“Charme feminino” pode ajudar na carreira, mas gera desconfiança
Aqui vai um alerta para aquelas moças que usam (voluntariamente ou não) seu charme para criar uma boa imagem no ambiente de trabalho: a tática pode atrair a simpatia dos colegas, mas ao mesmo tempo pode fazer com que sejam vistas como menos confiáveis.
A conclusão veio de dois estudos feitos recentemente por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Bekerley (EUA). Eles analisaram como o “flerte” (entendido como “atitude carinhosa, provocante, porém não necessariamente com intuito sexual”) pode interferir em negociações profissionais e no ambiente corporativo em geral.
“Embora flertar possa tornar uma mulher mais agradável, negociadoras que o fizeram foram julgadas como menos autênticas do que aquelas que não usaram esse recurso”, conta a pesquisadora Laura Kray, líder da equipe.
No primeiro estudo, 79 estudantes de pós-graduação (sendo 50 homens e 29 mulheres) opinaram sobre a eficácia de dez características pessoais em uma negociação – como honestidade, tendência a manipular e capacidade de ouvir. No final, a habilidade de flertar foi considerada a menos efetiva, junto com algumas características relacionadas a ela (como beleza física e postura “leve”).
No segundo, feito com 77 estudantes (desta vez, 51 mulheres e 26 homens), os participantes assistiram a diversos vídeos de negociações, nos quais um ator (ou atriz) falava diretamente para a câmera, simulando um diálogo com o espectador. Em cada vídeo, a pessoa seguia um roteiro, que poderia demandar uma postura séria ou “charmosa”.
Aqueles que “flertavam” com o espectador eram vistos como menos autênticos, porém, no caso das atrizes, mais agradáveis do que aqueles que mantinham uma postura mais séria. O roteiro de “flerte”, vale dizer, incluía sorrir, inclinar-se para frente, tocar os próprios cabelos e o rosto e usar um tom de voz leve, com certo ar de brincadeira.
Alguma leitora se identificou?[Daily Mail UK]
3 comentários
Mulheres bonitas se prevalessem das características físicas para se darem bem no trabalho. Nossa! que descoberta!!
Que pena!
É ruim olhar para uma mulher e ver outro “homem” com quem deveremos competir.
Legal o artigo.