Um bebê te imitou? Você deve ser confiável
Os bebês normalmente copiam adultos, mas um novo estudo mostra que os pequenos escolhem cuidadosamente quem eles imitam, com base em quão credível eles pensam que o adulto é.
Por exemplo, se um adulto já apresentou comportamento duvidoso ou desonesto no passado, o bebê tem menos probabilidade de imitá-lo.
Os pesquisadores dividiram 60 bebês entre grupos de 13 meses e 16 meses. No primeiro grupo, pessoas “não confiáveis” olharam dentro de um recipiente, enquanto expressavam excitação, e convidaram os bebês para descobrir se a caixa continha um brinquedo ou estava vazia. A caixa estava vazia.
O segundo grupo recebeu uma pessoa “confiável”, então quando os bebês copiaram o comportamento dos adultos entusiasmados e olharam para dentro da caixa, eles encontraram um brinquedo.
Em uma segunda tarefa de imitação, cada bebê observou a mesma pessoa que tinha imitado durante o exercício da caixa. Desta vez, o adulto usou a testa, em vez das mãos, para acender uma luz. Então, observou se a criança copiou seu comportamento.
Os resultados mostraram que 61% das crianças no grupo “confiável” imitaram o comportamento irracional do adulto de utilizar suas testas para acender a luz. Em contraste, apenas 34% das crianças imitaram o adulto não confiável que já os havia enganado durante a tarefa da caixa.
“Isso mostra que eles imitam o comportamento de um adulto confiável”, disse a pesquisadora Ivy Brooker. “Em contraste, o mesmo comportamento realizado por um adulto não confiável é interpretado como irracional ou ineficiente, portanto, não vale a pena imitar”.
As descobertas são consistentes com estudos anteriores que sugerem que os bebês são hábeis em detectar a confiabilidade de um adulto com base em seu comportamento anterior.
Em 2007, pesquisadores da Universidade de Yale, EUA, descobriram que crianças de 10 meses e 6 meses de idade já são capazes de julgar o caráter de uma pessoa e usar essa informação para decidir de quem eles preferem ficar perto.
“Como crianças mais velhas, bebês acompanham a história de um indivíduo de ser preciso ou impreciso e usam essa informação para orientar seu aprendizado”, disse Diane Poulin-Dubois, coautora do estudo. “Especificamente, as crianças optam por não aprender com alguém que eles percebem como não confiável”.[LiveScience]
13 comentários
Isso sem contar o fato do ser humano ter empatia e de os bebês terem os neurônios espelho mais “ativos”.
Nos sabemos de certa forma isso é só observar um bebê ele sempre vive imitando com quem ele convivi ou já teve contanto diário com a pessoa por exemplo você vê uma criança pela primeira fez ela nem te nota,mas basta brincar e a fazer sorri por um minuto e ela começa a lhe segui e te emita como se estive-se falando “oi!confio em você e acho que devo imita-lo”.Acho muito interresante
no fundo essa pesquisa aponta q os bebes tem caracteres morais, pq escolhem aquele q eles ‘pensam’ ser os mais ‘confiaveis’ para copiar e aprender.
talvez nao seja bem por ai, afinal so 61% seguiram a tese dos ‘pesquisadores’. esse é o mal das pesquisas comportamentais, sao so, comportamentais…
a minha sobrinha de 18 meses adora me imitar, e realmente, eu ja ouvi de um estranho que ele me achava um homem em quem podia confiar.gostei dessa materia.concordo com tudo. 🙂
Cara Natasha,
Muito obrigado por essa matéria que para mim foi uma dica, um puxão de orelha e um chamado a responsabilidade.
Fui educador musical formando pela UEMG e hoje sou um formando em engenharia, pois o campo de educação a alguns anos atrás era muito cruel financeiramente falando. Meu primeiro filho nasceu a 20 dias e seu artigo reforça outros conhecimentos adquiridos por mim na pedagogia, psicologia etc.
Um feliz natal e próspero ano novo para voce minha cara.
Mais uma vez muito obrigado.
Os imitados são os que chamam a atenção como o Neimar, o Ronaldo, os heróis, os cantores, as autoridades, os aparecidos, os escandalosos, os coloridos, sejam elas confiáveis ou não.
Que bobagem!!!!!!!!
Não se preocupe Nastasha…quem desdenha quer comprar…Gostei da matéria!
Gostei da matéria. Ela explica que somos influenciados pelo meio e pelas pessoas. Que ninguém nasce babaca. Torna-se depois.
Com paradas gays, com pagodes baixo nível, televisão decadente já pode-se perceber porque muitos estão se identificando de maneiras estranhas e achando tudo normal.
Ao menos ela é “buuunitinha”… Mas é novinha demais (22 anos)
para produzir matérias de peso. Continue tentando Natasha;
acho que vc. tem futuro, vou torcer por vc.
Acho uma experiência que deveria ter uma amostragem maior para que tenha alguma credibilidade por amostragem, para que se possa ter uma postura a favor ou contra.
PCGonçalves
Então eu sou de confiança ;D
Os imitados podem ser confiáveis, agora essa Natassha Romanzotti, deixa a desejar.