Aplicativo pretende tornar rede social mais pessoal

Por , em 9.01.2012

Interessado em compartilhar momentos pessoais com um pequeno grupo de amigos ao invés de uma rede grade? O aplicativo Path pode ajudar.

Originalmente criado como uma forma de postar fotos e vídeos para a família e os amigos mais próximos, o aplicativo foi relançado este mês como um “pequeno diário”, que permite aos usuários dividir mais momentos de suas vidas.

“Como o Path é uma rede menor, e é direcionado para aqueles que você ama – os amigos íntimos e família, as pessoas vão compartilhar mais conteúdo íntimo”, afirma o vice-presidente da Path, Matt Van Horn. Ele adiciona que apesar de alguns detalhes da vida parecerem mundanos para as massas, eles podem ganhar outra vida quando compartilhados em conexões mais fechadas.

“Tirar uma foto com sua irmã pode não ser tão interessante em uma rede grade. Mas a sua mãe, que está do outro lado do país, acha isso mágico”, comenta.

O app também aprende os hábitos do usuário e reconhece diferenças de padrões, para enviá-los ao seu “caminho” (path) – o fluxo social visível à conexão de alguém.

Inspirado no antropologista e professor de Oxford, Robin Dunbar, o Path limita o número de conexões em 150 pessoas. Esse é considerado o número limite de relações confiáveis de uma pessoa. A média geral dos usuários do aplicativo é de cinco a dez conexões.

Apesar de o aplicativo ser livre, algumas ações são pagas. Mas a companhia garante que não vai incluir propagandas no site.

“Acreditamos em criar produtos de qualidade que nossos usuários vão querer pagar para ter”, afirma Van Horn.

O Path, que está disponível para o iOS e Android, também integra Twitter, Facebook, Foursquare e Tumblr, permitindo o cruzamento de posts. Aplicativos similares, para criar jornais diários, incluem o Momento e o Day One.

“O Facebook mudou o mundo. As pessoas foram elas mesmas pela primeira vez, colocando seus nomes na internet e se conectando com todos que conheciam”, afirma Horn. “Mas realmente acreditamos que a próxima geração de redes sociais será pessoal”.

[Reuters]

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