Generosidade pode proteger a saúde e prolongar a vida

Por , em 7.02.2013

A velha máxima “é melhor dar do que receber” pode ter um fundo científico: segundo estudo recente feito nos Estados Unidos, pessoas que ajudam os outros têm menos chances de morrer quando lidam com situações altamente estressantes (como doenças, assalto, perda de emprego, dificuldades financeiras ou morte de um familiar).

Durante cinco anos, 846 participantes relataram aos pesquisadores o tempo que haviam passado nos 12 meses anteriores ajudando amigos, vizinhos ou parentes que não viviam com eles – entre os tipos de auxílio prestados estavam tarefas como fazer compras, ajudar a fazer reparos em casa ou cuidar de crianças.

“Quando consideramos idade, saúde e variáveis psicossociais, a regressão de Cox (o mais usado método de análise de sobrevivência) para mortalidade revelou uma interação significativa entre o comportamento de auxiliar, eventos estressantes, morbidade e mortalidade”, explica Michael J. Poulin, da Universidade de Buffalo (EUA).

“Nos cinco anos do estudo, descobrimos que quando lidavam com situações estressantes, aqueles que ajudaram os outros no ano anterior tinham menos chances de morrer do que aqueles que não ajudaram”.

Embora ajudar pensando nos benefícios próprios não seja propriamente “generoso”, o aumento na expectativa de vida (ou, mais precisamente, a redução das chances de morrer por estresse) pode ser um consolo na hora de fazer uma tarefa chata pelo bem do seu vizinho.[Daily Mail UK]

4 comentários

  • José Dimas Lopes DeAzevedo:

    Estamos descobrindo o “AMAI-VOS UNS AOS OUTROS!?

  • Francisco Assis Gurgel Gurgel:

    Generosidade e um ato muito importante na vida de qualquer ser humano quanto mas ele der, de si mesmo sem esperar retorno mas receberá de fontes inesperadas e a bíblia confirma lá em provérbios 11;v,24; um homem da liberalmente e se enriquece, outro retem mas do que é justo e se empobrece, a alma generosa prosperará. e outra que os beneficiados pelas pessoas generosas agradecem a Deus por eles, recomendando cuidados especias portanto, faz sentido a pesquisa

  • Emili Bortolon Dos Santos:

    Pronto. Agora além de certas pessoas ajudarem as outras simplesmente devido ao fato de acharem que um dia irão morar no paraíso eterno, vem essa história de que se elas ajudarem os outros têm menos chances de morrer. E quando as pessoas vão ajudar membros de sua própria espécie simplesmente por ajudar? Por ter o prazer de fazer o bem?

    • Carlos Bueno:

      Certamente esta seria a atitude ideal, Emili: ajudar com o único propósito de querer ajudar. De gostar de ajudar.

      Ouço muitos comentários de voluntários assíduos de que servir ao próximo é tão prazeroso, depois que se começa a exercer com regularidade, que chega a ser viciante. Obviamente este prazer não pode ser percebido se nunca for exercitado. Logo, você não acha que seria interessante motivar aqueles que não praticam a caridade a começar, e assim incentivá-los a ter a oportunidade de sentir este simples prazer em ajudar, sem querer nada em troca, assim como as leis forçam o homem a seguirem suas vidas de forma mais honesta, consequente mostrando, a longo prazo, que a vida honesta é mais prazerosa de se viver? Eu acredito nisso.

      Ainda há vários estágios para passarmos antes de chegarmos neste nível de evolução que você citou, mas estamos no caminho. =)

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