempo suficiente para se qualificar como mania ou depressão.

Pessoas com ciclotimia pode ter explosões de energia e precisam de menos sono, seguido de depressão leve. Poucas procuram médico para tratar a doença. Alguns profissionais de saúde mental consideram a ciclotimia uma condição distinta do transtorno bipolar. Outros dizem que é um traço de personalidade, ainda que relacionado com o transtorno bipolar.

Pesquisas mostram que pessoas que têm um familiar próximo com ciclotimia são mais propensas a ter transtorno bipolar. Além disso, pessoas com transtorno bipolar têm mais tendência a experimentar ciclotimia entre os episódios de depressão ou mania.

Diagnóstico de transtorno bipolar

O transtorno bipolar é uma condição complexa de diagnosticar. Os sintomas podem variar não só entre categorias, mas entre pessoas. Os pacientes também podem experimentar episódios mistos, com sintomas de depressão e mania simultaneamente.

Na doença, as emoções ficam completamente desreguladas. Você nunca sabe como um bipolar vai responder a uma crítica; chorando absurdamente ou agredindo seu crítico, por exemplo.

Além disso, mesmo que você tenha sido diagnosticado com um tipo particular de bipolar, isso não significa que seus sintomas permanecerão os mesmos ao longo do tempo, ou que você permanecerá no mesmo subtipo.

Sem tratamento, o transtorno bipolar tende a piorar com o tempo. Os episódios podem ser mais graves ou podem começar a ocorrer rapidamente. Cerca de 20 a 25% das pessoas têm quatro ou mais episódios distintos de mania ou depressão em um ano.

Isso é chamado de ciclo rápido, e pode ocorrer em pessoas com transtorno bipolar I, II ou não especificado. A ciclagem rápida tende a acontecer com a doença avançada e é mais comum em mulheres do que homens.

Mesmo dentro da ciclagem rápida do transtorno bipolar há muitas variáveis. Enquanto alguns têm períodos de normalidade entre os episódios, outros vão de alto a baixo sem qualquer quebra – ciclo contínuo. Outros podem ainda ter uma ciclagem ultra-rápida, com múltiplas mudanças de humor em um único dia.

A ciclagem apresenta desafios para os médicos; o tratamento correto é difícil de ser diagnosticado, porque os antidepressivos podem piorar episódios maníacos, etc.

A melhor coisa nessa situação é que o paciente ou seus parentes anotem os detalhes de seus episódios maníacos, incluindo sintomas, sentimentos, e quanto tempo dura cada episódio, para que o médico seja capaz de ajudar. [CNN]

48 comentários

  • Patrícia Oliveira:

    Para quem está dizendo que a bipolaridade é frescura ou falta de fé, digo a vocês o que acham de uma criança de 7 anos ser bipolar, ter tentado suicídio , ter alucinações visuais , auditivas, achar que esta sendo perseguido e dizer que queria matar a mãe? Meu filho não tem traumas, é cristão, não é desocupado é só uma criança que tem essa doença, que hoje está sendo controlada por terapias e 3 medicamentos. Com o transtorno controlado é uma criança totalmente diferente do que era quando em crise. Então mais respeito antes de vir aqui e postar besteira.

  • Filipe Simões:

    Ser bipolar é muito mais do que ser fresco e traumatizado. É uma desordem dentro de si que te faz até mesmo ouvir vozes, oscilar entre tristeza e agitação. Última noite fiquei de 1 da manhã até o dia seguinte, de pé firme e forte com todos os reflexos funcionando. Faço tratamento há 6 anos, só agora recebi o diagnóstico. Se você sofre com isso busque tratamento. Não caia na besteira de achar que uma oração e autoconfiança vão te fazer melhor.

  • Caleb Braches:

    apenas pessoas fracas se deixam dominar por tal sentimento ou doença se vc sofre disso ou tem algum trauma e deixa isso te abalar vc é fraco

    • Cesar Grossmann:

      Não, Caleb, o transtorno bipolar ataca pessoas fortes também.

  • Filipe Freitas:

    Isso aí de transtorno é bobagem. Todos transtornos são causados por traumas, e se você eliminar as fontes, os transtornos passam. 😀

    • Janaina Barros:

      Transtorno Bipolar nunca foi bobagem meu querido Filipe Freitas ,somente quem é portador para saber a gravidade e complexidade do problema.Esta instabilidade de humor,indecisão,angústia e a quase ao mesmo tempo euforia,alegria intensa e mania de grandeza fere qualquer ser humano.Confesso,que ela é uma das piores doenças já diagnosticadas ,pelo menos para mim.

    • Lotus Branco:

      Se é bobagem,por favor me ajude!Tenho três filhos e um é bipolar,eles tem a mesma educação,ela acaba tendo mais privilegios do que os otros

    • Cesar Grossmann:

      Procure a ajuda de um profissional. Se o profissional que você consulta atualmente não está ajudando, veja outro profissional.

    • Aline De Brida:

      Bobagem?
      “Meu” caro, se você não tem conhecimento de causa, então o melhor a fazer é ficar quietinho.
      Deixa esse assunto para os adultos.

  • Edson Ferreira:

    Oi galera, tipo… desde sempre tive uns probleminhas, mas tipo… meus amigos me chamam de bipolar e eu sei que não sou! mas pra falar a verdade agora eu tô com duvida. Li tudo isso e percebi que eu não me encaixo exatamente em nenhum tipo, mas tenho um pouco de dois! eu tô de boa sorrindo e tal num dia lindo! de repente eu começo a ter ódio de tudo, ódio de mim mesmo, ódio de todos e quando eu tô assim e vou me olhar no espelho eu me vejo muito feio, tipo slá, é bem estranho! eu não sei o que fazer! me dá vontade de me matar e já me cortei 🙁 eu ponho uma playlist de musicas bem depressivas e vou chorar, mas depois tudo volta a ser lindo e colorido! eu sou bipolar? eu tenho transtornos? ME AJUDEM, POR FAVOR!

    • Rosanne Garcia:

      humor distimico de uma lida pra ver se encaixa… ou va a um medico e converse com ele 😉

  • José Carlos de Avelar:

    Sou de Florianópolis – Santa Catarina – BR e desde meados de 2010, estou em tratamento por Transtornos Mentais (no inicio Diagnosticada por Depressão).
    Inicialmente fui diagnosticado por uma Médica Clinica Geral, sendo que seu Diagnóstico de Depressão, foi confirmado por uma Psiquiatra do CAPS = Centro de Assistência Psico Social, bem conceituado aqui.

    Em meados de 2011 (Agosto) fui encaminhado para outra Psiquiatra do Posto de Saúde local, que me receitou (no primeiro momento) Litio (Carbolitium) 300mg para ser ingerido 3 comprimidos ao dia = totalizando 900 mg acompanhado de Haloperidol 2,5 mg . Depois de pesquisar no Google em importantes Sites Médicos, percebi pelos remédios receitados que na verdade a Psiquiatra me Diagnosticou com TAB = Transtorno Afetivo Bipolar, e ainda que o Haloperidol é usado no tratamento de Esquizofrenias.

    Depois de intensos estudos e leituras sobre os Sintomas de Transtorno Bipolar, inclusive fazendo diversos testes que existem na Net, não me senti enquadrado com esses sintomas – alguns dos quais posso afirmar com convicção que não tenho – especialmente da fase da Mania (euforia). Conversei com todo o respeito sobre isso com minha Jovem Psiquiatra, que no entanto, alegou que na primeira vez que me atendeu, eu me apresentara muito “falante” como que em estado de euforia. Respeito o parecer dela, mas – sem querer fugir da possibilidade de ter TAB, acredito que ela se enganou.

    Sobre a Questão DIAGNÓSTICO, pude constatar que é uma ação de alta complexidade. Então normalmente (aqui) é feito baseado em DUAS situações:
    1) Baseado no que o Paciente informa (assim, o Diagnóstico se baseia no que o Paciente diz sentir ou fazer para o Médico);
    2) Baseado na “Impressão” que o Paciente causa ao Médico que o Atende (assim, como foi meu caso, pressuponho que a Psiquiatra Diagnosticou Bipolaridade tendo em vista o que ela “imaginou” eu estar em um “Estado de Euforia”)

    Assim, vou amanhã para uma Consulta (bimestral) com a Psiquiatra. Vou novamente, com muita calma, questionar sobre o Diagnóstico de Bipolaridade. É importante que eu esclareça que não tenho preconceitos de maneira alguma de ser eventualmente Portador da Bipolaridade. Apenas quero ter a certeza de que é isso mesmo que tenho, até para efeito de tomar os remédios mais adequados.

    Vocês com suas experiências, podem de alguma forma me dar sugestões que me permitam ter um Diagnóstico correto de meu Transtorno Mental?

    • luciana:

      Oi José Carlos
      Realmente o médico não pode fazer um diagnóstico por uma impressão que ele teve em uma única consulta. Normalmente os psiquiatras inserem as medicações a medida das consultas.
      As crises de bipolaridade são bem mais evidentes do que um falar entusiasmado, que até pode ser em função do nervosismo.
      Voce poderia ler algum livro, baseado em experiências pessoais, não técnico, sobre bipolaridade.
      Mas continue com sua médica, tenha paciência pois ela precisa conhecê-lo muito até acertar a medicação.

    • José Carlos de Avelar:

      Obrigado Menina Luciana pela sua leitura e Comentários edificantes à respeito do meu caso e da bipolaridade. Estive hoje (17/02) em Consulta com minha Psiquiatra, e novamente expus a ela, minhas duvidas a respeito do Diagnóstico.
      Ela me ouviu com atenção e respeito, e me informou que vamos esperar mais um pouco e dependendo da evolução de meu caso, retira os medicamentos da TAB (Litio + Haloperidol) e provavelmente me receite antidepressivos somente.
      Se não for abuso, solicito a indicação de Leitura de Livro conforme você citou que não seja técnico, pois estes estão fartamente distribuidos pelos Sites da Net – e penso que já copiei os principais deles – razão pela qual eu Questiono de ter realmente a TAB
      A não ser (e não descarto essa possibilidade) de que Eu “Realmente não me conheça”!
      Obrigado pela sua solidariedade.
      José de Avelar (Zeca Feliz na Net)
      gaDs = graças a Deus sempre!

    • Amanda:

      Olá, José. Aconteceu o mesmo comigo. Eu procurei uma segunda opinião, de um psiquiatra muito respeitado, que aliás tinha sido professor da minha médica. Ele disse que não se receita lítio pra ninguém, e que a moda hoje é o diagnóstico de bipolaridade. Ele me disse que na verdade nem deprimida eu estava e que estava apenas muito triste por estar de luto.
      Então, o que lhe digo é: procure uma segunda opinião.

    • José Carlos de Avelar:

      Bom Dia Menina Amanda! Muito obrigado pela sua leitura e interação. Suas observações são muito proveitosas para mim e servem de reforço para que procure realmente um segundo parecer Médico.

      Hoje (17/02) estive me consultando com a jovem Psiquiatra, e depois de expor a ela minhas duvidas quando ao Diagnóstico, esta se propos a modifica-lo em um futuro próximo, dependendo da evolução de meu quadro clinico.

      Ainda assim, estou vendo a possibilidade de me consultar com Outro Psiquiatra, tendo em vista – conf. você mesma cita e eu tbem acredito nisso, o “modismo” de se Diagnósticar a todos indiscriminadamente com Bipolaridade.

      Novamente agradeço, e lhe envio abraços carinhosos.

      José de Avelar (Zeca Feliz na Net)
      gaDs = graças a Deus sempre!

    • eliana gonçalves:

      Sou bipolar em estágio muito elevado, sofro muito com isso, mas não desisto , faz 15 anos que consulto regularmente meu psiquiatra, as vezes acho que estou curada, mas é pura ilusão.Necessito de acompanhamento mensal , de meu médico. AH ! Como queria ter cura ! è um sofrimrnto constante. Mas tenho fé, que algum dia isso vai passar.

    • Ezio José:

      Eliana…
      Poderia lhe indicar a IURD para resolver seu problema. Mas acontece que nesse segmento “religioso” que cura tudo até câncer, gonorreia, hemorroidas, enxaqueca, falta de dinheiro, “encosto”, escada quebrada, ponte caída, etc, não cura Depressão e tão pouco Transtorno Bipolar. Tenho uma amiga que não sai de desses Templos com esse problema e só vive no psiquiatra se entupindo de remédios todos os dias há mais de 10 anos.
      Eu acredito que quando você se conhecer totalmente e procurar ter o Auto-Domínio, e crer que existe uma Energia responsável pelo ser e pelo existir, com certeza você dará seu primeiro passo para a cura.

  • milena bittencourt:

    Moro nos estados unidos a 7 anos e ha um ano fui dagnosticada como bipolar 2, ja estou na 7 vezes que troco de medicamentos e todos me dao as reacoes que geralmente sao raras, penso em desistir, mais penso se nao vou conseguir sem remedios, e agora tenho uma filha ja estou no 3 marido com 27 anos.. agora apartir desse ano comecei entrar muito em momentos de depressao.. Nao sei mais o que fazer ??? isso nao e brincadeira isso muitas vezes na vida de quem vive e como se vc tivesse com uma arma na sua cabeca.. nao fale do que vc nunca sentiu.. deduzir e muito facil superar q e complicado..

  • Vanilda Gomes de Souza:

    Meu sobrinho largou a família e veio morar comigo em Brasília segundo os médicos ele tem Transtorno Bipolar. Está trabalhando em um bom emprego, esta adorando. Gostaria muito de saber mais sobre essa doença, assim poderei ajudá-lo mais

  • O holandês nadador:

    Será que vão inventar mais quatro medicamentos para os novos sub-sub-sub transtornos?
    Pseudo ciência esta tal de psiquiatria viu…um mal que a humanidade não necessita.

  • luciana:

    Erto
    Eu não te negativei, mas aí vai. Voce tem todo o direito de ser cético a respeito da seriedade e eficiência desta ciência chamada psicologia. O que voce assistiu com certeza foi um teatro. Profissionais sérios não se expõe na televisão, não fazem propaganda, e não saem tratando pacientes assim que se formam. Digo isso porque eu era como voce, a mais cética das pessoas, achava que era a poderosa, que dava conta de tudo, que nada iria me derrubar. Até que o bicho pegou!
    Meu corpo explodiu em mil sintomas; tomava remédio para tudo, todas as dores, no corpo inteiro eu possuia. Eu fazia exames e felizmente, fisicamente , não constava nada.
    Graças que eu encontrei um médico que soube interpretar minha condição e me encaminhou para a terapia. Posso te dizer que eu fui desconfiada, e de má vontade.
    Mas a cada sessão eu conquisto um pouquinho de minha verdadeira identidade, que a vida me roubou, e o corpo estava me falando que não suportava mais viver esta mentira.

  • Vinicius:

    O transtorno bipolar não é mais considerado uma única doença.
    Agora faz sentido.

  • Magda Patalógica:

    Amanda:

    Você tocou num ponto intrincado desses diagnósticos.
    Muitos psicólogos e psiquiatras deveriam estar internados em manicômios e não clinicando.

    Há também o lado nebuloso onde o psiquiatra fatura para fornecer o laudo de incapacidade para que o cara viva às custas do governo, sem nunca mais trabalhar, “pendurado” na Caixa Econômica.

    Conheço o caso de uma “bebeficiada”, que depois de viver 18 anos na mamata, viajando, passando meses na fazenda da família, desfilando todos os anos na Escola de Samba Beija-Flor, está agora lutando para dar entrada no pedido de aposentadoria.

    O terapeuta, muito sacana, ameaçou dar-lhe alta, propondo que para continuar mantendo a situação, ela terá que fazer uma “contribuição” monetária.

    E como diz Luís Nassif:
    “Em economia, todos sabem: Alguém sempre paga a conta”.

  • Magda Patalógica:

    Parabéns, Janaina Montinegro.

    Seu depoimento sincero serve de orientação para muitos que tentam depreciar o assunto, sem muito conhecimento de causa.

    Meu sobrinho tem disturbio bipolar, associado às drogas. É um verdadeiro inferno para ele e para a família.

    Passou por diversas instituições, foram tantas baboseiras que padres e pastores tentaram colocoar na sua cabeça, que ele desenganou-se de Deus.
    Basta alguém tocar levemente no asasunto religião, que ele imediatamente muda de humor e se torna agressivo.

    • pablo escobar:

      eu tenho transtono bipolar é e sei bem como é!
      ter esse problema é uma desgraça… um inferno, pois isso não tem cura, so controle com medicamentos que me causam alguns efeitos colaterais.
      meu humor varia durante o dia todo é dificil de ficar explicando, parei minha faculdade de agronomia pois não conseguia estudar mais tive varios problemas por causa da doença ,
      isso é uma peste, sempre volta a surtar e cada vez mais curto periodo e mais intenso
      e medicamentos mais fortes e atordoantes,
      .
      .
      e é comun o suicídio nessa doença,
      pois sua vida um dia esta o paraiso,
      no outro vira um infeno!!! literalmete.

  • Aloizio Fagundes:

    Olha ja passei por isso bom pelo ao menos o medico falou que era transtorno bipolar tomei medicamentos tarja preta fiquei meio dopado por algum tempo mais vi tambem que o apoio da famalia é importante numa hora desta,hoje me encontro melhor para mim uma das causas se chama pressão ou seja poblemas no serviço em casa no transito é nossa vida agitada

  • Louca pela Vida:

    Ezio sou bipolar desde que se chamava Psicose Maníaca Depressiva, PMD. E discordo de ser “atriz bipolar no palco da vida”. Doença escrota, LOUCURA, toma-se remédios ou corre-se na rua mesmo, nua, amassa cocô e toma xixi como aconteceu comigo. Se nunca tiveste uma crise mental desta patologia, cala-te. Não sabes o que é um sofrimento psíquico. Tocar tambor e sair do corpo, água em pedra dura,dominar a mente…autonitoração dos sintomas, práticas integrativas e complentares ao tratamento medicamentoso, serenidade e paciência contra o estigma, o preconceito e ingnorãncia sobreos os transtornos mentais.

  • mario:

    essa informaçao e muito util para mim pois tenho a doença errada para a profissao errada. Atualmente trabalho na policia militar e devido a um surto tirei quase toda minha roupa em uma ocorrencia como quem quiser acompanhar no you tube filmado e explorado por um idiota tive a minha casa e minha vida pessoal invadida pela imprensa como se policial nao pudesse ficar doente pois e crime para esse tipo de gente mas eles que esperem que o dia deles vai chegar pois vou processa los. quanto a doença ja desconfiava disso pois me tratei por um tempo e ela nao se manifestou e de repente tive dois surtos seguidos e a minha familia toda tem esse quadro, pois todos brigam entre si com todas as caracteristicas de uma doença bipolar. Agradeço a materia ela me foi muito util.

    • fabio:

      Pois é mario, também sou pm, estou afastado devido á uma crise, porém ocorre que logo depois de fazer “loucuras”, fui sozinho ao médico, que me afastou. fiquei mal visto, mas se não fizesse isto certamente que até preso iria ser. Fico apreensivo quando tenho que ir à perícia, pois se se tiver alta acho que vou ser pregado na “cruz”.

  • JANAINA MONTINEGRO:

    Não julgo a psicologia como ciência e nem os profissionais dessa área, mesmo porque ambos são mais antigos do que nos mesmos. O que sei é que o transtorno bipolar existe sim, comprovadamente, principalmente por quem convive com esse problema, como por exemplo eu. Essa instabilidade de humor acaba com a pessoa e interfere na vida de quem a rodeia. Só para se ter uma idéia, uma pessoa que sofre com essa dificuldade dificilmente tem amigos fiéis ou se estabiliza profissionalmente. A verdade é não dá para falar que uma pessoa finge ter o transtorno bipolar, ninguém gosta de se sentir deslocado e de saber que não tem o controle sobre si, sem entender porque em uma hora você está feliz e quer abraçar o mundo e em outro não queria nem ter nascido (mesmo). Acho uma falata de respeito dizer que uma pessoa finge ter esses sentimento.

    • Danilo:

      Sei exatamente o que diz Janaina.
      Um amigo meu me disse uma vez que as vezes eu parecia o melhor amigo dele, e outras quase um estranho.
      Não tinha motivo especial. Depende somente do jeito que eu acordo.
      Muitas vezes eu fico eufórico ou depressivo, mas eu acho que tenho sim motivos racionais para tanto, só que acabam sendo um pouco exagerados.
      Alguém mais se sente assim?

    • pablo escobar:

      sei como é.
      tenho isso tb.
      um experiencia nada boa
      uma desgraça
      e tudo mais,
      é muito complicado essa doença
      a gente(bipolar) não se controla o nosso humor
      é complicado é um inferno.
      … não da pra explicar

  • Gilberto:

    Tenho uma irmã que sofre da doença e sei que não é má fé. Só quem pode acompanhar de perto as crises sabe como é…

  • Erto:

    Engraçado que pela quantidade de pessoas que negativaram a mim e ao Paulo não correspondem ao nº de respostas.
    Adoraria que ao invés de simplesmente negativarem um comentário, que o refutassem sabia e coerentemente.

    • Stephanie:

      O que acontece, Sr. Erto, é que as pessoas costumam ter bom senso e não perdem tempo discutindo coisas que não sabem. Pelo que foi dito pelo senhor, não me parece que o senhor tenha algum conhecimento relacionado a este assunto. Por isso tantos negativaram seu preconceito. Aprovo as críticas contra os “espertinhos” que se safam da justiça afirmando doenças psicológicas e aos psicólogos que oferecem condições para que isso aconteça. Sei que é apenas a sua opinião, e o senhor tem direito de expressá-la, mas entenda que para criticar realmente e defender sua crítica, o senhor tem que conhecer do que está falando.

  • Ezio Jose:

    Nosso cérebro é uma máquina indomável? Sim! Mas nossa mente é domável. Um velho adágio nos diz que somos aquilo que pensamos e acredito 70% nesta possibilidade.

    Nossos hábitos, costumes, comportamentos são impregnações do meio em que vivemos por aceitação ou não da imposição desse meio. Podemos moldar nosso caráter à critério do meio ou por condução própria, sendo neste último caso quando o “eu” supera os limites da sociedade.

    No palco da vida deparamos com várias situações que nos educa para sermos nós mesmos ou seguirmos padrões estereotipados de acordo com a necessidade dos fatos que cerca. Há pesoas que acostumam com um personagem auto-imposto e faz dele sua rotina para cada situação. Isto começa quando se depara com algum problema que necessita desses argumentos. Mas, com as vantagens que acaba levando, essas pessoas fazem desse personagem sua rotina e jamais toca o tambor para o mesmo sair do terreiro-corpo. Daí, surge a bipolaridade.

    Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

  • Marte:

    Ótimo artigo.

  • Kátia:

    Realmente é complicado julgar…A verdade é que existem sim pessoas que agem de má fé e usam de uma “suposta doença” para tirarem proveito de situações diversas.

  • paulo:

    Eu concordo com o Erto. Acredito que os bipolares são espertos que se passam por doentes com o aval de psicólogos, tipo, criminoso e advogado…

    • Stephanie:

      Bem, Paulo, reveja seus conceitos. Procure saber mais da doença, depois diga se dá mesmo para fingir. É chato opinar quando não se tem conhecimento, não é?
      Ah, e não se esqueça de que há fraudes com todo tipo de doença psicológica, afinal, para se salvar da prisão tem gente que faz de tudo.

  • Amanda:

    Em toda minha vida sempre fui uma pessoa tranquila. Depois que um parente meu morreu, ao invés de chorar quebrei 12 ovos na parede. Minha família me levou ao psiquiatra que me diagnosticou com transtorno bipolar. Me passou um tratamento pesadíssimo com medicamentos antidepressivos. Quando eu fiquei sabendo do diagnóstico, discordei e procurei um psiquiatra de renome que disse que eu não tinha o transtorno e nem depressão, que o que aconteceu foi só minha forma de expressar minha angústia.
    Ele me disse que a moda agora é o diagnóstico de depressão e bipolaridade e que muitos psiquiatras e psicólogos não tem critério nenhum pra fazer um diagnóstico correto.
    Lição aprendida: sempre busque uma segunda opinião.

  • Balacobaco:

    !!!!!!!!!!!!!
    Descobri hj q sou bipolar!
    Lendo o texto acima parecia uma
    auto descrição.

    • pablo escobar:

      procure primeiro um psicologo.
      haha
      psiquiatra so vai te passar remedios
      que são (pesados).
      e etc…

  • Erto:

    Eu sou muito cético quanto a psicologia, principalmente pelo fato de na maioria dos casos, os psicólogos não podem afirmar com 100% certeza se o que o paciente tem é uma doença ou algo premeditado pelo próprio.
    Não me apedrejem.
    Recentemente vi um documentário sobre múltiplas personalidades. E o que me intrigou foi que o psicológo simplesmente perguntava a paciente qual personalidade se manifestaria em seguida. Achei aquilo um teatro.
    Sim, posso estar equivocado. Mas como ele mesmo disse:
    – Eu não posso afirma se essas personalidades de fato existe ou se são ivenções.

    É muito conveniente eu ser estúpido, grosseiro e mal educado, me arrepender mais tarde, pedir desculpas. Mais conveniente ainda é dar um nome a isso ou chamar isso de doença.

    • Lilian:

      Dá uma olhadinha no meu blog para conhecer um pouco mais sobre bipolaridade.
      Quanto à sua colocação sobre as multipersonalidades, concordo que há muito teatro no que vemos por aí, porém, a bipolaridade não tem nada a ver com isso, mesmo que a multipersonalidade possa vir a ser uma comorbidade (manifestar junto com a bipolaridade).
      Abraços.

    • Danilo:

      Isso, dê uma olhada no blog da Lilian. Lhe fará muito bem.
      Além do mais, bipolares tem comportamento depressivo na maior parte do tempo (considerando os casos I e II) o que não é algo fácil, nem agradável de fingir. E os períodos eufóricos também podem por em risco a vida deles.
      Ou seja, não é apenas pequenas grosserias e agressividades. É algo sério.

    • Filipe Simões:

      O dia que você começar a acelerar sem motivo e ser pertubado por vozes, ficar uma noite inteira sem dormir e parecer louco e insano, vai entender que falamos a verdade.

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