Tubarão-cobra é capturado na Austrália

Por , em 24.01.2015

Pela primeira vez na memória local, este tubarão habitante das profundezas do oceano foi capturado em águas ao largo de Victoria, na Austrália. Como ele não tem a carinha mais amigável do mundo, é bastante provável que esse pescador seja muito lembrado pelo feito daqui pra frente.

De acordo com Simon Boag, de uma associação de pesca do país, eles nunca tinham encontrado um pescador que tivesse visto um tubarão desses antes.

Apesar de parecer mais com uma enguia, a espécie é de fato um tubarão. Ou, como é chamado, tubarão-cobra.

O animal vive a cerca de 50 metros de profundidade – vez ou outra chega a ser filmado quase um quilômetro para baixo. Sua preferência por águas profundas significa que raramente é capturado vivo. Mas, como vivemos na era da tecnologia em que tudo pode ser fotografado com a maior facilidade do mundo, essa não é mais uma história de pescador.

Tubarão-cobra é uma ameaça?

Os tubarões sobem até quase 2 metros de comprimento e são ocasionalmente capturados por causa da pesca nas encostas continentais do Pacífico e do Atlântico. O cobra, como você já deve esperar, é classificado como uma espécie ameaçada.

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O espécime que você vê na imagem acima foi capturado a 700 metros (2.297 pés), a uma profundidade máxima em que a pesca de arrastão é permitida na maioria das águas australianas da área.

Para Boag, o tubarão parece ser pré-histórico. Parece até um fóssil vivo. E ele não é o único que acha isso. Os primeiros taxonomistas que encontraram estas criaturas pensaram que elas estavam relacionadas a uma ordem extinta, como os hybodontiformes.

Ainda hoje, o tubarão-cobra é suspeito de ser uma das mais antigas espécies de tubarões que ainda sobrevivem, com pelo menos 95 milhões de anos.

Mas se tudo isso está fazendo com que você esqueça o quão assustador esses bichos podem ser, apenas lembre-se: ele tem 25 linhas com cerca de 300 dentes na boca. Portanto, melhor manter o contato só por foto mesmo.[iflscience]

7 comentários

  • Cesar Grossmann:

    Só que não existem “fósseis vivos”…

    • Tiagö Lima:

      Quando você descobrir que isso é uma figura de linguagem…
      O.O

    • Diogenes Barros:

      Fossil vivo resulta de estudo inicial de registros fósseis sendo classificados como extintos, e só depois sido descobertos – vivos

    • Marcelo Ribeiro:

      Então você tem que assistir “Uma noite no museu”.

    • Cesar Grossmann:

      Xeque-mate. Com certeza o fóssil de “Uma noite no museu” está bem vivo…

  • Patricia Ruiz:

    Devem existir outras espécies das quais não temos conhecimento. Surpreendente!

    • Cesar Grossmann:

      Imagine quantas que nunca conheceremos por que estão se extinguindo mais rápido do que podemos catalogar…

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