15 objetos surpreendentes que podem ser impressos em 3D

Por , em 23.07.2013

Você já deve ter ouvido aquela história de que é possível imprimir sua própria arma numa impressora 3D, mas você sabia que essas máquinas também são capazes de produzir objetos bem mais nobres e menos destrutivos, como um fígado humano ou uma prótese de uma mão?

De esqueletos de dinossauros e fetos de plástico a equipamentos esportivos e biquínis, a impressão 3D veio para revolucionar a sociedade e trazer à vida o útil, o essencial e até mesmo o bizarro. Confira:

15. Partes do corpo humano

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Ainda não podemos imprimir um fígado, mas os cientistas já estão tomando medidas para tornar esse fato possível num futuro próximo.

A empresa Organovo, com sede em San Diego, Califórnia, especializada no desenvolvimento de materiais biológicos impressos em 3D já imprime tecidos hepáticos humanos plenamente funcionais. A empresa acredita que um dia será capaz de usar esse tecido para criar todo um órgão que funcione normalmente.

Os órgãos internos não são as únicas partes do corpo que recebem atenção hoje em dia na tecnologia de impressão em 3D. Pesquisadores da Universidade de Cornell, no estado de Nova York, utilizaram recentemente uma impressora 3D para criar uma orelha humana que pode, um dia, ser implantada em um ser humano.

14. Próteses para pessoas e animais de estimação

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Quem disse que próteses não podem ser bonitas? A empresa Bespoke Innovations, de San Francisco, na Califórnia, foi fundada em 2009 por um cirurgião ortopédico e um designer industrial e atualmente usa impressões em 3D para fazer capas customizadas a fim de adicionar um toque especial ao mundo até então monocromático das próteses.

Além disso, há o projeto “Robohand”, desenvolvido por um homem da África do Sul que perdeu quatro dedos em um acidente de madeira em conjunto com um designer mecânico estadunidense, que permite as pessoas imprimirem sua própria prótese de mão em 3D.

Já existem também próteses impressas em 3D para animais de estimação. Buttercup é um pato que nasceu com uma pata virada para trás. Graças à empresa Nova Copy, o patinho agora tem as duas patas em pleno funcionamento, além da chance de levar uma vida de pato normal.

13. Dinossauros

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Criar uma pata impressa em 3D é possível, mas o que dizer de um esqueleto de dinossauro inteiro? Cientistas da Universidade de Drexel, na Filadélfia, EUA, desenvolveram uma forma de imprimir esqueletos pré-históricos em escala reduzida baseando-se em exames de ossos reais.

Paleontólogos uniram os esqueletos em miniatura com músculos e tendões artificiais, criando robôs dinossauros móveis. Eles usam esses “robossauros” para estudar a maneira como os dinossauros se movimentavam – a pesquisa teria sido impossível usando os ossos em tamanho real de um dinossauro de 80 toneladas.

Biólogos marinhos também usam a impressão em 3D para estudar os peixes de águas profundas, animais arredios e difíceis de serem observados em um laboratório. Réplicas de “peixe-dragão”, um misterioso predador das profundezas dos mares, podem ser impressas e estudadas sem a necessidade de tanques de alta pressão ou escuridão total.

12. Pessoas mortas

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Se os pesquisadores já conseguem imprimir dinossauros, extintos há milhões de anos, isso significa que eles também podem imprimir algumas pessoas mortas, certo?

É nisso que cientistas da Universidade de Loughborough, no Reino Unido, trabalham nesse momento. A tarefa é realizar uma impressão completa em 3D da réplica de um homem morto desde 1485: o rei Ricardo III.

E o nobre britânico não é o único a ser ressuscitado por impressão 3D. Materialise, uma empresa de produção em 3D com sede na Bélgica, já criou um clone em escala real do rei Tut, o jovem faraó que foi mumificado no ano de 1.323 aC.

11. Carne e couro

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Se ossos não te atraem muito, saiba que as impressoras 3D também podem ser capazes de preparar o seu próximo jantar. A empresa Modern Meado está aperfeiçoando seus métodos para impressão de produtos de carne comestível em 3D, assim como couro para consumidor em alta escala. Ao utilizar a tecnologia de bioimpressão, a empresa pretende reduzir os custos ambientais associados à criação, abate e transporte de animais. É esperar para ver.

10. Lanches e fast food

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Não é um comedor de carne? Não se preocupe, há uma refeição 3D impressa no horizonte para você, também. Pesquisadores da NASA e da Universidade de Cornell (entre outras instituições) estão aperfeiçoando a arte de impressão 3D de todos os tipos de alimentos. Moluscos, cookies e gelatina sabor banana estão entre os alimentos que já foram impressas com sucesso.

Outra conquista foi a de Marko Manriquez, um estudante de pós-graduação da Universidade de Nova York, EUA, que desenvolveu recentemente uma impressora 3D chamada de “Burritobot”, que produz burritos encomendados através de um aplicativo próprio para iPhone.

9. Apetrechos para fumar maconha

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Não curtiu a ideia de comer um burrito? Talvez você se empolgue mais com um bong – aquele “purificador” utilizado para fumar maconha. Thingiverse, uma comunidade digital para compartilhamento de projetos em 3D, dispõe atualmente de dezenas de arquivos para bongs, borbulhadores e todas as ferramentas disponíveis no mercado. Os purificadores impressos não estão disponíveis exclusivamente para membros da comunidade digital. Fumantes também pode comprar todos esses apetrechos na loja Shapeways, um mercado virtual de artigos impressos em 3D.

8. Brinquedos sexuais

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Se apetrechos para fumar maconha não são escandalosos o suficiente para você, aqui está uma criação impressa em 3D que realmente fará seu sangue ferver: brinquedinhos sexuais.

O site MakerLove, onde os proprietários de impressoras 3D podem baixar seus projetos preferidos de brinquedos eróticos, é apenas uma das muitas páginas na internet que demonstram o espírito livre da indústria de impressão em 3D.

7. Carros

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A aplicação mais tradicional das impressões 3D é na fabricação de automóveis. Muitas montadoras de carros e motos usam a impressão 3D – também chamado de aditivo ou manufatura digital – para produzir algumas peças de acabamento que eles usam em seus carros.

A novidade, agora, é que as impressoras estão sendo usadas para criar um veículo inteiro: o Urbee, da Kor Ecologic. O carro elétrico, de aparência futurista, foi projetado para usar o mínimo de energia possível e é capaz de rodar 85 quilômetros por litro na estrada. Tanto o interior como o exterior do Urbee é impresso em 3D.

6. Robôs voadores

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Impressões 3D já estão conquistando os céus. A Universidade de Southampton, no Reino Unido, é o lar do primeiro veículo aéreo não tripulado (ou “robô voador”) impresso em 3D.

A nave batizada de Sulsa (“Southampton University Laser Sintered Aircraft”) pode ser montada em 10 minutos após sua impressão e não requer o uso de parafusos ou qualquer outro elemento de fixação tradicional. A Sulsa pode voar em piloto automático ou por controle remoto por cerca de 30 minutos e consegue atingir a velocidade de 145 km/h.

5. Casas

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Você pode não ter a necessidade de ser dono de um veículo aéreo não controlado, mas o que dizer de uma casa imprressa em 3D? O professor da Universidade do Sul da Califórnia, Behrokh Khoshnevis, atualmente trabalha com a NASA para projetar estruturas 3D adequadas para se viver na lua. Porém, sua investigação também inclui casas impressas em 3D aqui na Terra.

Em uma recente palestra, Khoshnevis explicou o processo de utilização de uma impressora 3D gigante, ou uma máquina específica que faça a mistura de concreto necessária para construir uma casa camada por camada. Os investigadores acreditam que este tipo de construção seria mais barata e infinitamente personalizável.

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) também desenvolveram recentemente um material impresso em 3D super-resistente, que um dia esperam que possa ser usado para erguer prédios inteiros.

4. Peças de roupa

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Uma das aplicações mais comuns de fabricação aditiva, até agora, tem sido na indústria da moda. Bolsas, capinhas para celular e joias já são impressas em 3D. A novidade, porém, está em roupas impressas.

O biquíni 3D da grife N12 é composto por discos de nylon mantidos juntos em um padrão semelhante a uma futurista cota de malha – peça de vestuário utilizado em batalhas no passado. O biquíni, que é vendido em partes, está disponível na loja Shapeways.

E qual é o melhor acompanhamento para um biquíni 3D do que um par de óculos de sol impressos? A empresa Make Eyewear vende esses acessórios, que são impressos assim que encomendados.

Para os amantes de sapatos, há uma abundância de opções de impressos, incluindo as belezuras acima, da designer Janne Kyttänen, da marca Freedom of Creation.

3. Máscaras humanas

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Após a fabricação de roupas, uma impressora 3D tem potencial de ir mais além. Com uma pequena ajuda de um sequenciamento de DNA, um artista da cidade de Nova York, EUA, usa uma impressora 3D para criar esculturas assustadoramente realistas de rostos humanos.

A estudante de arte Heather Dewey-Hagborg recolhe pedaços de lixo, como bitucas de cigarro e chicletes, e a partir daí extrai amostras de DNA. Na sequência, envia essas amostras para serem sequenciadas em um laboratório e insere as informações que recebe em um programa de computador que cria uma imagem 3D do rosto do doador anônimo de DNA.

Dewey-Hagborg aperta o botão “imprimir” e voilà: máscaras humanos impressas em 3D. Se você tiver sorte, na próxima vez que jogar um chiclete nas ruas de NY, seu rosto pode virar uma máscara 3D.

2. Fetos

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Se você não quiser a impressão 3D do rosto de um estranho, que tal possuir a cópia do rosto do seu filho antes mesmo de ele nascer?

A Tecnologia Humana 3D é uma empresa de ortopedia aqui mesmo do Brasil que utiliza, como o próprio nome indica, a tecnologia 3D para imprimir réplicas minúsculas de plástico de fetos que ainda estão no útero da mãe. A empresa japonesa Fasotec oferece um produto similar para futuros papais. Curtiu a ideia?

1. Pranchas de surfe

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Um dos benefícios mais aclamados da tecnologia de impressão 3D é sua capacidade de executar projetos customizados a um preço e de uma forma mais acessível do que nunca. Atletas podem ser o grupo que mais se beneficia dessa nova tecnologia.

A empresa Made, sediada em Chicago, EUA, produz cópias em 3D de pranchas “inteligentes” de surfe, windsurf e kitesurf. Os objetos são impressos seguindo as especificidades exatas do usuário. Esses dados são coletados utilizando um microprocessador colocado na prancha que o cliente normalmente utiliza.

Estes microchips coletam informações de como a pessoa se comporta ao surfar e as enviam para um aplicativo de smartphone. O aplicativo organiza estes dados, permitindo que o surfista projete sua prancha de acordo com suas preferências pessoais de estilo e seguindo seu comportamento ao surfar. [Live Science]

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