Campanha comovente mostra que “Curtir” não é suficiente

Por , em 2.07.2013
Terremoto

“Curtir não está ajudando” é o título de uma campanha publicitária emocionante da agência Publicis de Singapura, criada para a Cingapura Crisis Relief, uma organização de ajuda humanitária cristã comandada por voluntários.

A propaganda exibe imagens reais e chocantes de três catástrofes: enchente, guerra e terremoto. Junto delas, vêm os polegares para cima que imitam o botão “Like”, ou “Curtir”, da rede social Facebook.

A ideia do anúncio é simples, mas ousada: mostrar que as coisas virtuais não contam na vida real e até mesmo um bilhão de “Curtir” no Facebook não vai ajudar aqueles que enfrentam tais crises em suas vidas cotidianas.

Compartilhar e curtir imagens na rede pode lhe render um iPod se você tiver sorte, mas não vai impedir a pobreza, a falta de moradia e o colapso econômico e cultural que são causados por guerras e desastres naturais. A campanha pede ação com seu slogan “Seja um voluntário. Mude uma vida”.

Proclamada como uma das campanhas mais poderosas e comoventes do ano, “Curtir não é ajudar” ou “Curtir não está ajudando” (“Liking isn’t Helping”, no original) ganhou um Leão de Ouro na categoria de Imprensa no Festival de Cannes.

Confira abaixo as imagens da campanha:

Enchente

Enchente

Guerra

Guerra

Terremoto

Terremoto

Agência: Publicis, Singapura
Criação: Erik Vervroegen, Ajay Thrivikraman, Kris Ng
Copywriter: Dunstan Lee
Arte: Tan Zi Wei, Chua Xiu Lu
Fotografia: Sebastian Siah
Produção: Lynn Cheng
Atendimento: Khoo Kai Qi
Créditos: Wishing Well[BoredPanda]

3 comentários

  • Felipe Jose da Silva:

    E tem uns idiotas que pensam que a cada curtida, o facebook doa um centavo…

  • Clauton Leal:

    Realmente não ajuda em nada, e algumas pessoas ainda acham que ajuda, lamentável. O mais cômico é ver algum post similar ao gênero e ver várias “curtidas” já que o botão “curtir” foi feito para outra coisa. Lembro logo antes da explosão do facebook o botão curtir era todo cobiçado, hoje em dia perdeu totalmente a graça.

  • Aryane Rodrigues:

    Compartilhar e curtir imagens na rede pode lhe render um iPod se você tiver sorte, mas não vai impedir a pobreza, a falta de moradia e o colapso econômico e cultural que são causados por guerras e desastres naturais

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