Conheça o menor planeta alienígena encontrado
Orbitando a estrela Kepler-37 (que tem aproximadamente 75% do tamanho do sol) está o “pequeno” planeta Kepler-37b, que é menor do que Mercúrio, o menor planeta do nosso sistema solar.
Pouco maior do que a lua, Kepler-37b tem uma órbita de apenas 13 dias e é o menor exoplaneta (planeta que se encontra fora do sistema solar) já encontrado.
Dois atributos da estrela Kepler-37 facilitaram a vida dos cientistas: ela tem poucas manchas solares e é relativamente brilhante quando comparada à Kepler-37b, o que ajudou a encontrar o planeta – a “sombra” que ele faz ao passar pela estrela foi detectada pela sonda espacial Kepler.
Além Kepler-37b, também foram encontrados outros dois exoplanetas, Kepler-37c e Kepler-37d, que orbitam uma estrela localizada a cerca de 215 anos-luz da Terra.
Sem vida (provavelmente)
Os três, a princípio, são inabitáveis: Kepler-37b e Kepler-37c têm órbitas muito próximas de suas estrelas, o que faz com que suas superfícies tenham temperaturas insuportáveis (a de Kepler-37b, por exemplo, é de aproximadamente 427°C); já o Kepler-37d é, de acordo com os pesquisadores responsáveis pelo estudo, provavelmente um planeta gasoso, não rochoso, devido ao seu tamanho (cerca de duas vezes maior que a Terra). Contudo, ainda são necessárias mais investigações para saber as condições dos planetas (se há ou houve atmosfera e água líquida por lá, por exemplo).
A produtiva sonda espacial Kepler
Lançada em Março de 2009, a sonda Kepler já encontrou mais de 2.740 possíveis “planetas alienígenas” até agora. Destes, apenas 114 já foram confirmados como planetas, mas estima-se que 90% também serão. Para encontrá-los, a sonda busca “manchas” em estrelas causadas pela passagem periódica desses planetas.[LiveScience]
4 comentários
As técnicas usadas hoje para a detecção de exo-planetas são verdadeiras proezas tecnológicas. Mas, mesmo assim, estas técnicas são ainda extremamente limitadas.
Uma das técnicas é capturar o transito do planeta pelo disco da estrela. Isso requer um perfeito alinhamento entre a Terra o planeta e a estrela, e logicamente a imensa maioria dos planetas não estão alinhados. Alem disso para é preciso que o planeta passe no minimo DUAS vezes pela disco da estrela e isso é bem dificil… È só pensar quantas vezes vimos o trânito de Venus sobre o Sol para ter uma idéia. E, se o planeta estiver a uma distânia orbital igual a de Jupiter ele levará mais de 11 anos para passar a segunda vez e por consequencia o processo de COMPROVAÇAO levará no minimo 11 anos… Um planeta com uma órbita semelhante a Urano levaria 84 anos para ser confirmado por esse técnica..
As outras duas técnicas baseiam-se nos desolcamentos da estrela causados pelo “puxão gravitacional dos planetas enquanto eles orbitam a estrala. Ou usa-se efeito Doppler para medie a aproximação e afatstamento da estrela e ótica de alta precisao para medir os deslocamentos laterais. Porém planetas grandes e proximos são facilmente detectáveis, mas planetas distantes e pequenos são indetectaveis. E também nesse caso, é necessário esperar no minimo duas órbitas completas para CONFIRMAR algum planeta e isso pode levar décadas.
Enfim, se mesmo com essas limitaçoes das técnicas hoje utilizadas está sendo possivel detectar milhares de planetas em um pedacinho que da Via Lactea, imagina a imensa quantiade de planetas que devem de fato existir.
Eu não sei a que distancia está o Exo-planeta mais distante que já foi detectado. Mas certamente está a menos de mil anos luz. Isso é quase nada quando comparado ao tamanho da Via Láctea
so falta o toque final do homem para construir planetas abitáveis. basta seguir a os princípios da formação do nosso. massa planetária etc..om resto orbita no universo a nossa espera .
Será muito legal quando estes telescópios conseguirem registrar imagens mais próximas e precisas destes exoplanetas, uma simples foto próxima e real já terá um imenso valor! Pelo menos por enquanto já podemos confirmar e especular algo destes distantes astros.
O bizarro, hoje nem tanto já que a maioria dos sistemas solares encontrados são diferentes do nosso, é que todas as órbitas desses companheiros de sistema são inferiores a órbita de Mercúrio, ou seja, um Sistema planetário bem compacto. O b é menor que Mercúrio, o c está entre o tamanho de Marte e o de Vênus e o d é maior que a Terra, uma superterra ou talvez um subgigante gasoso.
Imagem interessante que ilustra os planetas:
http://astropt.org/blog/wp-content/uploads/2013/02/Kepler37.jpg
fonte: astroPT
Obs: A maioria dos sistemas descobertos pelo Kepler são compactos como esse.