Estes 10 paradoxos vão fazer você questionar a sua sanidade e a sua própria existência
Ao longo da história, pensadores e filósofos criaram vários paradoxos que não têm solução e servem apenas para nos deixar atordoados com os mistérios do universo e da mente humana. Confia dez deles:
10. Paradoxo do teletransporte
Derek Parfit é um filósofo britânico que estudou a teoria da identidade. Em sua experiência do pensamento do teletransporte, ele questiona o seguinte: se você usar um teletransportador para ir à Marte que copia cada partícula do seu corpo, criando uma réplica exatamente igual a você no seu destino, com sua memória completa, ao mesmo tempo em que destrói o seu eu original, de uma perspectiva em primeira pessoa, você continua a existir ou você morreu?
9. Paradoxo da economia
O paradoxo de John Robertson postula o seguinte: nossa economia é péssima, então faz sentido que todos nós economizemos dinheiro, uma vez que não temos o suficiente para comprar coisas que não precisamos. O problema é que, se todos começarem a economizar dinheiro, a demanda agregada vai começar a cair e a renda vai seguir essa tendência. Nós acabaremos com economias mais baixas. O que fazer?
8. Dilema do bonde
O dilema do bonde é um experimento de pensamento em ética idealizado por Philippa Foot. Um bonde está fora de controle em uma estrada. Em seu caminho, há cinco pessoas amarradas na pista. Felizmente, você pode apertar um botão que encaminhará o bonde para um percurso diferente – mas ali, por desgraça, se encontra outra pessoa também atada. O que você faz? Nada (cinco pessoas morrem, mas você poderia as ter salvado), ou aperta o botão (você salva cinco pessoas, mas mata uma)?
7. Enigma do livre arbítrio
“Sobre a Natureza das Coisas” é um poema didático escrito no século I aC por Tito Lucrécio Caro, no qual ele reflete sobre a realidade do homem em um universo sem deuses. O filósofo romano foi o primeiro a se perguntar: se os átomos em nosso cérebro sempre se comportam previsivelmente, como podemos ter livre arbítrio?
6. Alegoria do homem suspenso
Esse experimento do pensamento foi proposto pelo filósofo Avicena no século 10. Imagine um homem criado em privação sensorial total. Ele não pode ver, ouvir, tocar, cheirar nem sentir gostos. Ele sabe que existe? Avicena crê que sim, o que, para ele, prova a existência de uma alma. Outros filósofos não têm certeza se o homem suspenso saberia que está vivo/existe.
5. Paradoxo do navio de Teseu
O pensador grego Plutarco propôs o seguinte paradoxo: o povo de Atenas mantém o navio de Teseu em bom estado, substituindo cada peça conforme ela se desgasta. Eventualmente, todas são trocadas e não há mais nenhuma peça original no barco. Ainda dá para dizer que esse é o navio de Teseu?
4. Enigma do veneno
Esse paradoxo foi proposto pelo filósofo Gregory Kavka, que estudou a possibilidade da intenção em fazer algo. Se um bilionário dissesse que ia te dar um milhão de reais caso você tivesse a intenção (e somente a intenção) de tomar um veneno que não te mataria, mas apenas te deixaria muito doente por um dia, você aceitaria? O dinheiro estaria na sua conta de manhã, mas você só precisaria tomar o veneno à tarde. Suponhamos que houvesse um método de checar sua intenção – como você já sabe que poderia desistir de tomar o veneno sem perder o dinheiro, como você poderia realmente ter a intenção de tomá-lo?
3. Paradoxo do mentiroso
Esse paradoxo é um enigma sem resposta. Ao tentar resolvê-lo, encontram-se informações que se ligam umas às outras, mas não levam a solução alguma. É o seguinte: se um homem diz “Eu sempre minto”, ele está mentindo ou falando a verdade?
2. Paradoxo do advogado
O paradoxo do advogado foi inventado por Protágoras na Grécia Antiga. É o seguinte: um professor ensina direito a um aluno, sendo que ele só precisa pagar pelas aulas quando ganhar seu primeiro caso em um tribunal. Passado muito tempo, o aluno ainda não ganhou nenhum caso no tribunal, e não pagou o professor, de forma que ele decide processá-lo.
Protágoras argumenta que, se o professor ganhasse o caso, receberia o dinheiro correspondente aos serviços prestados. Se o aluno ganhasse, o professor seria pago da mesma forma, visto que, segundo o contrato original, ele teria ganho o seu primeiro caso.
O aluno, no entanto, argumenta que, se ele ganhasse o caso, então, por decisão do tribunal, não teria que pagar a Protágoras. Se não ganhasse, não teria ganho ainda nenhum caso e não teria que pagar Protágoras do mesmo jeito.
Quem está certo?
1. Suicídio ou assassinato
Don Harper Mills, o ex-presidente da Academia Americana de Ciências Forenses, inventou o seguinte caso ficcional para mostrar as consequências legais de diferentes viradas durante uma investigação:
Se um homem pula de um prédio na intenção de se matar,
mas no meio da queda é morto por uma bala de um revólver,
atirada de um apartamento no qual um marido queria apenas assustar sua esposa com um revólver sem balas,
mas o revólver foi secretamente carregado pelo homem suicida porque ele queria que o marido matasse a esposa,
o caso é um suicídio ou um assassinato? [Cracked]
21 comentários
O que você prefere?
1.Secar gelo
2.Contar degrau escada rolante
3.Pentear macaco
2) É simples é so ele contratar outro advogado. Ele ganha, mas como reu, n~~ao como advogado, quero meus honorarios, pois ganhei a causa.
O cara quis dar um susto na mãe e o suicida colocou a bala na arma pra matar a avó e foi assassinado por ele mesmo enquanto se suicidava…
O 1 é assassinato.
a) O atirador não responde pelo resultado já que foi mero instrumento de quem colocou a bala na arma.
b) Quem colocou a bala na arma responde pelo resultado morte, mas, se leva em conta não de quem morreu, mas sim, quem era o alvo do homicida
Se não me falha a memória, esta pergunta aparece no filme Magnólia.
economizar pre-supõe que vc gasta muito dinheiro e o tem para isso, logo não faz sentido economizar se vc não tem dinheiro!!!
É assassinato por decorrência dos fatos, o velho que atira é uma ferramente do suicida para cometer o ato, que inicia antes do suicídio!!
Bom o teletransporte em sua essência já diz…tele/transporte, e não tele/copia!! ou seja, não faz sentido!!! assim esta resolvido…
O paradoxo do teletransporte é praticamente igual ao do barco…
Outro: um ser onipotente pode criar uma pedra que ele não possa levantar?
No começo você acha que é simples de resolver mas se for para pra pensar um pouco mais da pra ver que o buraco é mais embaixo.
Muito legal este post mas essas historinhas são muito fáceis de resolver Kkkkkk
Caso 6, Jung postula que o homem teria pelo menos uma ideia vaga da realidade, segundo a coletividade histórica da humanidade.
Item 7, Átomos se comportam de forma imprevisível. “Incerteza Quântica”.
Houve alguns que eu resolvi, mas segundo o meu raciocínio e ordem de pensamento, o título não tem nada haver!
Paula, você deveria escrever livros sobre a solução destes paradoxos…
ESSES FILÓSOFOS E PENSADORES SÃO TODOS UMAS ANTAS. NÃO VI NADA DE COMPLEXO NESTES TAIS PARADOXOS.
Ou talvez a sua análise tenha sido rápida demais para você perceber alguma coisa. Ou talvez você realmente seja este ser superior que você parece pensar que é…
Ou você simplesmente é ignorante.
Todo mundo é ignorante em alguma medida, Andrei. Ignorância é ruim, nesta era da informação, mas o pior é a ignorância abraçada e de beijinhos com a arrogância. Quando o cara é só uma gosma de carbono, amoníaco, água e cálcio, e se acha o sujeito mais brilhante do Universo.
Ei, a do paradoxo do suicídio ficou esquisito com aquelas fotos, pois a mulher parece a avó de seu marido. kkkk