Quais suas chances de encontrar um sádico

Por , em 19.09.2013

Existem mais sádicos por aí do que gostaríamos que houvessem, ou pelo menos é isto que sugere um estudo feito pela Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá) e pela Universidade do Texas em El Paso (EUA).

O estudo foi realizado com 70 estudantes de psicologia, que foram informados de que iriam participar de uma pesquisa sobre “personalidade e tolerância por trabalhos difíceis”. Eles tinham que escolher entre quatro tarefas desagradáveis: matar tatuzinhos, ajudar um pesquisador a matar tatuzinhos, limpar banheiros sujos, ou suportar um banho de gelo.

Aqueles que escolhiam o banho frio ou limpar o banheiro eram dispensados, e a maioria se ofereceu para estas tarefas. Entretanto, 27% se ofereceu para matar os crustáceos, que estavam em copinhos com nomes como Muffin, Ike e Tootsie (nomes “fofos” para os americanos). Outros 27% se ofereceram para ajudar o pesquisador a matar os bichinhos.

Os participantes eram levados a crer que estavam passando Tootsie e seus amiguinhos por um moedor (os pesquisadores juram que nenhum crustáceo foi ferido no experimento) e, como esperado, os alunos que escolheram fazer o “trabalho sujo” eles mesmos eram os que tinham pontuado mais no teste de personalidade em questões onde você dá uma nota sobre a sua concordância com frases como “machucar pessoas é excitante”.

No teste, foram excluídas pessoas que tivessem medo a insetos, então não tinha ninguém “se vingando” – os estudantes que estavam “matando” os tatuzinhos realmente gostavam de matar algo.

Com o estudo, os especialistas sugerem que o sadismo talvez seja mais comum do que pensamos, embora na maior parte dos casos ele não se manifeste na forma do assassino sádico serial, mas de maneiras mais comuns no dia-a-dia. Como, por exemplo, na internet.

E é este o próximo passo da pesquisa: os cientistas planejam expandir o estudo para o contexto do troll online. “A cultura da trolagem é única, na medida em que celebra explicitamente o prazer sádico”, comenta o psicólogo Erin Buckels da Universidade da Colúmbia Britânica.[PopSci]

5 comentários

  • Eduardo Araújo:

    Tanto o sadismo como o masoquismo são socialmente aprendidos; o que determina qual caminho você vai seguir (ficar numa ponta ou outra do chicote), e com qual intensidade, são:
    1) a certa e pequena predeterminação inata (alguns dizem até genética);
    2) o quão cedo você se depara com a primeira das duas situações (quanto antes mais profundamente se fixa, desde que já aja entendimento consciente e abstrato do evento);
    3) o quão prazeroso (ou des) foi o evento.

  • Genioso Irreligioso:

    Sádico; eu?… não sei… apenas dou o que recebo! 🙂

  • Zodd:

    Eu tenho um amigo sádico :l

  • Krypthus:

    Todo mundo e mau, senao o mundo nao estaria assim.

  • Mary Guertena:

    quer dizer nao é errado eu ser um pouco sadica?agora fiquei menos
    preoucupada…

    mas agora o mais estranho dessa materia é ter uma imagem de anime bem no topo.
    poderiam fazer uma pesquisa pra saber quais sao as chances disso acontecer acontecer de novo kkk

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