Cérebro de quem joga videogame é diferente

Por , em 20.11.2011

O cérebro de quem joga games de computador regularmente é diferente dos de quem joga com pouca frequência. Um novo estudo realizado com adolescentes mostrou que a ativação do sentimento de recompensa no cérebro, que está envolvida com o vício, foi maior em jogadores frequentes.

Ainda sim, ainda não é possível afirmar que os jogos trazem diferenças ao cérebro, que podem tornar as pessoas mais susceptíveis a se viciar. Especialistas dizem que mais estudos são necessários para que os pais e adolescentes tirem suas conclusões. Afinal, jogos de computador têm sido associados a uma gama de efeitos positivos e negativos, desde vícios até melhoras no raciocínio.

Um grupo de pesquisadores investigou se os jogos poderiam mudar a estrutura cerebral. Eles classificaram 154 jovens de 14 anos pelo número de horas jogadas em uma semana. Os que jogam por mais de nove horas foram classificados como jogadores frequentes, e nenhum foi classificado como viciado.

Os cérebros dos jogadores regulares apresentaram maiores corpos estriados, a parte do cérebro responsável pelo sentimento de recompensa. De acordo com os pesquisadores, essa região é normalmente ativada quando as pessoas antecipam efeitos positivos ou sentimentos de prazer, como quando ganham dinheiro, boa comida ou no sexo. Essa região também tem sido relacionada com a dependência de drogas.

Uma importante pergunta que este estudo ainda não resolveu, entretanto, é se a diferença estrutural no cérebro é uma alteração causada pelos jogos frequentes, ou se essas são diferenças individuais nas pessoas que são naturalmente mais dispostas a jogar.

Em usuários de drogas, provavelmente é uma combinação dessas duas coisas – a longo prazo, o uso de drogas afeta o cérebro, assim como algumas pessoas são mais suscetíveis ao vício.

Os pesquisadores vão agora pedir que adultos que nunca usaram jogos de computador comecem a jogar para investigar se ele tem algum efeito sobre o cérebro. [BBC]

18 comentários

  • Genioso Irreligioso:

    Desde meus 12 anos(23 anos atrás) larguei mão de video-games; nunca peguei num PlayStation embora até haja um aqui em casa(do meu irmão); jogos p/ Android só me cativam por uma semana ou duas; jogos mesmo; só damas ou tetris online… será que sou “normal”??? =P

  • Camila Fonseca:

    Olá Galera!!!
    Estou Novamente precisando de pessoas Usuárias de Games( qualquer game) para fazer Pesquisa …
    Entrem Neste Link http://www.dbcomp.com.br/pesquisa.html e responda algumas Perquntas para os 100 primeiros mandarei Brindes da ST……OCK cAR …. não esqueçam de colocar o nome CAMILA lado do seu entre “aspas”…. Até mais Galerinha… 🙂
    DBComp – Marketing de Relacionamento e Sistemas da Informação
    http://www.dbcomp.com.brVer mais
    DBComp – Marketing de Relacionamento e Sistemas da Informação
    http://www.dbcomp.com.brVer mais
    DBComp – Marketing de Relacionamento e Sistemas da Informação
    http://www.dbcomp.com.br

  • leonardo:

    na minha opinião o videogame é só um passa tempo e um modo de vc relaxar depois do trabalho, responsabilidades e etc… ,mais eu concerteza prefiro jogar futebol com meus amigos do que ficar 3 h jogando videogame

  • Giliandro:

    Se os jogos aumentam o raciocinio nao sei, mas que jogos online nos ajudam a aprender como trabalhar em equipe isso é certo.

  • jops:

    prova q o mundo virtual ta melhor q o nosso!

    • Rafael:

      sempre né

  • Karlloz:

    no futuro proximo quem não jogou os
    gamers, não tera a capacidade e abilidade
    de opera as novidades…

    • João Paulo:

      concordo plenamente

  • LUCILIO:

    estimula o raciocinio etc. porem torna-se antsocial, perde o interesse
    nos estudo, na vida real…

    • Álvaro:

      Não fala bobagem. A maior ignorância de uma pessoa é falar sobre aquilo que ela não sabe.

  • Gui Melo:

    Você não vê gamers rebolando até o chão ao som de funk, você não vê gamers gastando o salário todo em baladas e cerveja, você não vê gamers que não saibam falar outras linguas. Agora se é saudável ou não você decide. Pra mim é, dou graças a Deus por não fazer parte dessa massa de mediocridade.

    • Amanda:

      Mas você vê gamers deixando seu filho bebê morrendo de inanição e também vê gamers vendendo seus filhos pra manter seu vício em jogo.

    • Álvaro:

      essas ações que vc citou, pessoas que não jogam também as cometem.

    • —:

      eu não vi gamers vendendo filhos
      eu vi UM casal que vendeu os filhos

    • Gui Melo:

      Ah sim, mas não vamos generalizar bandidos também jogam video game, isso não significa que os gamers são assim, nós somos meio tronxos da cabeça maass nda d mais ahhaha.

    • curioso:

      Viva o SNES!

  • Nik:

    Pelo menos para mim essa maior “ativação do sentimento de recompensa” é óbvia, já que todo jogo é feito para ser completado por mais difícil que pareça, sendo que as recompensas geralmente surgem em períodos MUITO CURTOS de tempo (de 5 em 5 min, ao contrário da vida), justamente para que não enjoe. o_o’

  • Asdrubal:

    Sem dúvida que a utilização de jogos estimula o raciocínio, principalmente os de estratégia. É preciso ter maior atenção aos jogos de disparo, apesar de criar postura de equipa, em excesso pode aumentar agressividade na pessoa e vício.

    Um à parte no segundo parágrafo:
    “Ainda sim, ainda não é possível afirmar…” será que é “Ainda assim, não é possível afirmar…”?

Deixe seu comentário!